segunda-feira, 31 de maio de 2010

Chip pra cachorro

Não seria nada espantoso se a expressão “Chip pra cachorro” significasse que há chips em quase tudo na nossa vida. São acessórios que guardam informações sobre toda a nossa vida pessoal e financeira e, normalmente, se nos apresentam nos antigos cartões de crédito e débito. Pois bem, há uma revolução em curso e nós nem nos tocamos: na União Europeia e no Japão o cachorro de estimação não pode mais existir sem um chip, implantado por um veterinário, contendo todas as informações sobre o animal. É como se o cachorro ganhasse personalidade jurídica, pois passa a ter endereço, telefone, ou seja, todos os dados necessários para ser encontrado e identificado quando se perder. Que ninguém se espante, porém, não vai demorar muito e nós, os humanos, seremos premiados, cada um, com o seu chip. Ele conterá todas as nossas informações e poderá ser lido em locais como bancos, embarques e desembarques de aeroportos e até, pasmem, na entrada dos condomínios e residenciais. Será uma espécie de controle remoto com o qual poderemos abrir todas as portas pós-modernas. A tecnologia é denominada Radio Frenquency Identification (RFID) ou, em Português, Identificação por Rádio Frequência. A tecnologia permite que pessoas, animais e objetos sejam marcados e possam ser rastreados 24h por dia. O que parecia ficção científica tornou-se algo trivial. O Chip que Keanu Reeves carregava no filme Johnny Minemonic, deixou a cabeça dele, chegou as cachorros por força de lei e,num futuro não muito distante, também por força de lei será nossa “carteira de identidade”. Alguém duvida?

domingo, 30 de maio de 2010

Serra sem rumo

Não entendo até agora essa estratégia do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, de atacar a Bolívia pela entrada de cocaína no Brasil. Mais parece coisa de quem não tem o que dizer e precisa de algo para tentar se manter em evidência. Ou José Serra já estaria sem rumo ao ver que sua candidatura faz água a cada dia? A tentativa de, mais uma vez trazer Aécio Neves para ser o vice demonstra claramente que Arca de Serra entra água por todos os lados. Enquanto Serra culpa a Bolívia pela cocaína que circula no Brasil, Dilma cresce a cada pesquisa. Humildemente, aqui desse cantinho, avisei que Serra perderia essa eleição e que o Brasil teria, pela primeira vez, uma mulher na Presidência. Do jeito que as coisas andam e com esse discurso sem pé nem cabeça, Serra perde o rumo de vez.

sábado, 29 de maio de 2010

Entre o péssimo e o ruim

Tenho de concordar com o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), quando se posiciona a respeito das duas principais candidaturas ao Governo do Amazonas. Diz o mais velho lobo da política do Amazonas após a morte de Gilberto Mestrinho que os dois candidatos não são populares. Mendes, revela, além de tudo, sabedoria política inclusive para não descartar nenhum dos dois. O prefeito de Manaus, ao falar que os dois são impopulares, no fundo quis dizer mesmo que se trata de dois candidatos que flutuam entre o péssimo e o ruim. Mendes deve estar arrependido de não disputar o cargo, seria a eleição mais fácil da vida dele. Levaria essa de barbada e, Omar Aziz (PMN) nem com o Governo do Estado nas mãos, chegaria ao segundo turno. Como a própria população do Estado, o prefeito, agora, fica entre a cruz e a espada, ou seja, entre o péssimo e o ruim. Talvez, por isso, diga que é 99% (noventa e nove por cento) Omar. Lastimável para a sociedade.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Manipulação refinada

Por mais que, nas aulas de jornalismo da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a questão ética seja posta em primeiro plano nas discussões, no dia-a-dia dos jornais, somos surpreendidos com detalhes que, às vezes, passam despercebidos por grande parte dos leitores. Possuem, porém, eficácia inigualável do ponto de vista da manipulação. Um dos jornais de Manaus de hoje publica uma ampla notícia sobre a presença do prefeito Amazonino Mendes (PTB) em um evento que seria o lançamento da “Pré-candidatura de Omar Aziz (PMN) ao governo do Estado”. O tal evento correra em Tefé. A foto que ilustra a notícia apresenta Amazonino Mendes sorridente, em primeiro plano, Omar Aziz em segundo, observado, ao fundo, por um Eduardo Braga, também sorridente. Nada a comentar se a foto não fosse do dia 30 de janeiro de 2010. O leitor desatento considera que a fotografia seja do exato momento em que os três políticos do Amazonas se encontram, no evento para o qual tanto a manchete quanto a notícia remetem. Profissionais do referido jornal hão de argumentar que, sem fotografias de arquivo, não se consegue “fechar” uma edição. Não duvido. Mas, no caso de uma notícia como essa, a foto já revela, talvez até inconscientemente, a opção política do jornal. E quando esse jornal prega que possui linha editorial independente, não há como negar que a fotografia tenta apresentar um evento feliz e de sucesso, quando, na verdade, não era nem do fato noticiado. O fato de se dizer o nome do fotógrafo e a data de obtenção da foto não eximem os editores do processo de manipulação. Com todos os perdões que se possa admitir, trata-se de manipulação das mais subliminares possíveis. E isso não se defende na universidade. Ainda bem!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Estacionamento do IPAAM

