terça-feira, 30 de junho de 2009

Pimenta nos dos outros ...

A sabedoria popular impressiona. Ditos como “pimenta nos olhos dos outros é refresco nos da gente” caem como uma luva no episódio envolvendo o ministro dos transportes, Alfredo Nascimento, o radialista Ronaldo Tiradentes e o jornalista Marcos Santos. No episódio em que a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) foi invadida e fui agredido covardemente por um dos irmãos do vice-governador do Estado, Omar Aziz, Marcos Santos, meu ex-colega de turma, calou-se completamente. Ronaldo Tiradentes, dentre outras baboseiras, disse que não havia nenhum santo no episódio. Nem Marcos Santos nem Ronaldo Tiradentes conseguiram entender (talvez por viagens como a que fizeram a Parintins em aviões fretados com recursos públicos) que estava em jogo a agressão ao direito de liberdade de expressão, ao estado democrático de direito. Naquele momento, ficar ao lado dos poderosos era conveniente tanto a Ronaldo Tiradentes quando a Marcos Santos. Agora, que foram os ameaçados, fazem o discurso dos que defendem o direito à livre expressão e ao estado democrático. Por coerência, manifesto aqui a minha solidariedade aos dois pois defendo princípios que são basilares. E um deles é a liberdade de expressão. Outro é o da mídia livre. Mas isso só ocorre se a empresa pagar as viagens dos seus donos e funcionários. Sem isso, sempre estarão presos. No mínimo devendo favores. Aí, quando jogarem pimenta nos olhos, como fizeram agora, pouco adiantará reclamar.

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mudança no jogo


O jogo da política no Amazonas muda a cada dia. O que parecia pouco provável há uma semana agora se configura como possibilidade dada como “quase certa”. Antes tido como apoiador da candidatura do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, o Governador Eduardo Braga agora acena que terá como candidato o vice-governador Omar Aziz. E, pasmem! Com o apoio incondicional do prefeito de Amazonino Mendes. Restaria às oposições se unirem em torno do nome do ministro Alfredo Nascimento. Como as oposições no Amazonas se resumem ao PPS e ao PSB, com PSDB e DEM correndo por fora, haja bola de cristal para tentar prever o que acontecerá. Por enquanto nem se fala no nome de Serafim Correia como possível candidato. Mas, do jeito que as coisas caminham, Serafim pode terminar surgindo das cinzas e viabilizando a candidatura ao Governo. É esperar para ver.
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domingo, 28 de junho de 2009

Indiana Jones baré

Não diria que é uma questão de justiça com o Governador Eduardo Braga porque praticado por ele ou não, trata-se de um ato injusto. Mas, ele não é o único político que usa as desgraças humanas para fazer promoção pessoal. Braga é um aluno exemplar do presidente Lula, o político brasileiro mais graduado em usar os problemas do povo em benefício da promoção pessoal. Tanto é assim que quanto mais a crise se aprofunda, mais a popularidade de Lula sobe. No Amazonas, o governador Eduardo Braga pega a mesma cartilha, põe embaixo do braço e que surjam os problemas. Na cheia, na vazante e na seca, lá está uma mistura de presidente Lula com Fernando Collor, temperado pelo ar de astro da série de televisão americana Smallville, Tom Welling (aliás, dizem que Braga passou uma temporada nos Estados Unidos se preparando para governar o Amazonas). É com essa mistura de Clark Kent (por não ser real), com Lula (um político real mas que parece coisa do outro mundo) que o governador Eduardo Braga posa de Indiana Jones baré e surfa na popularidade conseguida às custas das brechas da lei. Nosso super-herói baré navega em águas tranqüilas rumo ao Senado Federal e tenta o maior milagre da sua vida: conseguir fazer Omar Aziz ganhar uma eleição majoritária. A sorte está lançada. Façam suas apostas!

