quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Fidelidade familiar, infidelidade partidária

Ouvi hoje, em uma das rádios de Manaus, que a deputada Alessandra Campelo (PC do B), eleita com quase 26 mil votos, poderá sofrer processo interno, no partido. De acordo com um dos radialistas do programa matinal de notícias, Campelo, que é cunhada do deputado federal eleito, Hissa Abrahão (PPS), teve seu nome associado aos cartazes de Abrahão, no interior do Estado. Por conta disso, e de acordo com o Estatuto do PC do B, teria cometido "infidelidade partidária". É no mínimo curioso que um candidato a deputado federal, ao demonstrar fidelidade familiar, peça votos, também, para a cunhada e isso seja, na outra ponta, considerado infidelidade. Uma ato de fidelidade, por mais paradoxal que seja, pode, no limite, gerar a perda de uma mandato sob a acusação de infidelidade. Vá entender!


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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Melo sabia que estava com a eleição ganha

No dia 17 deste mês, aqui neste mesmo espaço, vaticinei: "Melo vence com 61% dos votos". O resultado final foi José Melo (PROS), com 55,5% dos votos válidos contra 44.4% de Eduardo Braga (PMDB). Os números por mim apresentados com 9 dias de antecedência certamente sofreriam mudança mínimas não fosse, no domingo, dia 18 as denúncias publicadas pela Revista Veja On-line, dando conta de que teria havido um acordo entre os traficantes da Família do Norte e a cúpula da Segurança do Amazonas em troca de votos par a reeleição do Governador. Da pesquisa até o dia da eleição, Melo perdeu quase seis pontos percentuais. Ainda assim, já entrou no segundo turno com a eleição ganha. Os empresários que acompanharam, passo a passo, a marcha das pesquisas, de um Instituto contratado por eles, já sabiam que Melo estava com a eleição ganha. O governador reeleito, inclusive, ao deixar de comparecer aos debates, pelo jeito, também fora informado pelos mesmos empresários que monitoravam. Pesquisa bem-feita, ao que parece, erra pouco.


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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O país dos corruptos enrustidos

O fato de votar no Partido dos Trabalhadores (PT) não me faz corrupto, desonesto ou defensor da corrupção. A decisão de votar ou não em um partido, em um projeto de Governo é muito mais complexa e profunda do que as mentes rasas imaginam ser. Não é uma questão de fé: jamais envolve Deus ou Jesus. Este ano, pelo menos para mim, foi uma decisão das mais difíceis. E uma das análises que fiz foi baseada em uma convicção:" Todas as vezes que alguém se autoelogia demais, se vende como o mais honesto do mundo, desconfio que se trata de um corrupto enrustido!" Isso porque, também por convicção, creio que não há ser humano perfeito. Logo, não se pode cobrar perfeição de ninguém. Ainda mais quando PT e PSDB, no item corrupção, cravam empate. E até bíblico, embora não goste de recorrer à religião quando se trata de política, "aquele que não tem pecado, que atire a primeira pedra. Recebi a seguinte imagem (veja foto abaixo) há pouco. Talvez seja interessante, a partir dela, fazermos nossa reflexão de cada dia. Talvez estejamos diante de um País de corruptos que, nas eleições, pregam a "pureza ética."



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domingo, 26 de outubro de 2014