Confesso que passei vários dias avaliando: falo, não falo; falo, não falo; vou falar. Causa-me estranhamento, aos passar pelo estacionamento de um grande Shopping de Manaus localizado na avenida Umberto Calderaro, ver um ônibus do Instituto de Proteção ao Ambiente do Amazonas (IPAAM) parado dentro do estacionamento, ou seja, dentro do shopping. Não tenho nada contra o Shopping, nem contra o ônibus, muito menos contra o IPAAM; o que me deixa com a pulga atrás da orelha é ver, todos os dias, um veículo público em área particular como se ali fosse o estacionamento do órgão. Será que existe uma turma do IPAAM em missão permanente no shopping e, por isso, o ônibus chega antes da abertura e sai tarde da noite? Ou será que o veículo está permanentemente ali desde a inauguração provisória? Gostaria muito de uma explicação convincente que me tirasse esse incômodo. Alguém pode me esclarecer?

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Arrogância e prepotência

Não me venham com esse discurso de que o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) foi arrogante ao se decidir por apoiar a candidatura do senador Alfredo Nascimento (PR) seu ministro dos Transportes durante quase oito anos. Quando tomou a decisão o fez baseado em um acordo, nunca negado, volto a dizer, nunca negado pelo governador Eduardo Braga (PMDB). Agiu como homem de caráter e crente em quem sempre apoiou (e ao Estado também). Arrogante e prepotente, portanto, talvez seja o ex-governador Eduardo Braga que, segundo declarou, irá de porta em porta pedir votos para Omar Aziz (PMN). É um direito que tem não cumprir acordos, só não pode é querer alavancar uma candidatura tentando jogar o povo do Amazonas contra o Presidente Lula. Votei em Lula nas três últimas eleições, reprovo veementemente a atitude de deixar o povo brasileiro sem opções ao impor ao PSB a retirada de Ciro Gomes no cenário nacional e Serafim Correia no cenário local, mas, se tiver de escolher entre um Peteleco do Lula e um Peteleco do Braga, não terei dúvidas em ir com o candidato do presidente Lula. Espero e desejo muito que o cenário local ainda mude a ponto de termos uma terceira opção, como Marcus Barros (PV), por exemplo. Nós, os eleitores do Amazonas, não merecemos ter de escolher entre a arrogância e a prepotência. Ninguém manda no seu voto, nem padre, nem pastor, nem presidente nem ex-governador. Diante da urna, você é o seu Deus e seu Senhor. Não aceite imposição nem pressão. Quem dera, vença o melhor.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Exame para tudo

Ao que tudo indica o Ministro da Educação, Fernando Haddad, quer deixar o governo com a marca de quem criou “exame para tudo”. A partir do ano que vemo MEC fará uma prova nacional de seleção para professores iniciantes. A ideia do , Ministério é subsidiar concursos públicos estaduais e municipais. A portaria que institui o exame foi publicada ontem no "Diário Oficial da União". O Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, cuja sigla ainda não existe, mas pode ser Enaincado (que coisa mais horrível), será feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e avaliará conhecimentos, competências e habilidades dos candidatos ao ingresso na docência do ensino básico e fundamental. O Ministro garantiu que a sociedade será chamada para participar de audiências públicas a fim de escolher o que será cobrado nos exames. Das duas uma: ou Fernando Haddad quer ser mesmo conhecido com o Ministro dos exames para tudo ou transformar o Inep em monopólio para a seleção de tudo no País. Isso também deveria ser perguntado à sociedade.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Força do interior

