terça-feira, 31 de julho de 2012

Uma cadeia chocante de violência


Um dos jornais da televisão local mostrou uma cena de violência chocante. Uma mãe, de apenas 17 anos, espancou brutalmente a filha de 3 anos. Chegou até a morder a criança no auge da violência. As imagens foram gravadas pelo padrasto cujo objetivo era chantagear a mãe da criança. Louve-se a iniciativa da emissora de denunciar o caso, porém, a própria emissora cometeu uma violência. Afinal, divulgar o vídeo de uma criança sendo surrada também é violento. A cadeia, de violência, porém, não para por aí. Certamente, começou com a própria mãe. Hoje, essa menina está com 17 anos. Tem uma filha de 3 anos. Logo, foi mãe aos 14 anos. Na melhor das hipóteses, teve a primeira relação sexual aos 13 anos. Uma menina iniciar a vida sexual aos 13 anos, de forma consentida ou não, é um ato violência. A infância dessa criança foi roubada aos 13 anos. O motivo pelo qual o vídeo foi gravado revela nova violência: o padrasto gravou os vídeos, pois, tinha interesse em chantagear a mãe da criança. Motivo: constantemente a agredia e usaria o vídeo para se não ser denunciado. Para piorar, um conselheiro tutelar da cidade de Manaus foi levado aos estúdios da emissora para “explicar” o caso. Limitou-se a uma análise “técnica” de péssima qualidade mas não tocou em nenhum dos pontos fundamentais da cadeia de violência demonstrada. Uma lástima!

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Os problemas da cidade em primeiro lugar


O que há com a campanha política para a Prefeitura Municipal de Manaus? Até agora, apesar de terem divulgado que Eduardo Braga (PMDB) e Amazonino Mendes (PDT) “brigaram” em Tefé, o que se vê é uma campanha morna. Não que se queira uma campanha tão dura que culmine com brigas. Até agora, porém, tudo está na mais perfeita tranquilidade, com pouco movimento efetivo dos cabos eleitorais nas ruas. Espera-se que a campanha, morna ou quente, seja baseada em propostas consistentes para mudar a vida na cidade de Manaus. Não se deve optar por uma campanha “quente” sem que os problemas da cidade sejam efetivamente tratados. E quando me refiro que a campanha está morna é exatamente porque os problemas da cidade não foram tocados. Tanto o grupo que aí está quanto qualquer outro grupo que queira entrar, até agora, não apresentou nenhum projeto de cidade. É nesse sentido que esperarmos uma campanha mais quente: um projeto efetivo de cidade. E isso, até agora, não vi.

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domingo, 29 de julho de 2012

Queda do movimento na Manaus Moderna


Feirantes da Manaus Moderna estão com a mesma impressão dos comerciantes do centro de Manaus: desde a mudança do fluxo do trânsito o movimento caiu. Hoje, pela manhã, claramente se via isso na feira. O fluxo de pessoas era bem menor. Com isso, muito boxe que antes abria aos domingos permaneceu fechado. Quem frequenta a feira, como eu, tem certeza de que a reclamação dos feirantes procede. Espera-se que a Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) tome providências o mais rápido possível para evitar prejuízo maior tanto para os comerciantes do Centro quando dos feirantes da Manaus Moderna. O pior de tudo é que, com a queda do movimento na feira o preço dos alimentos subiu nitidamente. Em alguns casos, o aumentou chegou a ser de 40%. Resta saber se os preços voltarão aos patamares tradicionais quando o fluxo de pessoas na feira for reestabelecido. Por enquanto, os cliente são obrigados a conviver com uma inflação muito superior aos patamares divulgados pelo Governo.

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sábado, 28 de julho de 2012

Repórteres sem perguntas


Aprendi, desde os idos tempos do meu curso de jornalismo, que o trabalho essencial de um repórter é levantar dados, pesquisar, perguntar. Perguntar, então, é o fundamental na ida de um profissional de jornalismo, essencialmente do repórter. Ultimamente, porém, algo tem me incomodado tanto nas emissoras de rádio e televisão locais quanto nacionais: a forma de perguntar de grande parte dos repórteres. O que vejo e ouço a ponto de provocar essa postagem. Preste a atenção, leitoras e leitores! Ouça as rádios, veja as TVs: não se pergunta mais. O que se tem, até nas transmissões de futebol, é uma análise prévia, quase uma dissertação. E são tamanhos os absurdos que chegam a parecer piada. Dia desses, ouvia o jogo de futebol do meu time favorito. Terminado o primeiro tempo, o repórter foi “ouvir” um dos jogadores do meu time. Fez uma análise toda a atuação do time, quase o comentário inteiro do intervalo e tascou a pergunta: “Não é?”. Tem sido assim: um comentário, uma manifestação do repórter para, ao final, perguntar se o entrevistado concorda ou não. A “profissão do repórter” é perguntar. O jornalismo que se pratica atualmente é deplorável. Há que se avisar a esses jovens jornalistas que o âncora não deve sair da bancada e ir para as ruas. Quem deve “brilhar” em uma entrevista é o entrevistado não o entrevistado. Se for apenas para confirmar o que o repórter pensa, não se faz necessária a presença de outra pessoa no vídeo. Ou por trás dos microfones das rádios. Há que se repensar esse jornalismo de “autoajuda” antes que a prática nociva se transforme em regra.