O PSDB mostra sua verdadeira cara

Ao final das eleições fiz um balanço: por que, votei mesmo no PT? Uma amiga, no Facebook, disse-me:"Professor, acompanho suas postagens há tempos e jurava que o senhor votava no PSDB". Ela, certamente, se referia às críticas contumazes que sempre fiz à corrupção, ao aparelhamento do Estado e à dificuldade que o PT tem em admitir a corrupção nas suas hostes e cortar na carne para dar o exemplo ao Pais. Pensei, pesei muito e vi que este não poderia ser o único critério a levar em conta para decidir meu voto. O País mudou sim, do ponto de vista social e do respeito às minorias. E mudou para melhor. Como a corrupção era um traço intrínseco ao PT e ao PSDB, pois sei bem como eles compraram a reeleição do FHC e iniciaram ali o que, longos anos depois, receberia o nome de Mensalão, não podia eliminar o PT por corrupção. Deu empate. Só me restava comparar a forma como os dois partidos olham para o Brasil e para os brasileiros. Aí o PT ganhou com folga. Ainda assim, durante a campanha, militantes do PSDB e o próprio candidato, Aécio Neves, me fizeram crer, por alguns momentos, que tinham mudado. Tudo mentira. Bastou sair o resultado das eleições para mostrarem a verdadeira cara do PSDB. Romeu Tuma Jr propôs, no Facebook, a divisão do Brasil entre os que votaram em Aécio e os que votaram em Dilma. O coronel Paulo Telhada, vereador do PSDB de São Paulo foi mais longe e refinou a proposta de Tuma:"Porque devemos nos submeter a esse governo escolhido pelo norte e Nordeste?" Agora meus leitores e leitoras entendem o porquê de eu não votar no PSDB? Somemos a isso os ataques odiosos e preconceituosos aos pobres, aos nordestinos, aos adversários e aos negros após a derrota. O PSDB mostrou a verdadeira cara e me deixou muito mais leve e menos culpado por ter votado no PT.


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sábado, 25 de outubro de 2014

A imbecilidade de quem não quer ver

Meu professor Geraldo Luciano Toledo, no mestrado que fiz na Faculdade de Economia Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) ilustrou uma aula sobre oportunidades de negócios com a seguinte estória:"dois vendedores de sandálias foram mandados para uma ilha deserta. O primeiro retornou à empresa e disse que ali o produto estava fadado ao fracasso. Todos andavam descalços e ele não conseguiria vender nenhuma sandália. O segundo voltou e disse que estavam diante de uma excelente oportunidade de negócios pois ninguém na Ilha usava sandálias." Lembrei-me da história logo após fazer a seguinte postagem no Facebook:"Capitalista que quer todos os seus vizinhos miseráveis só pode ser um imbecil. No jogo do capitalismo inteligente, investir nos vizinhos mais pobres é criar condições para que eles sejam futuros consumidores dos nossos produtos. Criar novos mercados reduz a dependência em relação às grandes potências. Até um analfabeto em economia sabe disso!" Isso porque o PSDB e seus militantes virtuais vivem criticando os empréstimos brasileiros à Cuba e à Venezuela. Quem pratica o jogo inteligente do capitalismo faz o que o Brasil fez. E sabem porque o governo brasileiro faz isso? Porque sabe que as ditaduras da Venezuela e de Cuba estão com os dias contados. E serão parceiros comerciais de quem os deixou à míngua ou de quem os ajudou? Só não vê quem é muito imbecil ou não quer ver.


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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O nojento determinismo eleiçoeiro

Ontem, eu e minha mãe conversávamos sobre o comportamento dos jovens de hoje em dia, e ela, baseada no velho chavão "pau que nasce torto morre torto" argumentava que os jovens que estavam no crime e nas drogas "não tinha mais jeito". Retoquei que não acreditava no ditado. Disse a ela que o pau que nasce torto a gente coloca uma escorra. E dependendo do tempo que a escorra permaneça, a correção é para sempre. É muito simples: se errar é humano, todo ser humano merece uma chance de corrigir seus erros ao longo da vida. Então me veio à mente o nojento determinismo eleiçoeiro que centra os discursos nos deslizes cometidos pelo candidato do PSDB, Aécio Neves, na juventude. Para quem não sabe, Barak Obama também deu suas "cheiradinhas" na juventude. E isso não o desqualificou como presidente dos Estados Unidos da América. Quando Dilma Rousseff (PT) participou das "brigadas terroristas", o fez por acreditar em uma ideia: a defesa da liberdade. Não sejamos cínicos, por favor! Não temos o direito de misturar questões pessoas com capacidade política e administrativa de dirigir um País. O discurso de centrar na vida pessoal dos candidatos ou nos deslizes na juventude é nojento. Carregado de cinismo e hipocrisia. Que esses não sejam os critérios que usaremos para decidir em quem votar no domingo.