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sábado, 27 de junho de 2009

Hora-extra dos vereadores

É impressionante que os vereadores de Manaus tenham se reunido em pleno sábado, com o Boi Bumbá de Parintins rolando e tudo, para surrupiar o direito dos estudantes à meia-passagem. A bem da verdade, o direito não foi retirado, apenas o número de passes foi reduzido. Será que os vereadores, as autoridades e os próprios empresários não percebem que a meia-passagem é um investimento social de extrema relevância, portanto, não pode ser avaliada apenas do ponto de vista financeiro? Enquanto dezenas e dezenas de jovens se locomovem usando a meia-passagem, mesmo nos finais-de-semana, para parques e atividades culturais, deixam de estar em contato com as drogas e o crime. Esse é o olhar que se deve ter sobre a meia-passagem. E depois da hora-extra desse sábado espera-se que os vereadores de Manaus mantenham o mesmo interesse pelo trabalho quando retomarem as atividades parlamentares.

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

O futebol e a vida

É engraçado como torcedores, comentaristas e jornalistas esportivos não deixam o treinador da Seleção Brasileira, Dunga, trabalhar em paz. Quanto mais ganha, mais criticam a forma como ele dirige a Seleção. Vale a máxima de que cada brasileiro se considera um treinador. Dunga pode até não ser brilhante, mas devolveu o espírito de entrega e luta que deve ser mais fundamental que o futebol bonito. Não fosse assim, a seleção dos Estados Unidos não teria vencido a Espanha. Dava gosto, contra a África do Sul, ver o jogador Kaká marcando adversários na lateral do campo. No time brasileiro não basta ser craque, acima de tudo tem de honrar a camisa que veste e demonstrar gana e vontade de vencer. E isso ninguém pode negar, Dunga deu ao time. E os resultados também. Pelo menos até agora.

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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Caras-de-pau

Como hoje usei partes de músicas brasileiras para ilustrar casos reais, que tal todos soltarmos a voz com Rick e Renner e pedirmos uma licença poética para cantar “cara-de-pau, senador, cara-de-pau...”. Não é possível a falta de vergonha de alguns senadores, especialmente Heráclito Fortes. Dizer que a existência de uma conta secreta não implica qualquer tipo de problema é de uma cara-de-pau que beira o cinismo. Aliás, é cinismo puro sim. O episódio envolvendo atos secretos no Senado da República ilustra muito bem a forma como alguns políticos encaram a população, a sociedade. E ainda vem o presidente da casa, José Sarney, dizer que a crise é do Senado, não dele. Ora, ora, ora, senador José Sarney, que dizer que não importa o que aconteça no Senado, nada fere a imagem do senador? Só se for no seu caso, porque para a sociedade, o Senado, e o senhor também, estão todos na lama, chafurdando em uma sujeira que quanto mais mexe, mas exala odor de podridão.

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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Liberdade ultrajada

O presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, disse se sentir ultrajado pelo ataque furioso à liberdade de expressão no Irã. Foram cenas chocantes e demonstram o que um regime de exceção é capaz de fazer para silenciar o exercício pleno da liberdade de expressão e da cidadania. Coisas semelhantes aconteceram em plena democracia, no seio da selva amazônica, e o silêncio oficial também foi e é ultrajante. É como se invadir uma universidade e atacar professores fosse a coisa mais natural do mundo. Governos democráticos também fazem ou patrocinam atitudes similares às do governo iraniano e não há gritos oficiais. A invasão da USP e o ataque aos professores e grevistas foi outro exemplo disso. Barak Obama foi preciso nas declarações e nas reações. Era isso que se esperava do presidente Lula, do Governador Eduardo Braga, do prefeito Amazonino Mendes, do reitor da Ufam, Hidembergue Frota e até mesmo da reitora da UEA, Marilene Corrêa, quando a Ufam foi invadida e fui agredido por Amin Aziz, irmão do vice-governador, Omar Aziz. Todos calaram. Foi como se dissessem: Aziz, você tem licença para fazer o que quiser nesse Estado. Obama postou-se como líder. Os demais? Melhor nem comentar a covardia oficial.