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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Suspensão da venda de chips da Oi


A operadora de telefonia celular Oi foi a única empresa cuja venda de novos chips foi suspensa pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no Amazonas. Ninguém se engane, porém, em relação às demais operadores. O fato de não ter a venda de chips em Manaus não significa que as outras operadoras ofereçam serviços extremamente superiores. A verdade é que a medida extrema tomada pela agência reguladora é baseada nas denúncias registradas. Acontece que, nem sempre, as pessoas procuram a Anatel para denunciar os péssimos serviços que recebem. Hoje, é mais comum trocar de operadora e não registrar nenhuma queixa na Anatel. Só quando o limite da paciência é atingido é que os clientes se dignam a registrar as denúncias. E, nesse ponto, embora não haja tanto diferencial nos serviços oferecidos, a Oi é campeã: sabe irritar como ninguém seus clientes. Talvez por ser uma das operadoras com melhores planos na relação custo x benefício, se acha no direito de abusar dos seus clientes. Sou um desses que registrou mais de uma reclamação contra a Oi. Que a medida tomada pela Anatel sirva de lição e a empresa passe a tratar com mais respeito os seus clientes.

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

O jogo de empurra do PT no Mensalão


A estratégia do Partido dos Trabalhadores (PT) para se defender no julgamento do Mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) parece ser a do empurra-empurra. O Advogado Arnaldo Malheiros Filho, responsável pela defesa do então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, no entanto, antecipou que não aceita a tese de que o seu cliente era o responsável por todas as decisões financeiras do PT. Ele disse que Soares era apenas um executor das decisões colegiadas da Executiva do partido. Quem conhece bem o funcionamento dos antigos partidos de esquerda sabe que todas as decisões, aparentemente, são colegiadas. Ainda mais se envolvem questões financeiras. Dificilmente Delúbio Soares teria tomado o empréstimo de R$ 55 milhões junto a Marcos Valério, para cobrir os rombos de campanha do PT, sem que o partido soubesse. A defesa do presidente do Partido à época, José Genoíno, e do antigo ocupante da Casa Civil, José Dirceu, também seguem a mesma direção: jogar a culpa de todas as questões financeiras para Delúbio Soares. A impressão que se tinha era que Soares iria para o sacrifício, assumiria tudo, e limparia a barra do PT e dos seus antigos dirigentes. A prevalecer a linha de defesa divulgada por Malheiros Filho não haverá pizza. Em se tratando do PT, porém, o melhor é pagar para ver.

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Águas do Amazonas, Águas do Brasil


Causa estranheza que o diretor da empresa Águas do Brasil, Alexandre Bianchini, tenha dito, como alguns meios de comunicação divulgaram, que a empresa antecessora, a Águas do Amazonas, tem o pior sistema de captação e distribuição que ele conhece. É muito difícil acreditar algo desse tipo ou até próximo do que se divulgou. O que houve, ao que parece, foi uma mera mudança de razão social. Afinal de contas, até os mesmos CNPJs foram mantidos. Ativos, funcionários, equipamentos, tubos, adutoras. A antiga Águas do Amazonas ganhou um novo sócio e mudou de nome, mais nada. A Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama) não cumpria a obrigação de captar e fornecer água aos moradores da cidade de Manaus. Sua privatização, porém, foi a entrega de todos os ativos e passivos da antiga empresa por uma ninharia. Hoje, está em curso a segunda Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o que se poderia denominar de “escândalo das Águas”. Isso porque a mudança de Águas do Amazonas para Águas do Brasil ludibria a população e toda a sociedade. Espera-se, dessa nova CPI, que desvende, definitivamente esse “mistério das águas”.

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terça-feira, 24 de julho de 2012

Mais de 12 mil trabalhadores podem ser demitidos


Por mais que o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) da cidade de Manaus tente justificar a manutenção das mudanças feitas no centro da cidade durante a enchente, parece não convencer nem a população nem os comerciantes do centro da cidade. Sábado, por ocasião da minha participação no “Projeto Jaraqui”, aproveitei para ouvir algumas pessoas, cujas identidades preservarei, e tanto do lado dos comerciantes quanto dos trabalhadores, o clima é de apreensão. Não se acredita que as galerias estejam mesmo tão afetadas a ponto de não suportar o fluxo de veículos, principalmente dos ônibus. O certo é que as mudanças que o IMTT teima em manter “mataram” o comércio no centro da cidade. Lojistas revelaram que cerca de 12 mil trabalhadores podem ser demitidos caso o fluxo das ruas não seja reestabelecido. Quem caminha pelo centro fica com a sensação de que “o Centro de Manaus precisa voltar a viver”. No trânsito o caos é total. E isso dificulta a circulação de pessoas, logo, os negócios diminuem. Ou se encontra uma solução lógica para o problema ou os prejuízos serão incomensuráveis.