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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A guerra mais que suja na Internet

Depois da matéria publicada pela revista Veja Online com acusações, gravadas e tudo, de que a cúpula da segurança pública do Governo do Estado do Amazonas negociou com a Família do Norte, Aparecem denúncias de que "uma quadrilha contratada por Eduardo Braga é presa". Já começo a ficar até com medo de voltar para Manaus. O que deveria ser uma eleição, pelo jeito, passou a ser uma disputa por quem mais tem capacidade de acusar o outro de quadrilheiro. O que mais me incomoda é que um dos dois governará o Amazonas nos próximos quatro anos. Quem, afinal, fala a verdade? E se os lados tiverem razão? Haveremos de ser obrigados a votar em um dos dois? É triste a opção que temos de fazer.


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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O desgaste dos irmãos Viana

Quer queiramos, quer não, é quase impossível um grupo ou partido permanecer no poder por longos anos sem que haja um desgaste natural. E isso ficou claramente demonstrado no fato de a eleição no Acre ficar para o segundo turno. Por muito pouco, algo em torno de 0,25%, não foi decidida logo no primeiro turno. E,a gora, o que se vê, é a Frente Popular do Acre (FPA) "correndo da sala para a cozinha" a fim de não perder o Governo do Estado. Márcio Bittar (PSDB), por mais que não encarne tanto o sentimento de mudança, como Aécio Neves, no campo federal, tem provocado dores de cabeça na cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) no Acre. Ao que parece, o desgaste de longos anos no poder dos irmãos Viana fará com que a disputa entre Márcio Bittar (PSDB) e Tião Viana (PT) seja ferrenha no domingo.


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terça-feira, 21 de outubro de 2014

A nossa endêmica corrupção

No último domingo, ao chegar para comprar um frango assado em um dos famosos pontos de venda de Manaus, à avenida Mário Ypiranga, antiga Recife, presenciei o quanto a corrupção é endêmica neste País. Agentes de trânsito tentavam "organizar" a bagunça generalizada em frente ao comércio. Bastava um deles "dar as costas" e dezenas de pessoas estacionavam no local proibido. Pensei:"Como cobrar honestidade dos políticos se é comum a prática de pequenos delitos e de corrupção?". O pouco tempo de permanência no local me fez concluir uma coisa:"sem vigilância, todos somos desonestos até que se prove o contrário". Mas o pior estava por vir. Depois de vencer a fila quilométrica de pagamento, era preciso enfrentar o calor e mais uma fila enorme para retirar o pedido. Tudo corria bem até que "monte de músculos enfeitado de tatuagens de pé à ponta" cutuca um colega dele que acabara de pagar e toma da mão dele o pedido, ou seja, "furou a fila". Em menos de 20min, mais um ato explícito da corrupção diária que aceitamos como se fosse natural. Uma das pessoas que viu a cena não aceitou. Tomou satisfações e foi agredida verbalmente pelo "monte de músculos". Ao que parece, não ser corrupto é careta e ainda torna a pessoa chata.


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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A corrida cega das baratas sem cabeças

Após as denúncias publicadas hoje pela Revista VEJA sobre as relações para lá de perigosas da alta cúpula da Segurança do Amazonas com o alto comando do tráfico de drogas no Estado, fico a imaginar a cena: deputados e prefeitos do interior que já tinham deixado de fazer campanha para Eduardo Braga (PMDB) "querendo voltar ao lar". Dos aliados, todos vimos, só Alessandra Campelo (PC do B) e Hissa Abrahão (PPS) foram solidários. Os demais, os silenciaram ou, na calada da noite, já estavam no outro time. A imagem que me veio à cabeça eram baratas sem cabeças, portanto, cegas, com sacas e sacas de milho para já chegarem aos pés do comandante de joelho no milho. Deve ser a mais hilária das imagens.