Não é de hoje que os políticos do Amazonas sabem que o interior tem a força para decidir as eleições majoritárias. São lendárias as histórias de botos que emprenhavam urnas e decidiam eleições. Não significa que os botos desapareceram. Com as urnas eletrônicas, é preciso conquistas mentes e corações antes de apertar os botões ou haver um conluio em cadeia com todos os envolvidos no processo de votação, algo mais difícil e arriscado. Daí, vale se unir a pastores, padres, líderes comunitários e até capitão de time de futebol. Num cenário desses percebe-se a força de um programa como o “Bolsa Floresta” que tem potencial de retorno em votos de quase 100% (cem por cento). Há, ainda, o fato de a capital tradicionalmente apresentar votação praticamente dividida. Portanto, os quase 870 mil votos do interior são fundamentais para decidir as eleições majoritárias. Gilberto Mestrinho já sabia disso e os ensinou aos seus pupilos. Até a oposição já aprendeu isso. Quem decide eleições no Amazonas é o interior que passa o restante dos anos abandonado, mas sempre recebe os políticos em épocas de eleições. Mais do que explicado.

domingo, 23 de maio de 2010

Incertezas diárias

Hoje, em conversa com os feirantes da Manaus Moderna, senti um clima de incerteza, que se transforma quase em tensão, à medida que se aproxima a visita dos fiscais da Associação das Federações Internacionais de Futebol (Fifa). Há quem já investiu mais de R$ 2.500,00 e não sabe se lá vai continuar. Esse clima de incertezas diárias transforma a vida de pessoas simples que, todos os dias, saem de casa entre 2h e 3h, em plena madrugada, para suprir necessidades de hortifrutigranjeiros de boa parte da população de Manaus. É como se os trabalhadores da Manaus Moderna vivessem sob o fio de uma navalha. E não me venham dizer que o estado deplorável em que a feira se encontrava é culpa dos feirantes. Cabe ao estado, nesse caso à Prefeitura, conscientizar aquelas pessoas das necessidades básicas de higiene até então não encontrada na feira. Deixar que a Fifa nos diga o que devemos ou não fazer em termos de higiene, isso sim, é subserviência inigualável.

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sábado, 22 de maio de 2010

Célula artificial, ética mais ainda

Cientistas liderados pelo chamado pai do genoma humano, Craig Venter, criaram a primeira célula artificial. O evento científico causou um rebu no mundo inteiro, com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinando até uma investigação para descobrir como se chegou a essa descoberta. Em nome da ética, o presidente norte-americano e mais uma tonelada de líderes políticos e religiosos falou tanta bobagem de ontem para hoje que dá até urticária. Sorte termos um padre no Brasil como o teólogo e filósofo, Leocir Pessini, mais conhecido como Leo Pessini. Ele é capelão do Hospital das Clínicas de São Paulo e reagiu como jamais se pudesse imaginar que algum membro da Igreja Católica reagiria: disse que não devemos satanizar a Ciência, que não há ninguém brincando de Deus e que a descoberta irá melhorar a vida de milhões de pessoas. Um dos bioeticistas brasileiros mais respeitados e conhecidos do mundo, Leo Pessini deu o tom de qual deveria ser o discurso de todos. Condenar as pesquisas científicas recorrendo ao discurso da ética é de uma pobreza sem fim. Eu, que sou professor de Epistemologia, se pudesse, soltaria fogos em homenagem a Creig Venter. Sua descoberta é um passo para respondermos à questão central: o que é a vida. Hoje, responderia sem nenhuma dúvida: vida é mente. Tudo, sem quaisquer limites, cabe na nossa mente. Não fosse isso, Venter teria acreditado em dogmas e não chegaria aonde chegou. Patética e hipócrita é a ética que tenta barrar os avanços científicos em nome da fé. A ética do mundo pós-moderno é pateticamente hipócrita. O limite da Ciência deve ser a mente do cientista.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ficha limpa já!

A aprovação do projeto de iniciativa popular que não permite a candidatura a nenhum cargo de quem for condenado pela Justiça é uma demonstração de que, quando a sociedade se organiza, os políticos vergam-se. Ninguém imaginava que o projeto fosse aprovado com a rapidez e sem nenhum corte grave como o foi. Para alguns juristas tradicionais, porém, a lei só poderia ser aplicada a partir do ano que vem. Outros, mais progressistas, entendem que, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar a Lei até o dia 9 de junho, ela torna-se auto-aplicável, ou seja, seus efeitos passam a vigorar imediatamente. A depender do gosto de alguns políticos, dentre eles o líder do Governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR), o projeto já teria ido para as calendas gregas, aplicá-lo agora, então, nem pensar. A sociedade fica nas mãos, talvez nos dedos, do presidente Lula. Que ele não faça o gosto dos seus aliados e sancione logo a lei. Que tal criarmos uma campanha “Ficha limpa já!”, não só pela sanção do projeto, mas a sua aplicação imediata? Já provamos nossa força. É hora de pedirmos bis.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A mão invisível da proteção