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terça-feira, 23 de junho de 2009

Ausência que envergonha

Durante mais da metade da Audiência Pública proposta pelos deputados Luiz Castro (PPS) e Socorro Sampaio (PP) para Discutir Ações de Prevenção e Combate ao Abuso e à Exploração de Crianças e Adolescentes o plenário Ruy Araújo da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM) não contava com a presença de nenhum deputado estadual além dos dois propositores. Tinha, é claro, e não se pode deixar de registrar, a participação da deputada federal Rebeca Garcia (PP). No mais, representantes das autoridades, Conselheiros Tutelares, enfim, as mesmas pessoas de sempre que atuam na linha de frente da luta pela causa. Sinto-me envergonhado que um tema de tamanha relevância não seja prestigiado pelo Governador, pelo Prefeito e, ao menos, pelos reitores das universidades públicas. A violência contra a criança e o adolescente é grave em Manaus e deve ser uma bandeira de todos. A presença das maiores autoridades do Estado em uma audiência dessas demonstraria o compromisso tácito de combate ao problema. Nessas horas sim, as ações conjuntas são mais do que bem-vindas. E as presenças, mais ainda.

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Combate à exploração de crianças

Hoje a sociedade civil organizada e os parlamentares de Manaus tem a oportunidade de Discutir Ações de Prevenção e Combate ao Abuso e à Exploração de Crianças e Adolescentes. As notícias e os números referentes ao abuso contra crianças e adolescentes em Manaus são impressionantes e não se pode calar diante de tanta crueldade. A infância de muitas meninas (e meninos também) tem sido violentada constantemente, geralmente por pais, padrastos, primos e tios. As discussões sobre o tema acontecem hoje, dia 22, às 10h, no Plenário Ruy Araújo, da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM). A Audiência Pública proposta pelo deputado Luiz Castro é fundamental para que a sociedade não se cale. O combate à violência contra a infância e a juventude é dever de todos e precisa ser encampada pelo Estado e pelo Município em todas as esferas.

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domingo, 21 de junho de 2009

Aproveitadores em ação

Incrível como em tudo na vida há quem queira se aproveitar dos outros. Ao que tudo indica, há aprendizes de político utilizando Audiência Pública proposta pelo deputado Estadual Luiz Castro (PPS) para Discutir Ações de Prevenção e Combate ao Abuso e à Exploração de Crianças e Adolescentes como se fosse uma mobilização deles e delas. O importante, evidentemente, é que a maioria das pessoas compareça amanhã, dia 22, às 10h, no Plenário Ruy Araújo, da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM). Deve ficar claro, porém, que esse é uma tema tratado há tempos pelo deputado Luiz Castro e, também, pela deputada Conceição Sampaio. Portanto, se a idéia tem pai e mãe, são exatamente ods deputados Luiz Castro e Conceição Sampaio. Mais ninguém.

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sábado, 20 de junho de 2009

Audiência pública

O deputado Estadual Luiz Castro (PPS) tem se destacado pela combate à violência contra a infância e a juventude. Desta vez, ele propôs uma Audiência Pública para Discutir Ações de Prevenção e Combate ao Abuso e à Exploração de Crianças e Adolescentes. Será segunda-feira, dia 22, às 10h, no Plenário Ruy Araújo, da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM). Foi por abordar o tema em uma das aulas na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) que o Auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) foi invadido pelo irmão do vice-governador e fui agredido e ameaçado de morte. Irei à Assembléia Legislativa sem um pingo de receio como o fiz da última vez em que se discutiu o assunto. Espero que o meu colega Humberto Amorim também apareça por lá, bem como o colega Rogélio Casado. Assim, poderemos ampliar as discussões sobre o assunto e fazer a nossa parte no combate a essa imoralidade que grassa no Amazonas, especialmente em Manaus.

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Um dia sem diploma

Um dia depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter posto um fim ao sonho de milhares de estudantes de jornalismo com o fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, uns soltam fogos e outros não escondem a decepção. Confesso que ainda não sei se a vida será melhor com ou sem diploma. O que sei é que o Ministério da Educação (MEC) deve ter comemorado, e muito, a decisão, uma vez que já vinha pregando que Jornalismo deveria ser apenas uma especialização para graduados em quaisquer das áreas do conhecimento. A decisão do STF, ao que parece, vai levar exatamente a esse caminho: as escolas particulares vão perder estudantes de graduação em jornalismo a rodo e passarão a oferecer cursos de especialização. Os cursos das federais (estaduais e municipais) ainda vão resistir por mais um tempo, porém, também terão perda de estudantes. Só perdem, porém, aqueles cujo único fim é o próprio diploma. Quem continuar, professores e estudantes, terá de construir um novo curso, uma nova forma do processo ensino-aprendizagem. Por enquanto, porém, o que se disser não passa de exercício de futurologia. Só o tempo dirá quem tem razão neste debate.