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domingo, 19 de outubro de 2014

Políticos ajoelhados no milho

Pela brilhante performance no primeiro turno, quando fez "José Melo e Eduardo Braga se ajoelharem no milho", o candidato do PSB ao Governo do Estado, Marcelo Ramos, é um nome com chances de assumir a Secretário de Estado da Agricultura. Principalmente porque pôs o milho como uma das grandes opções para a Agricultura do Estado. Desde o resultado do primeiro turno, o que tem de prefeito e deputado de joelhos, em frente ao governador José Melo (PROS) e ao senador eleito, Omar Aziz (PSD), de acordo com informações de bastidores, não está escrito em nenhum manual de agricultura familiar ou industrial. Dizem que há uma debandada da turma dos que apoiaram Eduardo Braga (PMDB) no primeiro turno. E, ao que parece, é uma turma tão sem caráter que já chega como a saca de milho no chão, como se pedisse perdão e, por se ajoelhar, expiasse o pecado de não ter apoiado a turma que, agora, parece com tendência de vencer. Esse tipo de pessoa é capaz de voltar correndo para Braga, as tendências de votos mudarem, e também chegarem de joelhos. Haja milho para os arrependidos, qualquer seja o resultado.


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sábado, 18 de outubro de 2014

As grosseiras montagens na Internet

Vi em um desses vídeos que são distribuídos na Internet, partes do último debate entre os candidatos à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Roussef (PT). Fora grosseiramente editado para tentar demonstrar que a presidente Dilma Rousseff havia passado mal em função de uma reposta do candidato tucano. O mais contraditório disso tudo é que Aécio, no trecho editado, em uma das falas, reclama veementemente a dizer que Rousseff mente e manipula informações. O vídeo no qual o candidato reclama é uma manipulação grosseira. Dilma Rousseff passou mal sim. Mas, depois de terminado o debate. E não imediatamente após a fala de Aécio Neves como o vídeo da Internet tenta fazer crer.


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Melo vence com 61% dos votos

Visitei meu "Oráculo de Delfos" de novo e, as mesmas fontes que indicavam um empate de 44% a 44% no primeiro turno entre Eduardo Braga (PMDB) e José Melo (PROS), resultado que acertaram praticamente na mosca, indicam que, no segundo turno, José Melo ganha as eleições com 61% dos votos válidos contra 39% de Eduardo Braga. Não sei se se pode confiar cegamente porque o mesmo Oráculo indicava uma vitória acachapante de Reizo Castelo Branco como o mais votado, porém, ele não foi nem eleito. O certo é que, para iniciar o segundo turno com a estratégia de não comparecer aos debates, certamente, é coisa de quem tem números seguros de uma vitória garantida. E com folga. Talvez o Oráculo ao qual recorri acerte, de novo, o resultado do segundo turno.

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OBS: Post do dia 17/10/2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

PT e PSDB se ajoelham no milho

Agora a coisa pareceu que passou a cheirar mal duplamente: o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, revelou que o então presidente do PSDB, Sérgio Guerra, recebera propina para ajudar a barrar uma CPI contra a Petrobrás. Com o filósofo contemporâneo Marcelo Ramos, candidato do PSB ao Governo do Amazonas, PT e PSDB agora terão de "ajoelhar no milho". O que esse tipo de denúncia, vazia ou não, tem de podre é o fato de alguém resolver abrir a boca, em alguns casos, sem provas, e achincalhar a vida das outras pessoas. Pior ainda quando o acusado é uma pessoa que, por estar morta, não pode mais se defender. Talvez, agora, com os joelhos doídos pelo milho, os dois partidos repensem centrar a campanha apenas em denúncias ainda não comprovadas.