Ao escrever aqui sobre a mão invisível do estado, terminei por não publicar uma letra sequer sobre o Dia Nacional de Luta Contra a Violência Sexual de Crianças e Adolescentes, no dia 18 deste mês. Não se pode esquecer que todos os dias, e não apenas no dia 18 de maio, o combate à violência contra Crianças e Adolescentes precisa ser permanente. É necessário impregnar na cultura machista e provinciana do Amazonas que a proteção não pode vir apenas da mão invisível do Estado. É preciso que cada um de nós tenha muito claro que nenhum tipo de violência contra Crianças e Adolescentes deve ser admitido em casa ou no convívio social. O dia 18 é importante como marco de uma luta, mas a responsabilidade por crianças e adolescentes saudáveis é de cada um de nós.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Políticos enquadrados

Uma aliança mais que improvável em tempos idos consagrou-se para a caminhada rumo ao Planalto. PT e PMDB reafirmaram a aliança e a escolha do deputado federal e presidente da Câmara, Michel Temer, como candidato a vice-presidente na chapa encabe;cada pela ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A primeira entrevista de Temer, que também é presidente do PMDB, foi uma espécie de aviso aos membros do partido que pensarem em abandonar o barco da Dilma. A escolha de Temer talvez provoque ecos até na floresta amazônica. Isso significa dizer que Eduardo Braga e seus aliados, inclusive o governador atual, Omar Aziz, vão ter de rezar na mesma cartilha. Dissidentes que pensam apoiar José Serra na surdina terão de se decidir.

terça-feira, 18 de maio de 2010

A mão invisível do Estado

No capítulo sétimo da minha tese (Em Por um clique: o desafio das empresas jornalísticas tradicionais no mercado da informação – Um estudo sobre o posicionamento das empresas jornalísticas e a prática do jornalismo em redes, em Manaus. 2002. 309p. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação): Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, 2003) dedico grande parte a analisar o que denominei de “a mão invisível do Estado”. Naquele item, o presidente do Sindicato das Empresas de Jornais (SINEJA), empresário Guilherme Aluízio de Oliveira e Silva, dono do Jornal do Jornal do Commercio, foi enfático: “Eu duvido muito que um jornal que não negocia a sua verdade, sobreviva”. No mesmo trecho da tese, o Chefe da Agência de Comunicação do Governo do Amazonas (Agecom), jornalista José Cláudio Martins Barbosa, afirma: “Do orçamento de R$ 30 milhões, de 2001, mais de 60% (sessenta por cento) foram destinados ao pagamento das empresas de mídia, aí incluídas as de out-doors, sendo que a televisão ficou com a maior fatia das verbas”. A secretária municipal de Comunicação Social, jornalista Mônica Elizabeth Santaella da Fonseca, revela, também, números esclarecedores. “Nosso orçamento do ano passado foi de R$ 4 milhões. Desses, 89% (oitenta e nove por cento) foram destinados ao pagamento das empresas de comunicação”. Números como esses talvez reforcem a afirmação do presidente do SINEJA de que seria impossível uma empresa jornalística sobreviver em Manaus sem o apoio do poder estatal. Mais que isso, os números revelavam, em 2020, o atrelamento das empresas de Comunicação ao Governo do Estado e à Prefeitura. Minha tese revela, também, as artimanhas dos governos para aumentarem o orçamento com publicidade em anos pré-eleitorais e os acordos para a distribuição de verbas. O assunto pouco foi comentado em Manaus, grande parte dos profissionais fez vistas grossas à minha tese, mas, hoje, em 2010, sete anos depois da defesa, sinto-me com a alma lavada. A lei 12.232, que regulamenta a licitação e a contratação de empresas de publicidade e propaganda pelas três esferas do poder, talvez ponha um fim a essas jogadas e artimanhas entre o poder público e as empresas de publicidade e propaganda. Como isso afetará, também, os jornais, pode ser que, em pouco tempo, Guilherme Aluízio possa voltar a praticar jornalismo no Amazonas. A sociedade soltará fogos. E nós, jornalistas verdadeiramente profissionais e estudantes de jornalismo, louvaremos a Deus, por, enfim, podermos praticá-lo sem insônias.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Investimentos de risco

