domingo, 30 de abril de 2017

O eterno rapaz latino-americano se foi

“Eu sou apenas um rapaz latino-americano sem dinheiro no banco...” Mais que um poema, se fez profecia. Foi assim que ele morreu na pequena Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, amparado por amigos, que emprestavam suas casas. Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, segundo o próprio Belchior, em tom humorado, “o maior nome da Música Popular Brasileira”. As primeiras notícias dão conta de que morreu aos 70 anos, por rompimento da aorta, a veia mais importante do coração. Tudo na vida, e pelo jeito, na morte, de Belchior, foge aos padrões normais. Inconformismo dos poetas. Morte de um grande deles. Vai, Belchior! E descanse! Enfim!

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!


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sábado, 29 de abril de 2017

Reforma trabalhista e demissão sumária

A plena aprovação da “reforma trabalhista”, que permitirá “a negociação direta entre patrão e empregado” significa, de forma indireta (ou até diretamente) a morte e o enterro de qualquer crime de assédio moral, ainda que esta Lei específica permaneça. É tão simples perceber isso. Pergunto: em uma negociação de trabalho, quem tem a força de demitir? O patrão, o empregador. Recentemente, ouvi de um montador de móveis a seguinte história: “a empresa era boa, pagava em dia, mas, atrasou o décimo terceiro. Ele reclamou. Resposta: convidado a passar no departamento de pessoal”. Moral da história: recebeu tudo o que tinha direito, mas, foi demitido. Hoje, presta serviços à mesma empresa, como terceirizado. Aposto que crônicas estas farão parte da rotina dos trabalhadores após a reforma.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!


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sexta-feira, 28 de abril de 2017

O falso discurso da modernização

O discurso de algumas pessoas em favor da “modernização trabalhista” revela certo fetiche. É como se proteger os trabalhadores fosse algo velho e démodé. O entrave total para que o Brasil passe a fazer parte do “primeiro time” do mundo. Trata-se de uma grande mentira. Negociar diretamente com os patrões, sem a mediação do Estado, não faz ninguém mais moderno. O que se tem é um ataque classista, inclusa a classe média alta, contra os trabalhadores. Ao contrário, o que se quer é transformar a exploração de trabalhadores em algo corriqueiro e “acobertado” pela lei. Isso não nos fará mais modernos e aceitos pelos capitalistas internacionais.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!


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