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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A ausência de qualidade dos candidatos

Cada vez que leio as postagens nas mídias digitais, principalmente Twitter e Facebook, referentes aos candidatos, tanto ao Governo do Estado quanto à Presidência da República, fico com a impressão que estamos diante de uma catástrofe: teremos de escolher entre as duas piores figuras públicas do País ou do Estado. Não é possível que Eduardo Braga (PMDB) e José Melo (PROS) sejam desprovidos de um grão de qualidade? Será que os dois vieram das profundezas do inferno? E Dilma Rousseff e Aécio Neves? São os dois maiores vilões da vida pública brasileira? Ou estamos diante de uma campanha difamatória de ambas as partes, ou, sinceramente, fizemos duas péssimas escolhas para a disputa do segundo turno. Não seria mais interessante se fizéssemos nossas escolhas baseadas nas qualidades dos candidatos?


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Verdades e mentiras na Internet

Está quase impossível distinguir o que é verdade e o que é mentira, atualmente, na Internet. O fundador do Facebook, Marck Suckerbrerg, por exemplo, nem de longe sabe o que estão a fazer na "sua" rede social aqui no Brasil, durante a campanha política de 2014. Tanto no nível estadual quanto federal grassam aleivosias e mentiras. Fotos manipuladas, vídeos, postagens e perfis pipocam de todos os lados com injúrias, calúnias e difamações de toda sorte. Ao que tudo indica, daqui para a frente terei dúvidas sobre o que for verdade e duvidarei, ainda mais, do que, no futuro, comprovadamente for mentira.

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OBS: Post do dia 14/10/2014

terça-feira, 14 de outubro de 2014

A postura pragmática de José Melo

O candidato à reeleição ao Governo do Estado do Amazonas, José Melo (PROS), assumiu uma postura pragmática, implementada com muito sucesso por Amazonino Mendes nos áureos tempos, de não comparecer aos debates. É pragmática porque, com as alianças que costurou e as possíveis transferências de votos, só perde as eleições se um desastre vier a ocorrer. E, quem sabe, o receio da equipe de Comunicação da campanha dele, seja de que o desastre possa ocorrer justamente se o candidato comparecer aos debates. Há, porém, um lado arriscado nesta postura: como a folga não é tão confortável, caso o opositor, Eduardo Braga, consiga convencer a população de Melo não aparece porque tem medo do debate, a estratégia pode se voltar contra o candidato que está à frente nas intenções de votos.

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OBS: Post do dia 13/10/2014

domingo, 12 de outubro de 2014

Dois azarões na ponta

Confesso, e tenho de fazer uma mea culpa pública em relação ao candidato José Melo (PROS). Tanto eu, quanto, certamente, o senador Eduardo Braga (PMDB), que o enfrenta dia 26 no segundo turno, achávamos que Melo era uma figura decorativa na disputa. Com jeito e muito trabalho de bastidores, coisa que aprendeu a fazer nos anos e anos que literalmente serviu, de Gilberto Mestrinho a Braga, o governador quase bate o todo-poderoso Eduardo Braga no primeiro turno e, agora, é o virtual governador do Amazonas: espera apenas a confirmação da tendência para dirigir o Estado nos próximos quatro anos. Com Aécio Neves, candidato do PSDB à Presidência da República aconteceu a mesma coisa. De tão desprestigiado que estava entre os próprios companheiros de partido e aliados, Neves não conseguiu nem quem quisesse ser candidato a vice na chapa por ele encabeçada. Teve de buscar uma solução caseira: Aloysio Nunes. No dia 26 de outubro pode acontecer algo inédito nos últimos 20 anos na história da República: uma chapa puro-sangue vencer uma eleição presidencial. Nem o mais otimista e crente dos pessedebistas imaginava que isso ocorreria. Em política, ao que tudo indica, não se deve confiar nem no seu mais próximo aliado, muito menos no eleitor. Na hora ele manda o recado: o voto é meu, não teu! Quem se considera dono dos votos dos eleitores, por soberba, pode ser surpreendido sempre por algum, antes, azarão.


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sábado, 11 de outubro de 2014

Bacaba

Toda vez que alguém se autoproclama 100% honesto,
Tendo logo a sair de perto.
Lembro de Jesus e da primeira pedra
Alguém atira e não se quebra?
Honesto demais é sempre reacionário
Que não se perdoa por ser perdulário
Pega, então, um chicote ou um cutelo
Torna-se a palmatória de um mundo belo.
Que só existe na sua cabeça
Ou nos sonhos da sua gueixa
Que com os pequenos golpes paga
A honestidade dele é pura bacaba.