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Enquanto a Ufam se cala, o ANDES se manifesta

Leiam a moção aprovada na reunião do Setor das IFES do ANDES- Sindicato Nacional, realizada nos dias 13 e 14 de junho de 2009, em Brasília-DF.

MOÇÃO DE SOLIDARIDADE

Os representantes das Seções Sindicais presentes na reunião do setor das instituições federais de ensino superior, ocorrida nos dias 13 e 14, na sede do ANDES-Sindicato Nacional, na cidade de Brasília, ao tomarem conhecimento do ato de violência impetrado pelo irmão do vice-governador do Amazonas, Sr. Amim Aziz, em 11/5/09, contra o professor Gilson Monteiro do curso de comunicação social da UFAM que foi seriamente espancando e agredido verbalmente diante dos seus alunos em pleno exercício da docência, manifestam publicamente sua mais irrestrita solidariedade ao professor no entendimento de que o ato bárbaro cometido pelo senhor Amim Aziz agride de uma só vez a todos os docentes universitários e as instituições de ensino superior do pais. Além disso a atitude do agressor reflete uma pratica típica dos setores mais reacionários das elites brasileiras que buscam impor a tudo o custo o silencio e conivência com a corrupção e a falta de ética na política instaladas nos diversos Estados da Federação.

PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DA PRODUCAO ACADEMICA E CONTRA A UTILIZACAO DA VIOLENCIA COMO FORMA DE RESOLVER OS CONFLITOS NA SOCIEDADE!

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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Não ao constrangimento

Refleti bastante sobre o assunto constrangimento e não apontarei o exemplo que ocorreu em Manaus de um típico caso de constrangimento provocado pelo resultado de um concurso público cuja lista divulga os nomes, as notas e a classificação dos candidatos. Não o farei por se tratar de uma figura pública que se encontra em evidência pelo belo trabalho que faz junto à secretaria de Segurança Pública do Estado. O que posso fazer é louvar a coragem da pessoa, tanto no desempenho da função quando no fato de ter corrido os riscos de participar do concurso público. O fato de não ter logrado êxito talvez se explique pela própria função que ocupa e a falta de tempo para se preparar. Isso não tira os seus méritos nem o transforma em incompetente daqui para a frente. O que houve foi um concurso, que pelo jeito parece ser muito sério, caso não essa pessoa a qual me refiro teria aparecido entre os primeiros colocados, e o não-êxito. Enfrente tudo e todos com altivez pois você lutou pelo que acreditava.

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terça-feira, 16 de junho de 2009

Constrangimento aos reprovados

Você sabia que órgãos públicos que promovem concursos (e particulares também), escolas e universidades não podem submeter o cidadão ao constrangimento de publicar a lista com as notas dos aprovados e reprovados. Para algumas pessoas é essencial participar de certos certames mas é absolutamente constrangedor não lograr êxito. E dependendo da nota obtida, o constrangimento é ainda maior. Você pode argumentar: ao participar de determinada seleção a pessoa já sabia o risco ao qual seria submetida. Isso não se pode negar. Mas, para determinadas profissões (e pessoas) e sempre melhor a dúvida entre ser aprovado ou não do que a certeza da eliminação. E quando essa eliminação é acompanhada de uma nota e de uma classificação, então, nem se fala. Darei um exemplo de como isso ocorre na postagem de amanhã. Fiquem de olho!