Em conversa com feirantes da Manaus-Moderna, descobri que, por força da Copa do Mundo, eles são obrigados a realizar uma espécie de investimento de risco. É que a reforma, inclusive a arquitetura, da nova feira precisa ter o aceite dos “fiscais da Federação Internacional das Associações de Futebol (Fifa). Alguns deles já investiram mais de R$ 2 mil, porém, não sabem se lá permanecerão. Não discuto os benefícios que a Copa traga para uma cidade. Forçar a organização e a higiene de locais como a Manaus-Moderna, talvez seja o maior deles. Não aceito, porém, que seja preciso a Fifa vir a Manaus dizer o que se deve ou não a respeito de mercados e feiras. Tal atitude é de uma subserviência sem tamanho. Será possível que a prefeitura e os habitantes do lugar são incapazes de um processo de auto-regulamentação honesto? Quer dizer que só a Fifa é capaz de organizar e fiscalizar a Feira Manaus-Moderna? Ora, se isso for verdade, não é absurdo deixar que o presidente Lula decida em quem vamos votar.

domingo, 16 de maio de 2010

Órfão dos políticos

Só o povo do Amazonas perdeu com o acordo fechado entre Alfredo Nascimento (PR) e Serafim Correa (PSB) para a disputa do Governo do Estado este ano. Serafim, por mais que tenha sido um prefeito sem brilho a ponto perder as eleições e ressuscitar Amazonino Mendes (PTB), era a esperança de quem não queria votar em Omar Aziz (PMN) ou Alfredo Nascimento. Como o povo do Amazonas, sinto-me órfão dos políticos e seus acordos espúrios. Para se ter u a ideia do nível de fidelidade contido nesses acordos, segundo dizem, a própria assessoria de Alfredo teria vazado informações a respeito do que levou os dois a baterem o martelo: investimento suficiente para garantir a reeleição de Marcelo Serafim e mais quatro secretarias, todas com orçamento polpudo. Pessoas de dentro do “petit comitê” de Alfredo Nascimento teriam feito circular essa informação, o que só demonstra o ninho de cobras no qual Serafim foi se meter. Será que a reeleição do filho é tão mais importante que deixar uma população inteira órfã?

sábado, 15 de maio de 2010

Fantasias jornalísticas

Há duas versões publicadas nos jornais de Manaus (e repetidas nas rádios) a respeito da candidatura do governador Omar Aziz (PMN) sobre as quais duvido muito. Aziz nunca foi um homem ingênuo e, ao que se sabe, não acredita em duendes. Portanto, não é possível tenha acreditado na balela de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não iria interferir na disputa em Manaus. Não precisa ter um grão de inteligência para saber que Alfredo Nascimento (PR) foi um dos homens mais fortes e importantes na campanha da reeleição de Lula. Logo, imaginar que ele não apoiaria Nascimento (ou ficaria neutro) é de uma ingenuidade tão grande que beira à falta de inteligência. Para completar, divulgam, agora, que o governador só espera uma definição do presidente para desembarcar de mala e cuia na campanha de José Serra (PSDB). Ninguém acredita, muito menos eu, que Omar Aziz seja capaz de uma chantagem tão infantil. Só pode ser mais uma dessas fantasias jornalísticas ou boataria. Pior ainda é imaginar que esse tipo de ameaça conteria o ímpeto de Lula em interferir nas eleições no Amazonas. O candidato do PT (e de Lula) no Amazonas chama-se Alfredo Nascimento e ponto final. E mais: na minha bolsa de apostas Omar Aziz dará palanque a José Serra. Esperemos para ver.

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Índex moderno

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), como parte das medidas de combate à pedofilia, editou uma recomendação das mais absurdas dos últimos tempos: ”homens com tendências homossexuais estão proibidos de ingressar nos seminários”. É como se o temido Índex usado para condenar livros retornasse, na era da Internet, para condenar homens. Certamente, um bispo experiente focará na entrada do seminário para selecionar rapazes candidatos. Só quero saber qual o detector de tendências homossexuais será utilizado para determinar se uma pessoa tem o direito ou não de freqüentar o seminário. Vindo a Igreja Católica, que já patrocinou até as Cruzadas, iniciar uma caça aos homossexuais, não é de se estranhar. Em época de crescente respeito e a tolerância com as minorias, o que os cardeais católicos fizeram foi de uma infelicidade que beira a idiotice. Será que os bispos imaginam que a pedofilia está diretamente relacionada ao homossexualismo? Quer dizer que até o Exército de alguns países já admite homossexuais na tropa e a Igreja agora quer tirar esse direito! A intolerância demonstrada e o desejo de editar uma cartilha contra os homossexuais mereciam uma reação inconteste de todos os seres realmente humanos.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Vanguarda digital