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segunda-feira, 23 de julho de 2012

A vingança que veio de Brasília


Corre à boca pequena a versão de que a retirada do nome da deputada federal Rebecca Garcia (PP) da disputa pela prefeitura de Manaus não teria sido apena “chantagem” como a revisa Época divulgou. Além do fato, havia uma conjugação de dois “poderosos” desejos de vingança: do senador Eduardo Braga (PMDB) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E contra quem? Ninguém menos que o ex-senador Arthur Virgílio Neto (PSDB). A aliança fechada por Arthur com Hissa Abrahão (PPS), na avaliação de pessoas ligadas ao círculo do poder local, deixara Omar Aziz (PSD) e o próprio Braga com a pulga atrás da orelha. Os mais íntimos dizem que horas antes de fecharem com o nome de Rebecca Garcia, Braga concluíra que ela não teria cacife político para vencer a dupla Arthur e Hissa. Como ele (Braga) já havia se comprometido em não ser candidato, precisaria buscar um nome com densidade eleitoral suficiente para “bater” em Arthur. E esse nome foi o de Vanessa Grazziottin (PC do B), que já havia vencido o tucano antes, na disputa para o Senado. Os acertos foram feitos com as benções do Planalto, logo, de Lula. A dupla vingança, se consumada, tem o objetivo de varrer o nome de Arthur Neto da política local. Além disso, dá a vaga de Vanessa no Senado ao pai de Rebecca Garcia, médico e empresário Francisco Garcia. Parece ser um plano perfeito. Só fica uma dúvida: combinaram com os eleitores?

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domingo, 22 de julho de 2012

Especulação imobiliária não é progresso


Tanto a prefeitura municipal de Iranduba quanto o Governo do Estado precisam tomar medidas urgentes para proteger as áreas verdes do entorno daquele município. Há uma desenfreada especulação imobiliária que pode levar ao desmatamento descontrolado ao longo da estrada que dá acesso ao município. As autoridades, bem como os próprios compradores de terras e moradores, devem entender que especulação imobiliária pura e simples não é sinônimo de progresso. Quando o mundo inteiro investe no conceito de qualidade de vida, desmatar as áreas verdes como se tem feito, em pouco tempo, em Iranduba, deixa antever o desastre ecológico provocado pela construção da Ponte Rio Negro. O estudo de impacto ambiental produzido pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) parece ter subestimado a especulação. Quem trafega hoje ao longo da estrada que liga Manaus a Iranduba percebe os primeiros sinais da especulação. É lamentável a destruição que se vislumbra.

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sábado, 21 de julho de 2012

A mão-de-ferro de Robério Braga


O secretário estadual de cultura, Robério Braga, administra com mão-de-ferro as praças de Manaus. E parece ter um carinho todo especial pela Praça Heliodoro Balbi. Hoje, por exemplo, seguranças de uma empresa particular impediram que identifica o Projeto Jaraqui fosse fixada. O projeto de extensão da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), coordenado pelo professor Ademir Ramos, se autodenomina “sem cor, credo ou bandeira partidária”, ocorre sempre aos sábados, das 10h às 12h. É como se fosse uma “tribuna popular”. Permite que professores, políticos e qualquer pessoa que passe na Praça aquele horário manifeste-se contra as mazelas sociais. Até então, não havia nenhum tipo de proibição relacionada à faixa que identifica o projeto. Hoje, professores tiveram de segurar a faixa em função da nova determinação vinda da secretaria. Várias manifestações de protesto ocorreram contra o que foi considerado um ato de força e autoritarismo inapropriado por considerarem que a Praça deveria ser um espaço público de manifestação das diferentes formas de linguagem da sociedade.

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sexta-feira, 20 de julho de 2012

Pane nos celulares da Oi


Apesar dos maus tratos, ainda sou cliente da Oi. Ontem, troquei de aparelho, portanto, tive de mudar os chips. Hoje, ao acordar, o sinal da Oi estava completamente sumido. Pensei: ferrei o meu chip. Ou ter de trocá-lo”. Desde a noite e ontem, por volta das 23h, o sinal da empresa não aparecia. Pela manhã, nada. Como nada funcionava naquele aparelho, peguei o outro chip da Oi, em outro aparelho. Mesmo problema. No início da manhã nada funcionava nos telefones da Oi. Até agora não tive nenhuma notícia do que ocorrera. Minhas suspeitas: houve uma pane generalizada. Um problema desses ocorre quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) suspendeu as vendas de novas linhas da empresa até que os problemas da rede sejam solucionados. Até que enfim, pelo jeito, a Anatel resolveu agir diante dos péssimos serviços prestados pelas operadoras de celular. Espera-se que os problemas sejam solucionados.

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quinta-feira, 19 de julho de 2012

O Pilatos da mídia local


As emissoras de televisão de Manaus, e as rádios não ficam atrás, muito menos os jornais, parecem se imaginar na época em que Pilatos transferiu ao povo o direito de decidir ou não pela crucificação de Jesus Cristo. Convicto de que Jesus não tinha culpa nenhuma, porém, para não enfrentar o parecer democrático, Pilatos, neste episódio bíblico, promoveu a primeira decisão “democrática” da história da humanidade e deu no que deu! O mesmo episódio deu origem ao dito popular “lavar as mãos”, quando a pessoa não quer assumir a responsabilidade que tem na tomada de uma decisão. E isso ocorre, frequentemente, com os programas de televisão ditos independentes. Apresentadores, geralmente políticos ou pessoas com pretensões de chegar a tal, compram o horário tanto nas emissoras de televisão quanto nas emissoras de rádio. Organizações, principalmente igrejas, também fazem o mesmo. Então, para “vender” ao público a ideia de que não são responsáveis pelo que veiculam, as emissoras publicam um alerta antes desses programas: “a responsabilidade pelo conteúdo desses programas não é da nossa emissora. É toda de quem os veicula”. Será que conseguem enganar alguém com essa postura de Pilatos da mídia? São responsáveis legais, sim, por tudo o que veiculam e não podem fugir dessa responsabilidade.