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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Por uma tabela para a corrupção

Desde já, quero que fique claro que não me sinto nada confortável com as constantes denúncias de corrupção na Petrobrás. Mas, diante dos números revelados pelo ex-diretor da empresa, Paulo Roberto Costa, e do resultado das eleições no Amazonas e no Brasil, fiquei a conversar com meus botões e a imaginar: não seria melhor que o Brasil assumisse de vez que é um país da corrupção? Algo tão duro quanto a redução da maioridade penal. E funcionaria da seguinte forma: quem fosse pego praticando percentual superior ao estabelecido pela Lei da Corrupção seria preso. O crime passaria a ser considerado hediondo. Teríamos um País mais transparente e mais justo. E, sinceramente, gostei da sugestão que o PT praticava: 3%. Nunca, na história deste País, tive notícia de percentual tão baixo. Que vire Lei!


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quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O PMDB sem o poder

O que parecia impossível no início da campanha deste ano, a saída do Partido dos Trabalhadores (PT) do poder, pelo jeito, fica cada vez mais real. Todas as vezes que o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, abre a boca, algo respinga no PT e Dilma Roussef, ao que tudo indica, perde mais intenções de votos e, logicamente, votos. Diante do cenário, comecei a imaginar o que será do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) sem o poder. Como essa possibilidade é praticamente impossível na história do PMDB, passe a me perguntar:"Quando minutos, ou segundos, o PMDB passa na oposição, caso Aécio Neves (PSDB) venha a ganhar a eleição?"Façam suas apostas. Será que chega a meia hora?


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terça-feira, 7 de outubro de 2014

A complexa dinâmica das mudanças

As eleições deste ano deixaram uma lição a todos nós que posamos de futurólogos e analistas políticos de plantão: a dinâmica da política e tão ou mais complexa quão a dinâmica da própria vida. E temos exemplos locais e nacionais para "baixarmos a nossa bola". O senador Eduardo Braga (PMDB), começou com 70% das intenções de votos contra um José Melo (PROS) que tinha meros 1,5%. Não sei se por soberba ou erros estratégicos de comportamento (ou as duas coisas), o primeiro terminou em primeiro com apenas 1.500 votos de diferença. Resultado: está com a eleição praticamente perdida. Na disputa pela Presidência da República, algo similar aconteceu. Fizeram o possível e o impossível para tirar Marina Silva (PSB) da disputa. Um acidente a devolveu ao páreo. E ela chegou a aparecer nas pesquisas com a primeira colocada e Dilma Rousseff (PT) como a segunda. Aécio Neves (PSDB) era carta praticamente fora do baralho. Marina Silva se perdeu nas próprias falas e nas alianças, foi vítima sim, com toda certeza, de um preconceito nacional contra os nortistas e nem chegou ao segundo turno. E a política, como a vida, comprovaram que a única certeza mais certa que existe é a possibilidade de mudança. Ninguém e dono de ninguém: ainda bem!


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segunda-feira, 6 de outubro de 2014

As manipulações jornalísticas descaradas

Após a apuração do primeiro turno das eleições no Amazonas, li, em algum lugar, a seguinte manchete:"Braga vence Melo e leva a eleição para o segundo turno". Assim como não tenho procuração do Braga para defendê-lo, também não a tenho do governador José Melo. Trata-se, porém, no mínimo, de uma desavergonhada tentativa de manipulação. Enquanto Melo começou a disputa com pouco mais de 1,5% das intenções de votos, Braga tinha quase 70%. Quando as urnas terminaram de ser apuradas, Braga ganhou com uma diferença de apenas 1.500 votos. Portanto, quem levou a eleição para o segundo turno foi Melo e não Braga. Será que ainda não aprenderam a lição do primeiro turno: tentar manipular o povo descaradamente parece não ser nada positivo.