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Velho, profissão esperança

Pode até não ser mais politicamente correto contemporaneamente usar o termo velho. Recorro, porém, à sensibilidade de Benito Di Paula, numa poesia musical maravilhosa chamada “Velho, profissão esperança” para homenagear o “Dia nacional de combate à violência contra a pessoa idosa”, que se comemora no dia 15 de junho de 2009. Veja a letra e, se puder, compre o disco e doe a alguém da sua família ou amigo. Será uma homenagem simples, sensível e maravilhosa neste dia. Eis a letra:
“Que tal a gente tentar, sorrir e beijar seu rosto; abraçá-lo bem forte e dizer: que bom a gente ter você. Que tal a gente tentar, contar-lhe uma piada; fazer do dia-a-dia uma festa, pra quem já cumpriu a jornada. É hora de pedir desculpas, por isso e por mais aquilo; mudar de vez pra azul, o cinza do asilo. Dizer: meu velho, eu nunca esqueci de você. Eu sei que ele sorrindo, vai perdoar e chorar. E ao receber um abraço, vai ficar encabulado. Nós não devemos deixar, nunca mais um velho, abandonado. Nós não devemos deixar, nunca mais um velho, abandonado.”

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domingo, 14 de junho de 2009

Delação premiada

Nos anos de chumbo da ditadura o lema mais ouvido era “este é um País que vai pra frente”. Nos dias atuais há coisa que envergonharia até o mais cruel dos ditadores: a invasão da Ufam e a agressão a um professor é uma delas. Há outra que se fosse contada em Portugal nossos irmãos diriam que se trata de “piada de brasileiro”. Você, meu caro leitor e minha cara leitora, sabia que no Brasil, um juiz quando é pego por cometer irregularidades é afastado imediatamente? Isso mesmo. Um magistrado ao ser pego com a boca-na-botija é imediatamente aposentado pela Corte. Passa a receber ma aposentadoria compulsória cujo salário fica acima de R$ 20 mil e não trabalha mais. Não se trata nem de delação premiada. Na verdade, é um prêmio que vem tão lépido para juízes que cometem irregularidades. Depois ainda dizem que o crime não compensa!

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sábado, 13 de junho de 2009

Paciência de Jó

É preciso ter paciência de Jó para aguentar os abusos das operadoras de telefones. Trata-se de uma estratégia para “matar o cliente no cansaço”. Contas são emitidas de forma incorreta uma vez. O usuário reclama em um mês e as empresas passam a mandar a cobrança mensalmente como na primeira vez, ou seja, de forma incorreta. Resta ao consumidor enfrentar horas e horas de espera no atendimento ao cliente, contestar as contas todos os meses ou cancelar o serviço contratado. Há um porém na história. Em certos tipos de serviços existe multa para em caso de cancelamento. No frigir dos ovos, se não quiser buscar o Procon (que é outro exercício de paciência), contestar as contas todos os meses termina por ser o caminho menos sinuoso. Fica uma dúvida: diante de um histórico de reclamações mensais, essas empresas não poderiam corrigir o problema no sistema e deixar de emitir contas indevidas? Não o fazem, como disse, para ver se o cliente pára de reclamar e paga o que não deve.

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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Trabalho infantil

Hoje comemora-se o Dia Mundial de luta contra o trabalho infantil. A data marca, também, o décimo ano da adoção simbólica da Convenção n° 182, da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Essa Convenção trata da proibição das piores formas de trabalho infantil. Não se pode negar que durante os último dez anos houve um progresso imenso na luta contra o trabalho infantil. Há que se tomar medida duras para evitar a exploração do trabalho infantil. Essa história de que é melhor um menino (ou menina) trabalhando do que praticando pequenos crimes não é correta. “Em verdade eu vos digo”, criança tem lugar cativo na escola. E esse lugar sim, a sociedade tem de lutar para que todas as crianças ocupem. E logo.

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quinta-feira, 11 de junho de 2009