Como se não bastasse um modelo de TV Digital dos mais atrasados, agora a Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV (Abert) tenta engessar a Internet brasileira. A Associação tenta exigir que seja aplicado aos sites noticiosos o mesmo rigor do Preceito Constitucional que estabelece o máximo de 30% (trinta por cento) de capital estrangeiro para acionistas de emissoras de rádio e TV no País. Os guardiões digitais da moral e dos bons costumes esquecem que o universo on-line é global e, por assim ser, comporta-se, do ponto de vista dos negócios, da mesma forma. Oras, para se concorrer neste universo é necessário um aporte de capital considerado, coisa que uma simples empresa nacional não consegue. Exgir que o preceito Constitucional seja aplicado é querer transformar os concorrentes brasileiros da Internet em uma ilha digital. Os empresários de mídia brasileiros adoram ser vanguarda (do atraso) apenas para manter os privilégios.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Vitória da subserviência

Depois dos exemplos lapidares apresentados pelo treinador da Seleção Brasileira, Dunga, para a não-convocação de alguns jogadores, fiquei a imaginar como funciona a cabeça do treinador. Um cara que afirma não ser possível dizer se a escravidão é boa ou ruim sem ter vivido nela e diz o mesmo para a ditadura, deve ter deixado a senhora sua mãe, professora de História, como ele mesmo enfatizou, morta de vergonha. Ao tentar ser irônico nas respostas, Dunga demonstrou a pouca inteligência formal. Falou “com nós” e depois corrigiu para “conosco”, pois “se não vão dizer que eu não sei falar Português”, mas, depois, permaneceu falando “com nós”. Penso que fez isso de propósito e teria pensado até em falar “com eu” só para irritar os jornalistas e torcedores. Ele e o seu auxiliar técnico, Jorginho, na entrevista coletiva após a convocação, fizeram uma apologia à “pátria de chuteiras”. Mais pareciam os anos de ouro da ditadura militar. Aliás, ele deve ter feito referência à ditadura para explicitamente demonstrar que vigora, hoje, a “ditadura Dunga”, que funciona com um treinador completamente subserviente ao dirigente Ricardo Teixeira, assim como os jogadores devem ser totalmente subservientes a ele, o treinador. Para quem luta pela liberdade de expressão, não pode aceitar que a único critério de convocação de jogadores seja a subserviência.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Infeliz aniversário

Hoje faz um ano que sofri a agressão dentro do auditório Rio Solimões, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). O ato foi consumado pelo irmão do então vice-governador Omar Aziz (PMN), Amin Aziz. Até agora, não se tem notícia de nenhum tipo de punição para o agressor. Contratei um advogado para acioná-lo judicialmente e outro para acionar a Ufam. Do ponto de vista institucional, a Ufam permanece num silêncio sepulcral, a Associação dos Docentes fez um movimento no dia 15 de maio, pressionou a reitoria que divulgou uma nota oficial escondida nos classificados de um grande jornal da cidade e ficou por isso mesmo. O que mudou é que o vice-governador passou a governar o Estado. Dá para se imaginar o seguinte: se com o irmão vice, Amin se arvorava no direito de socar e ameaçar de morte um professor em pleno exercício da profissão, com o irmão governador, talvez imagine que tem o direito de invadir a Ufam e atacar até a reitora. Só espero que isso não aconteça. Já temos motivos demais para comemorar este infeliz aniversário. De lembrança fica o texto lapidar de Márcio Souza que demonstrou ser um intelectual de luz própria e que não se curva aos poderosos de plantão. Simbolicamente a Ufam ajoelhou-se se prostrando como uma vassala diante do poder do Estado. Uma instituição federal que se diz com 100 anos não poderia demonstrar tamanha subserviência. Meu consolo é que a Ufam é bem maior que os dirigentes covardes e subservientes que a dirigiam à época.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Sempre vice

É impressionante como o torcedor fastiano sofre. Há 39 anos de espera, o time chegou, nos três últimos anos, em duas finais e perdeu todas para ilustres desconhecidos. O Holanda, de Rio Preto da Eva, acabara de subir da segunda para a primeira divisão do futebol amazonense. Venceu o Fast. O Penarol, de Itacoatiara, que até já tinha se unido ao próprio Fast, nunca vencera um título amazonense, chegou às finais deste ano contra o “Tricolor cintado” e também levou a melhor. Será que derrotas seguidas criam traumas insuperáveis para as equipes? Bem, para nós torcedores, com certeza criam. Parabéns ao Penarol e ao Holanda, mas, como fastiano, esperarei mais um ano no divã tentando compreender essa sina de derrotas seguidas. Só não é mais traumático porque também sou vascaíno e ser vice é regra para nós.