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domingo, 5 de outubro de 2014

Um furacão chamado Nejmi Aziz

Quando todas as pesquisas ditas "oficiais" davam como certa a vitória do candidato do PMDB ao governo do Amazonas, Eduardo Braga, encontrei um amigo que me revelou ter tido acesso a uma pesquisa recente, feita por empresários, para decidir em qual campanha investir ou não. Este amigo me assegurou que haveria segundo turno e que o resultado do primeiro turno seria Braga 44% e Melo 41%. E mais: disse que esses empresários prospectavam os dados desde o início da campanha, tanto para o Senado quanto para o Governo do Estado, e que a candidatura de Omar Aziz ganhou quase 40 pontos percentuais com a entrada de Nejmi na campanha e a de Melo 28 pontos. Se é verdade, o poder de Omar Aziz tem nome. Ainda assim, em se tratando de pesquisa, a desses empresários dava como certa a vitória de Reizo Castelo Branco, com 10 pontos acima do segundo colocado, que seria Josué Neto. Resultado da eleição: Braga 43,15; Melo 43,04 e Josué Neto como o mais votado. Com Reizo Castelo Branco erram feio. Ainda bem!


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A explicação para o meu silêncio

Na quarta-feira, dia 1 de outubro de 2014, neste mesmo espaço, falei da "Minha omissão em relação à política". Errei feio! Talvez eu devesse ter explicado a minha decepção em relação à política ou coisa do gênero. O meu silêncio se explica em função da minha decepção. Não apenas com a política, mas, principalmente, com a campanha. Com a forma como foi feita. Baseada em leviandade, em baixarias. Tanto no âmbito estadual quanto nacional, o que eu pouco vi, mas muito li, foi um vazio de propostas. Por isso o silêncio e a decepção. Assim como larguei o consumo de qualquer bebida alcoólica por uns tempos, larguei, digamos, a análise política. Os fatos me dizem que as duas atitudes devem ser definitivas. Terei mais saúde!

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OBS: Post do dia 04/10/2014

sábado, 4 de outubro de 2014

Quando o sujo fala do mal lavado

Li, nas redes sociais, por parte da turma que hoje se apresenta contra Eduardo Braga (PMDB), argumentos de que ele não tinha moral para falar de uso da Polícia Militar do Amazonas para realizar a campanha política do atual governador, José Melo (PROS), porque, nos oito anos de governo dele (Braga), policiais eram obrigados a fazer a segurança na casa do pai do então governador. Argumentos tão absurdos quanto esses só aparecem porque o sujo tenta falar do mal lavado. Se um não tem moral para falar do outro, parafraseando Dilma Rousseff, o mal-feito de um não pode, por ter ocorrido, isentar o outro. Botar a cúpula da Polícia Militar para fazer campanha é execrável. Para quem quer que esteja no cargo.

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OBS: Post do dia 03/10/2014

Um alívio para a alma

Ainda que eu tenha visto pouco na TV e ouvido muito no rádio, o fim do Horário Eleitoral Gratuito é uma alívio para a alma. Nunca vi tanta cretinice junta. Tanto aqui quanto fora. Digo isso porque, em algumas rádios, é possível ouvir a propaganda eleitoral de alguns estados brasileiros. Há candidatos que deveriam ser rifados para o todo e sempre. E que nunca mais aparecessem para se comprometer em nos representar.

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OBS: Post do dia 02/10/2014

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Minha omissão em relação à política

Hoje fui surpreendido com a minha própria omissão em relação à política local e nacional. Fui abordado por dois amigos que me perguntaram sobre "qual era a minha análise" dos candidatos a Governo do Amazonas e qual a minha opinião sobre o debate. Fui que me toquei que não vi nenhum debate local ou nacional. Será que estou mais omisso ou a política está mais desinteressante? Muito provavelmente não encontrarei resposta. Há, porém, um desencanto extremo em relação à política que me levam a nem ter interesse pelos debates. Não acredito mais nesta história de "festa da democracia". Hoje vejo mais como "festa da demagogia". O que é lastimável!


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