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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Pela legalização da propina no Brasil


O presidente da Associação Internacional das Federações de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, bem ao estilo Luiz Inácio Lula de Silva, herdado de Paulo Maluf, de “eu não vi nada, eu não sei de nada”, Blatter declarou a uma revista brasileira que “não sabia do suborno até o colapso da ISL” sobre a “grana” paga aos brasileiros João Havelange e Ricardo Teixeira. A ISL pagou U$ 43 milhões aos brasileiros, em 2001 como suborno para que cidades fossem escolhidas sede das copas. Inicialmente, Blatter disse que não teria como punir os dirigentes, pois, a propina é normal na Suíça. Depois chegou a insinuar que a Alemanha, em 2006, também pagou para ser escolhida. Depois voltou atrás. Blatter não deve conhecer pormenores das práticas de propina no Brasil. Aqui, pode não estar na lei, como na Suíça, mas, se aparecer um político que não aceite o “por fora” é considerado burro até pelos seus próprios eleitores. Sinceramente, sinto saudades da minha infância, quando ouvia comentários de que em qualquer obra pública, a propina era de 10%. Hoje, penso até que os cofres públicos sofreriam menos se a propina fosse legalizada. Seríamos equiparados à Suíça. A lei bem que poderia ser dura: crime inafiançável para quem oferecesse ou recebesse mais de 10% de propina. Estivesse em vigor uma lei desse tipo, Havelange e Teixeira não passariam pelo constrangimento de ter de devolver a grana que receberam. A não ser que tivesse ultrapassado o teto de 10%. Para o bem dos cofres públicos e para chegarmos ao nível da Suíça defendo: PROPINA LEGALIZADA JÁ! Que tal uma marcha pela legalização da propina? Quem topa?

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terça-feira, 17 de julho de 2012

Chantagem e machismo na política de Manaus


A revista Época desta semana revela que a disputa pela vaga de candidata à candidata à Prefeitura de Manaus teve muito mais lances sujos que meras conversas políticas. Segundo a revista, o senador Eduardo Braga (PMDB) teria convencido Rebecca Garcia (PP) a desistir da candidatura horas antes da convenção que a aclamaria como a escolhida do grupo político liderado pelo senador. Diz a revista que ao longo da conversa. “Braga abandonou a sutileza” e insinuou que poderiam aparecer fotos e vídeos em que Rebecca aparece com o Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ary Moutinho Filho. Acresceu que poderiam surgir “boatos de outros romances”. Ainda de acordo com a revista, Rebecca explicara que seu romance com Moutinho ocorrera quando estava separada do marido e que não tivera nenhum outro relacionamento. Ao ouvir que poderia ocorrer uma “campanha sórdida” na família dela, Rebecca jogara a toalha. Conheço a deputada Rebecca Garcia vagamente. Não discutirei se o senador Eduardo Braga praticou ou não a chantagem revelada pela revista Época. Quem quiser que vá ao link e tire conclusões. Quero, porém, deixar alguns pontos para discussão. Vejamos! Se Rebecca Garcia estava separada do marido e teve um romance com Ary Moutinho sem que isso prejudicasse a sua atuação parlamentar, o fato diz respeito a quem? No máximo, à esposa de Moutinho, se paralelo ao romance com Garcia, Moutinho mantivesse o casamento. Considero, porém, que se trata de um problema de vida provida, portanto, que não cabe a mim (nem a ninguém) condenar ou não. Não me lembro, desde que cheguei a Manaus, em 1979, de ter visto nenhuma condenação pública de qualquer político homem, por possuir uma amante. Para o homem, ainda mais se for político, quanto mais amante tiver, mais macho (parece). Rebecca Garcia, no meu entendimento, se não foi vítima de chantagem, sofreu, abertamente, pressão machista inaceitável. Se ao homem (político) é dado o direito de possuir quantas amantes quiser (e aguentar) sem que isso interfira na sua vida pública, é justo que se dê o mesmo direito à mulher. Ter amante ou não é algo que deve ser discutido e decidido entre Rebecca Garcia e o marido. Mais ninguém! Caso não, a história de que os direitos são iguais é mera figura de linguagem. E acaba criando condições para “campanhas sórdidas” e machistas inaceitáveis nos tempos atuais.

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Magia negra, banhos de Cachoeira e outros rituais


A Rede Globo de Televisão especializou-se em anunciar entrevistas como “bombas”, mas, fossem em festas juninas, não passariam de “traques”. Foi assim, ontem, com Rosane Collor. A maior “bomba” anunciada por Rosane foi que Collor praticava rituais de magia negra. Teria recorrido a essas práticas tanto para chegar à Presidência da República quanto para se livrar do “mau-olhado” dos adversários. Não me convenceu! O que Collor (e ela) gostava mesmo era de praticar rituais de exibicionismo 24 horas ao dia perfeitamente cobertos pela D. Globo que, agora, parece, com a entrevista, de alguma forma, praticar retaliação contra o antigo aliado. O que se viu ontem no programa dominical da emissora foi uma enxurrada de bobagens com um único propósito aparente: Rosane Collor conseguir aumento de R$ 18 mil para R$ 40 mil na sua pensão de ex-mulher de presidente. A Globo bem que poderia conceder a presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Marinalva Oliveira, o mesmo espaço dado à Rosane Collor. A população teria, pelo menos, informações altamente qualificadas sobre a situação da Educação no País. Entrevistas vazias como aquelas, que levam a confundir macumba com magia negra, só incentivam a intolerância religiosa. No máximo servem para percebemos que tanto na Casa da Dinda quanto hoje há Cachoeira na história. Na Dinda, uma cachoeira artificial. Hoje, um Cachoeira real. Variações de gênero para magias, banhos e outros rituais. Algo em comum entre eles: rapinagem do dinheiro público.