domingo, 9 de maio de 2010

Amor incodicional

Reprovo veementemente o olhar meramente comercial do “Dias das Mães”, bem como detesto essa história de as mulheres terem apenas o Dia Internacional da Mulher, o Dia Nacional da Mulher e o Dia das Mães. Mulher deve ter todos os dias para elas, assim como todos os dias são dos homens. Sem contar que homem, por mais que se force a barra, jamais terá essa experiência única: ser mãe. Não há amor tão incondicional quanto o de mãe. É um amor que acolhe, perdoa, liberta, entende e jamais julga. Filhos não têm defeitos, não erram. O amor de mãe é o tipo de amor que deveria ser padrão, pois é incondicional. Por meio dele a mulher sente o outro, compreende, perdoa e ama. Ama por amar, não por nenhum tipo de troca. Mãe, que os dias de amor por ti a mim dedicados sejam o exemplo a guiar meus passos rumo ao infinito. E que se Freud o senhor Sigmund com essa história de Complexo de Édipo.

sábado, 8 de maio de 2010

Promoção em massa

O governador Omar Aziz (PMN) pode ser acusado de tudo, menos de não ser inteligente. É bem-verdade que tem um irmão, Amin Aziz, que apronta um escândalo atrás do outro e é capaz, com suas atitude de jerico desmiolado, de tirar a chance de o irmão se transformar em governador por mais quatro anos. Porém, se depender de Omar, a briga pelo governo do Estado contra Alfredo Nascimento (PR) será das mais disputadas. Aziz é perspicaz e age como as raposas mais experientes da política do Amazonas. Não é para menos, cria de Amazonino Mendes com um pouco do DNA de Gilberto Mestrinho e Eduardo Braga, o governador sabe usar o poder como poucos. Ontem, esteve presente na promoção em massa de 1.200 soldados, que passaram a ser cabos, e 129 cabos fora elevados à categoria de sargentos. O evento ocorreu na Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira, com a presença de Omar e discursos positivos, falando de amor e respeito aos policiais. É o tipo de propaganda política das mais eficazes. Pelo jeito Omar não quer que a eleição seja um passeio pró-Alfredo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Nova Lei das Filas

Cada consumidor prejudicado pode receber até R$ 11 mil se o prefeito Amazonino Mendes (PTB) sancionar a Nova Lei das Filas, proposta pelo vereador Marcelo Ramos (PSB) e aprovada pela Câmara Municipal de Manaus (CMM). Já existe uma Lei das Filas, de autoria do ex-vereador Marco Antônio Chico Preto, porém, a multa não é paga pelos bancos ao consumidor e sim repassada ao Fundo Municipal de Defesa do Consumidor (FMDC). Do jeito que as coisas andam e se o prefeito realmente sancionar a lei, muito banco ou contrata mais caixas ou seus gerentes terão de receber e fazer pagamentos na boca do caixa para cumpri-la. Para os que não sabem, a demora máxima facultada pela lei em vigor é de 15min. Esse tempo aumenta para 20min às vésperas e após feriados e para 25min nos dias de pagamento dos funcionários públicos. Para quem precisa estar nas agências bancárias constantemente, é bom ficar de olho. Atrasos podem gerar multas que compensam.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

De novo o futebol

Sem nenhuma dúvida, o Santos hoje é o melhor time do futebol brasileiro. No entanto, respeito ao ser humano são valores que devem ser amplamente divulgados e respeitados em todas as áreas. Molecagem do bem é fazer firulas, aplicar chapéu, driblar e jogar bonito. Tudo isso é permitido aos “meninos da Vila”. No entanto, desrespeitar os adversários fora de campo, não. Isso não. E o coral, puxado pelo jogador Robinho “O Vanderley, pode esperar, a sua hora vai, chegar” foi estúpido e provocou uma reação dos torcedores com estupidez ainda maior. Torcedores xingaram a aplicaram cusparadas no treinador, que já foi do Santos e, ao que se saiba, não saiu brigado com ninguém. Ainda que tivesse problemas de relacionamento com os jogadores e a diretoria do Santos, fez o seu trabalho profissionalmente e não poderia ser tratado do jeito que o foi ontem à noite, na Vila Belmiro. Uma vergonha o que aconteceu ontem.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Clássico carga pesada

Os torcedores do Corinthians não deixaram por menos. Devolveram a provocação feita pela torcida do Flamengo, que contratara travestis para recepcionar Ronaldo, o fenômeno. Aproveitando-se de um episódio nebuloso envolvendo o atacante Adriano e sua ex-noiva, Joana Machado, torcedores do Timão encomendaram chifres para provocar o atacante flamenguista. Os corintianos sugerem que o noivado do flamenguista teria terminado em função de uma traição cometida pela noiva do jogador. É isso que dá! A torcida do Flamengo faz uma provocação de mau gosto e recebe, em troca, outra, de gosto ainda pior. A única certeza que se tem, e para ficar no nível das brincadeiras, é que será um clássico carga pesada, pois, de um lado estará Adriano e do outro Ronaldo. Os dois andam bem acima do peso. Isso é o que se pode chamar de duelo de gigantes.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Machismo insuportável