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domingo, 15 de julho de 2012

Governador de Goiás se banhou no Cachoeira


Relatório da Polícia Federal publicado pela revisa Época e repercutido Brasil afora, parece não deixar dúvidas; o governador de Goiás, Marconi Perillo, tem laços comprometedores, quase “banhos”, com o contraventor Carlinhos Cachoeira, e com a Delta Construções, principal braço operador do “bicheiro”. Ao que tudo indica, essa cachoeira do Cachoeira, com o perdão do inevitável trocadilho, tem águas tão arrasadoras que não deixa pedra sobre pedra, nem PT sobre PSDB, muito menos DEM. O episódio, porém, serve, caso se queira, para uma limpeza na hora do voto. Basta ver os partidos que não se meteram com a Delta ou com o Cachoeira e começar a votar neles e nos seus candidatos. O que não se pode, em hipótese nenhuma, é assumir o discurso ridículo de alguns membros do Partido dos Trabalhadores (PT) que, para justificar o fato de terem se metido na lama, clamam: “Só os puros entram no reino do céu”. Sujos quase todos o são. PSDB e DEM, no entanto, nunca, publicamente, negaram isso ou fizeram o “discurso da ética na política”. Votei no PT todos esses últimos anos iludido. Tinha a certeza de que as práticas mudariam: não teríamos mais licitações viciadas nem compra de deputados. Agora só me resta ter de optar entre a própria ironia por mim criada e que provoca ódio mortal e o nada. Há tempos, provoco meus amigos petistas convictos com a seguinte brincadeira. Digo que um petista, quando se olha no espelho e se reconhece tão igual ao DEM e ao PSDB, arrepende-se e vai para o divã psicanalítico do PSTU ou para o divã psicológico do PSOL. (Rindo a valer). Quem sobreviverá a esse banho do Cachoeira?

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sábado, 14 de julho de 2012

Manaus dos seus buracos


Ontem, depois de 14 dias em Brasília como Delegado da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua-SS) junto ao Comando Nacional de Greve (CNG) do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), retornei a Manaus. De ontem para hoje, a dirigir pelas ruas da cidade, notei uma diferença brutal: as ruas da cidade estão mais esburacadas que antes. Fiquei a me perguntar: como pode, em apenas 14 dias, o número de buracos aumentar tanto a ponto de a gente perceber ao dirigir? E não me lembro de ter lido em nenhum lugar que, nesses 14 dias que passei fora, que a cidade tenha sido castigada por algum período de chuvas. Ao que tudo indica, não houve mesmo foi manutenção na mesma proporção que os buracos aparecem. Em não tendo saído candidato à reeleição, tudo indica que Amazonino Mendes (PDT) tirou o pé do acelerador das obras. Só isso pode explicar esse aumento de buracos em tão pouco tempo nas ruas da cidade.

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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Registros de uma viagem na sexta-feira 13


Atrasos nos voos que saem de Brasília parecem, agora, após a privatização do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, ser regra e não exceção. Nos dois últimos meses passei duas vezes pela cidade. Ainda que tenha sido por empresas diferentes, a saída atrasou quase uma hora. Motivo: filas de aviões à espera de autorização para decolar. Como já havia passado por isso mais de uma vez e (toc, toc, toc) como hoje é sexta-feira 13, resolvi me precaver. Pensei: ”É melhor eu sair mais cedo e escrever minha postagem no Aeroporto”. Chamei o táxi na primeira empresa: esperei cerca de 20min e nada. Chamei de uma segunda empresa, que também não aparecia. Acabai saindo às léguas no táxi da primeira empresa que, enfim, chegou com quase 40min de atraso. Não tivesse eu tomado a decisão de sair mais cedo, adeus embarque. Meus planos de escrever a postagem no Aeroporto foram pelos ares. Entrei na sala de embarque minutos antes de os agentes de Aeroporto da empresa Gol Linhas Aéreas (voo 1630) chamarem para o embarque. Tudo muito bem, voo no horário, portas em automático, alguns metros taxiando pela pista e o comandante anuncia. “Senhores passageiros, pedimos desculpas pelo atraso na nossa partida. Estamos prontos para decolar, porém, o grande número de aeronaves nos impede. Somos o quarto da fila. Aguardaremos autorização. Isso pode demorar cerca de 10min”. O voo, previsto para pousar em Manaus às 12h06, pousou às 12h46. Ou seja: 40min de atraso. Em uma coisa, pelo menos, dei sorte. Meu assento, marcado pela empresa que comprou a passagem, era o 13c. Acontece que o Boeing 737-800 da Gol não tem a fileira 13. Fui, então, abrigado na fileira 16, na qual se localiza a saída de emergência. Marcar o assento nessa fileira onera o valor da passagem entre R$ 10,00 a R$ 20,00, pois, segundo a companhia, esses são lugares especiais, há mais espaço entre as cadeiras. Não mentem nesse ponto. Há mesmo mais espaço entre as poltronas. Isso, porém, para não obstruir as saídas de emergências. Trata-se de um lugarzinho muito especial mesmo: quem os ocupada deve se comprometer em operar a saída de emergência, ajudar as pessoas em caso de acidente e ser o último a abandonar a aeronave. E ainda se paga a mais para isso? Em plena sexta-feira 13 você ser obrigado a prometer para a aeromoça que não só abrirá a porta, mas também, será o último a deixar a aeronave em caso de acidente não é promessa que se faça. Prometi! Estou aqui! Sem medo do mal agouro!

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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Caixas de papelão substituem sacos plásticos


Um supermercado de Brasília, localizado na quadra 713 da Asa Norte, resolveu radicalizar nas práticas “politicamente corretas” de proteção ao ambiente. Deixou de distribuir sacos plásticos aos clientes. As atendentes de caixa também resolveram radicalizar. Se antes arrumavam as compras nos saquinhos plásticos, agora, simplesmente as passam pelos terminais e ponto final: o cliente que se vire. Aplicam, a ferro e foro, a “lei” de que, compras, depois de pagas, são do cliente. Logo, o supermercado não tem “mais nada com isso”. No final das contas, os clientes foram os mais prejudicados com a medida, muito embora o ambiente agradeça encarecidamente. Se antes os caixas passavam as mercadorias e as acomodavam nos sacos plásticos, agora, cada cliente é quem deve montar as caixas de papelão desmontadas e disponibilizadas para tal. As caixas de papelão dos próprios produtos comercializados pela rede agora são reaproveitadas para embalar as compras. É uma excelente ideia transformar em prática efetiva o discurso da sustentabilidade. Ainda mais se houver a mesma política de respeito e atendimento ao cliente. Será o melhor para o ambiente e para a sociedade.

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Um aparato para segurar trabalhadores


Impressiona o aparato de segurança em frente ao Palácio do Planalto. É bem verdade que a presidenta (como ela gosta de ser chamada) Dilma Rousseff é uma chefe de Estado e como tal deve ser deferida, respeitada e tratada. O aparato de segurança, porém, hoje, quando nós, professores que fazem parte do Comando Nacional de Greve (CNG) do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), fizemos uma manifestação em frente ao Palácio, o contingente parecia em excesso. Havia uma espécie de aparato para assegurar que nós na invadiríamos a “casa da presidenta”. Nossa greve é pacífica e não tínhamos a menor intenção de invadir o Planalto. Obserei, porém, que a movimentação da segurança, inclusive, com policiais federais disfarçados, era como se estivessem ali para uma guerra.

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terça-feira, 10 de julho de 2012

Decisões exemplares pela preservação


Merecem elogios as decisões dos juízes federais de Manaus. Tanto a juiz que suspendeu as obras de um empreendimento imobiliário na Ponta Negra, por estar em área de preservação, quanto o juiz que indeferiu o pedido de liminar em agravo de instrumento. Com isso, está mantida a suspensão da obra. A alegação da empresa responsável pelo empreendimento de que apenas a marina estava em área de preservação não foi aceita pelo juiz. O que se espera é que nenhum juiz aceite esses argumentos furados da empresa e mantenha definitivamente a suspensão do empreendimento. Essa é uma forma didática de as empresas que usam e abusam das áreas de preservação aprender que essas áreas não são “casa de noca”. A sociedade espera sempre ações desse tipo por parte da Justiça. Só assim a própria justiça ganha credibilidade.

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O acordo sem solução da Globo News


Como se não bastasse anunciar luta ao vivo e passar só depois de maia hora do término, a Rede Globo, às vezes, além de nos fazer de bobos, abusa da nossa Inteligência. Se não, vejamos! Circula pela Internet um link da Globo News com o seguinte título “Acordo sobre greves em universidades brasileiras segue sem solução”. É o endereço de um debate entre o vice-presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Luiz Henrique Shuch, e o professor da Universidade de São Paulo (Usp), no programa “Entre Aspas”, do dia 03 de julho de 2012, da jornalista Mônica Waldogel. Foi um dos melhores programas sobre a greve dos professores, que dura desde o dia 17 de maio de 2012 sem nenhuma solução por parte do Governo Federal. A um programa muito bom foi dado um título horrível. Pelo menos na minha visão. Entendo que, quando um acordo acontece, é, exatamente, porque, já se chegou à solução. Assim sendo, a mim me parece completamente esdrúxulo se fazer uma manchete dessas: “Acordo dobre a greve em universidades brasileiras segue sem solução”. Se não há acordo, logo, não se tem solução assim como se não tem solução, não há acordo. Será que alguém da Globo não poderia mexer nessa manchete e transformá-la em algo com um pouquinho mais de lógica?