Vi ontem, no programa “Por Dentro da Bola”, apresentado por Sílvio Luiz, no Band Sports, uma demonstração explícita de um preconceito inaceitável. O apresentador, um ex-árbitro de futebol, que talvez por isso se julgue no direito de falar o que bem entende a respeito do assunto, de forma irônica e desrespeitosa, perguntava: “quem é aquela bandeirinha, que não sei nem o nome, quem é? (Maria Eliza Barbosa). E continuava:”manda ela pegar um pano, ir para o fogão, fazer tricot, ir bordar...porque de futebol ela não entende nada”. Um dos presentes ao programa, cujo nome não me recordo, ainda argumentou: “mas você não falou nada disso quando o Paulo César de Oliveira deixou de marcar um pênalti claro em Neymar, quando o jogo ainda estava zero a zero, que mudaria completamente a história do primeiro jogo”. O apresentador não recuou e manteve os ataques à bandeirinha afirmando que ela prejudicou diretamente o time do Santo André na final de domingo jogada contra o Santos. Uma vergonha que se admita esse tipo de provocação contra as mulheres de forma explícita e insuportável. A emissora jamais deveria permitir que fosse ao ar afirmações com um grau tão explícito de preconceito. Isso só deseduca os telespectadores.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Greve pra lá de suspeita

Não é de hoje que as paralisações dos ônibus em Manaus mais parecem um movimento combinado entre o sindicato dos motoristas e o sindicado dos donos das empresas. A recente greve, que culminou com a redução de 60% (sessenta por cento) da frota hoje parece ter o mesmo objetivo: a elevação da tarifa. No final das contas, que paga o pato é o usuário do sistema que, no início do dia, amontoava-se nos pontos de ônibus. O trânsito fluiu bem no início da manhã, mas as aulas nas universidades e escolas foram extremamente prejudicas. Vale lembrar que uma das promessas de campanha do prefeito Amazonino Mendes (PTB) foi solucionar o problema do transporte coletivo na cidade, que se arrasta desde a administração anterior, de Serafim Correia. Pelo jeito, falta a Prefeitura combinar com os motoristas e com os donos das empresas, pois, até agora, quem recebe a pressão é a própria Prefeitura e a população da cidade.

domingo, 2 de maio de 2010

Genéricos do Viagra

Em Brasília acontece cada coisa! E são fatos semelhantes a tão propagada “ação conjunta” promovida pela Prefeitura Municipal de Manaus e o Governo do Estado. No caso de Manaus, é de morrer de rir pela cara-de-pau de usar dinheiro público para patrocinar a Festa do Trabalhador da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Só para lembrar, foram usados ontem R$ 1,3 milhão para promover a alegria do trabalhador amazonense. Em Brasília, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, propagou a necessidade de se fazer sexo pelo menos cinco vezes por semana para “combater a pressão alta”. Curiosamente, no dia seguinte, o Supremo Tribunal Federal (STF) quebrou a patente do Viagra. Talvez não tenha sido uma ação combinada, mais os “velhinhos” de Brasília (e do Brasil inteiro) estão rindo com as paredes à espera do genérico do Viagra. É como se o ministro da saúde dissesse “façam sexo” e os ministros do STF implantassem a política pública necessária para viabilizar o conselho do ministro. Curioso, não acham! Isso sim é o que se pode chamar de “ação conjunta”.

sábado, 1 de maio de 2010

Patrocínio estranho

É muito estranho que a Prefeitura Municipal de Manaus e o Governo do Estado do Amazonas tenham escolhido exatamente patrocinar a Festa do Trabalhador, promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) como a primeira “ação conjunta”. Usar R$ 1,3 milhão do dinheiro público para patrocinar uma festa da CUT é de uma cara-de-pau que não tem mais tamanho. Valdemir Santana, presidente da CUT, também é membro do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) e um dos apoiadores incondicionais da campanha de Omar Aziz (PMN) à reeleição ao Governo. Só esse fato já deveria impedir a tal “ação conjunta”. É surpreendente que ninguém, nem na Prefeitura nem no Governo do Estado, tenham dito aos dois administradores que isso pode ser configurado como um apoio indireto de campanha? Aos meus olhos de contribuinte trata-se de uso indevido do meu dinheiro, recolhido em impostos. Fosse consultado, não autorizaria a doação de R$ 1,3 milhão à CUT. Pensem nisso, Prefeito e Governador.