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domingo, 8 de julho de 2012

Globo, UFC e o Código de Defesa do Consumidor


Ao invés de um “mimimi” danado todas as vezes terminam essas lutas de Ultimate Fighting Championship (UFC), sigla que também designa Universidade Federal do Ceará (UFC), os telespectadores, principalmente aqueles da rede social Twitter, deveriam, no dia seguinte, se dirigir ao Serviços de Defesa do Consumidor e provocar uma sobrecarga de processos contra a Rede Globo de Televisão. Não é de hoje que a emissora anuncia que as lutas de UFCs serão “ao vivo”, quando as lutas já terminaram. Na madrugada de hoje a história se repetiu. Na luta entre Anderson Silva e Chael Sonnen no UFC 148, o narrador Galvão Bueno, que agora nem final de Libertadores narra mais (para a sorte dos torcedores corintianos), anuncia tudo como se fosse “ao vivo”. Em um dos sites da emissora, porém, há um tipo de “alerta”, depois que os tuiteiros chiaram muito, é claro. Diz que a emissora não pôde transmitir o evento ao vivo por não deter os direitos internacionais de transmissão do evento. Pergunta óbvia: o telespectador não tinha o direito de saber disso? Houvesse, por parte da Globo, respeito ao telespectador e, acima de tudo, responsabilidade jornalística, uma luta desse tipo jamais poderia ser anunciada como se fosse ao vivo. Fosse, o telespectador brasileiro, politizado, já teria tomado, há muito tempo, a medida aqui sugerida. Seria muito interessante que amanhã, de posse de fitas e vídeos da luta, toda a população que se sente prejudicada batesse à porta dos Procons em seus estados. Talvez, assim, a Globo aprendesse a respeitar seus espectadores.

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sábado, 7 de julho de 2012

Manifestantes recebidos com violência no Rio


É lamentável que um governo que se diz “dos trabalhadores” admita que manifestantes sejam tratados como o foram ontem, estudantes das universidades em greve, no Rio de Janeiro. Todos sabemos que o Governo Dilma Roussef faz “ouvidos de Mercadante” às reivindicações dos servidores públicos em greve. Manifestar pacificamente a indignação diante do silêncio do Governo é um direito de todos nós. A truculência com que os manifestantes foram tratados pela Polícia e por seguranças do Palácio do Planalto não se justifica. Celulares dos estudantes que gravavam a manifestação foram tomados e destruídos. Isso parece medo de que as cenas “contra a presidenta” ganhem a Internet, portanto, o mundo. Será que alguém no Governo achava que Dilma Rousseff passaria incólume diante dessa onda de greves no País? Tentar barrar a gravação das manifestações com truculência só incita a que se “bata-de-frente”, no sentido figurado, é claro, cada vez que ela aparecer.

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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Voto aberto não apenas para a cassação de mandato


O Senado Federal aprovou, quarta-feira, dia 4 de julho de 2012, que a votação para a “cassação de mandatos” deve ter voto aberto. Nota-se uma tendência de avanço. No entanto, o Congresso brasileiro poderia ser mais ousado e dar um exemplo ao País e aprovar, definitivamente, para o exame de qualquer matéria, que o voto seja aberto. O voto secreto só se sustenta em tempos de ditadura, pois, é uma forma de os parlamentares se protegerem das perseguições do poder central. Hoje, quando os ventos da democracia sopram a pleno vapor, o voto secreto é uma excrescência, que deveria ser eliminada de vez da vida política do País em todos os níveis. Caso o Senado Federal tomasse essa medida, certamente, criaria um clamor nacional pela adoção do voto aberto. Assim, não havia mais como os “corruptos” se esconderem por trás desse tipo de voto para esconder suas práticas eticamente reprováveis.

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quinta-feira, 5 de julho de 2012

PSol com chances de chegar à Prefeitura de Belém


O Partido Socialismo e Liberdade (PSol), nascido de um racha dos petistas mais tradicionais, tem boa chances de chegar ao poder na prefeitura municipal de Belém, no Pará. Ao que tudo indica, porém, o partido chegou à conclusão que, para “chegar lá” é preciso fazer alianças com “Deus e o diabo na terra do sol”. Edmilson Rodrigues, que aparece na liderança em todas as pesquisas de intenção de votos, articulou o apoio dos evangélicos liderados pelo pastor Samuel Câmara. Terá, ainda, o apoio do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e terá como candidato a vice Jorge Panzera, do Partido Comunista do Brasil (PC do B). Esse é o tipo de aliança das mais improváveis que se poderia imaginar. No entanto, é preciso ficar claro que, na Democracia, com socialismo ou não, sem alianças não se chega a lugar nenhum. O PSol demorou a perceber isso. Aos poucos, porém, pela capacidade técnica e política dos seus quadros, começa a despontar como um “sol” lá no horizonte do poder. Caso chegue ao cargo de prefeito de Belém, Rodrigues precisará de muita habilidade para não ceder às pressões dos aliados. Seu currículo o qualifica: O paraense Edmilson Rodrigues é professor e arquiteto graduado pela Universidade Federal do Pará (Ufpa). Tem especialização em Desenvolvimento de Áreas Amazônicas e mestrado em Planejamento do Desenvolvimento, pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos. Foi militante do PT, eleito deputado estadual, em dois mandatos ainda pelo mesmo partido. Foi eleito prefeito de Belém por dois mandatos (1997-2000 e 2001-2004) como candidato do PT. Em setembro de 2005 fez o percurso que tudo petista tradicional faz: desfilia-se e ai para o Psol. Em 2010, pelo partido, elegeu-se deputado estadual. Agora tenta a prefeitura de Belém. Tem um caminho longo. E um desafio maior se for eleito.

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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Para o PT, Cachoeira e Globo agora são aloprados


É de espantar o tamanho da cara-de-pau de alguns petistas que se agarram ao poder e ficam desesperados cada vê que aparece, no horizonte, algo que os atinge e põe esse poder em xeque. A propósito do vídeo gravado por Carlinhos Cachoeira, que envolve o prefeito de Palmas, Raul Filho, do PT, até o pescoço em suspeitas de propina para beneficiar a construtora Delta, sabe o que eles andam a espalhar agora? Não? Que a Rede Globo e Carlinhos Cachoeira são uns “aloprados”. Querem relacionar a divulgação de agora a uma ação dos “aloprados” do PT, que compraram um vídeo falso, acompanhado de um “dossiê”, no início de 2006, quando começava a propaganda eleitoral na televisão. O objetivo do vídeo era denunciar o suposto envolvimento do candidato do PSDB, José Serra, no desvio de verbas públicas para a compra de ambulâncias. Resultado: um tiro no pé do PT, pois, o dossiê era falso. Os petistas que bancaram a falsa denúncia passaram a ser chamados de “aloprados” e a eleição foi para o segundo turno. Agora, querem transformar a Globo, que divulgou o vídeo do prefeito de Palmas, Raul Filho, e o contraventor Carlinhos Cachoeira, que gravou o vídeo e foi supostamente beneficiado com propinas da prefeitura em “aloprados”. É mais uma das estratégias pesadas  da militância do PT para tentar desqualificar as denúncias, quando é contra o partido. Se Cachoeira e a Globo servirem a eles, deixam de ser “aloprados” na hora.

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terça-feira, 3 de julho de 2012

"Só em Brasília ouço isso"


Domingo, dia 1 de julho de 2012, estava na sede do Sindicato Nacional do Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), localizado no Setor Comercial Sul (SCS), Quadra II, quando um barulho ensurdecedor nos espantou. Eu e outro colega professor em greve, que trabalhávamos na “sala fria”: a sala onde fica o servidor de Internet, sempre com temperatura de pelo menos 16 graus Celcius. Não lembro o nome do professor, mas, sei perfeitamente o comentário que fez: “Só em Brasília se ouve isso”. Não demorou e novo barulho semelhante. Parecia o barulho da queda de dois aviões, seguida de duas explosões. Como não ouvi barulho da sirene dos bombeiros, deixei para lá. No dia seguinte veio o esclarecimento sobre o ocorrido. O primeiro barulho era do voo rasante do caça Mirage 2000 da Força Aérea Brasileira (FAB), o segundo; dos vidros estilhaçados. Foram duas vezes. Por isso, só ontem, descobriram que não foram só as vidraças do Supremo Tribunal Federal (STF) as afetadas. Também foram danificadas as vidraças do Palácio do Planalto. Em Nota Oficial, a Aeronáutica afirmou que "O piloto passará por uma avaliação operacional e poderá sofrer sanções" arcará com os prejuízos. Só no STF serão gastos R$ 35 mil. Meu colega professor tinha razão: só em Brasília!

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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Uma família que até quando perde ganha


A desistência da candidatura à Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) da deputada federal Rebecca Garcia (PP) talvez seja até um ganho para a família Garcia. Isso, porque a “ungida” pela dupla Omar Aziz (PSD) e Eduardo Braga (PMDB) à disputa foi ninguém menos que a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B). Como o suplente da senadora é o médico e empresário Francisco Garcia, pai de Rebecca Garcia, caso Grazziotin venha a lograr êxito na disputa, Gracia volta a ocupar o cargo que já oi dele pelo voto. Só que, desta vez, com todos os votos obtidos por Vanessa Grazziotin e contestados até hoje por outro envolvido nesta disputa: Arthur Neto (PSDB), derrotado pela senadora do PC do B. Em função disso, por mais magoada que esteja com a dupla Braga e Omar (ou apenas com Braga: isso nunca ninguém saberá), Rebecca jamais divulgará o verdadeiro motivo de ter sido posta para escanteio. A escolha de Grazziotin, além de deixar Aziz muito bem com os “camaradas” do PC do B, não chamusca a amizade pessoal com a família Garcia. Tudo, pelo jeito, foi resolvido em casa.

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domingo, 1 de julho de 2012

A farsa do PT e a queda de Rebecca


Duas coisas chamam a atenção nos minutos finais da prorrogação que definiu os candidatos da “base aliada” à prefeitura de Manaus. A entrevista da candidata que se rendeu, Rebecca Garcia (PP), e a farsa do Partido dos Trabalhadores (PT). A deputada revelou, na entrevista coletiva dada na manhã do dia 30, que desistiu de se candidatar em função do “movimento” dentro do grupo dela, para “minar” sua candidatura. Seria interessante saber quem foi esse grupo. Pelas insinuações de Garcia e a ascensão de Vanessa Grazziotin (PC do B) talvez se possa imaginar de onde tenha vindo esse “fogo nada amigo”. Por outro lado, enquanto Garcia desistia da candidatura, o Diretório Nacional do PT liberou o partido para lançar candidato próprio à prefeitura de Manaus. Aí começou mais uma farsa de tantas farsas que o partido está acostumado a fazer no Amazonas. O rejeitado Francisco Praciano foi acionado, porém, disse que só aceitaria se o seu vice fosse o deputado estadual José Ricardo Wendling. O desrespeito e a brincadeira de gosto duvidosos com o deputado federal Francisco Praciano não durou nem um dia. Bastou os caciques Aziz e Braga baterem os tambores, com este último deixando claro quem manda no grupo, ao escolher Vanessa Grazziotin com substituta de Garcia para o PT fingir que nem acontecia nada lá dentro e aceitar imediatamente indicar o vice, Vital Melo. De farsa em farsa o partido perdeu completamente a dignidade. Porém, mantém firme boa parte dos seus quadros nos poderes Municipal e Estadual. Sem contar que vai para 12 anos de poder no plano Federal.

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