Carta aberta à comunidade

Não nasci no Amazonas, mas sempre tive orgulho de aqui habitar e construir toda a minha vida acadêmica e profissional. Tenho ouvido, ultimamente, um jingle do governo do Estado proclamando todos a ter orgulho de ser amazonense. Não basta, porém, gastar milhões em jingles. De um governador, espera-se atitudes que nos façam sentir orgulho de ser por ele governado. Exato um meses após o ato bárbaro cometido por Amin Aziz, irmão do vice-governador Ormar Aziz, sinto falta de uma manifestação clara, peremptória e incisiva do governador do Estado, Eduardo Braga, condenando a invasão da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Quero sentir orgulho de tê-lo como governador e não é nenhum exagero esperar isso da máxima autoridade política do Estado. Por mais que a imprensa de Manaus tenha tentado me transformar em vilão e ter posto a pecha de vítima no vice-governador, a grande vítima de tudo isso foi a democracia, a liberdade de expressão e a liberdade de cátedra. Portanto, era de se esperar do Governador do Estado a condenação imediata do ato de barbárie perpetrado pelo irmão de um dos seus colaboradores. Isso daria segurança a todos de que a Democracia é um valor inviolável neste estado.
Calar, governador, sobre o ato bárbaro cometido por Amin Aziz no dia 11 de maio, no auditório Rio Negro, do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL), é concordar plenamente com a fala absurda do presidente da Assembléia Legislativa do Estado (ALE), Belarmino Lins. Ele foi taxativo ao dizer: “que isso sirva de lição para que nenhum professor fique mais emitindo opinião em sala-de-aula”. Assim, governador, um mês após o retorno da barbárie, ainda esperamos que o senhor use o seu programa de rádio, convoque uma coletiva, vá aos jornais e desautorize a fala do seu líder e de todos os seus liderados por ter sido a mais infeliz e absurda manifestação de um presidente de Assembléia Legislativa não apenas da história do Amazonas, mas da história brasileira, quiçá, da humanidade. Governador, o senhor é o representante maior do estado democrático de direito e não pode, em hipótese nenhuma, corroborar com a defesa pública da lex talionis em pleno Século XXI. Pelo Código de Hamurabi, que data de 1.780 a.C. se uma pessoa matou o filho de outra, deveria ser posta à morte. A fala de Belarmino Lins deixa claro que se um professor ofendeu a honra de uma família (e eu comprovadamente não o fiz), deve ser tratado a socos, pontapés e ameaças de morte na frente dos seus alunos como se fosse a coisa mais normal do mundo. Governador, o senhor deve uma explicação clara a mim, à sociedade e aos seus possíveis eleitores. Um defensor do desenvolvimento sustentável não pode se omitir diante de um fato tão grave. E até agora o senhor se omitiu. E interpreto a sua omissão como concordância plena com a fala do presidente da ALE. Ainda espero, e a sociedade também, uma postura oficial pelo menos até o dia 11 de julho, quando o fato completará dois meses.
Reitoria: uma posição vergonhosa
Se o governador do Estado foi omisso até agora como a autoridade maior do estado, isso também pode ser cobrado do prefeito da cidade, Amazonino Mendes, como a segunda maior autoridade do estado e a primeira do município. Da primeira autoridade da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), então, era de se esperar uma posição indelével contra a invasão em todas as instâncias. O que se viu, no entanto, foi uma reitoria acovardada (tanto o reitor atual quanto a reitoria eleita), omissa e mais preocupada em receber as homenagens aos duvidosos 100 anos em Brasília. A miopia política é tamanha que não se teve notícia, de que o fato tenha sido denunciado no próprio Congresso Nacional. O evento seria o momento ideal para se deixar bem claro que o princípio maior das universidades, a liberdade de cátedra e a inviolabilidade do campus, fora violado em Manaus. Isso não ocorreu. Ao argumentar que a agressão verbal promovida contra a Ufam pelo ex-prefeito de Manaus, Serafim Correia, era mais grave que a agressão sofrida pelo professor, “e vocês não fizeram mobilização nenhuma”, o reitor Hidembergue Ordozgoith da Frota jogou por terra qualquer mérito que possa ter nos oito anos a frente da Ufam. Seu comentário infeliz demonstra miopia política e falta de compressão da gravidade do que foi a invasão ao campus da Ufam. A universidade deveria ter se manifestado com Nota Oficial independentemente da pressão sofrida pela reitoria. A nota só saiu minusculamente em um dos jornais da cidade por pressão da comunidade, contrastando com manifestações de apoio de entidades nacionais e internacionais, bem como manifestações de apoio de populares que me encontram nas ruas, em escolas e reuniões acadêmicas. O mesmo professor Hidembergue Ordozgoith da Frota, que foi lépido e gastou duas laudas de papel para endereçar uma carta desaforada ao candidato Nelson Fraiji, não teve a dignidade de defender veementemente a instituição em um dos atos mais graves e violentos contra a liberdade de cátedra e a inviolabilidade do campus. Ser professor da Ufam não me envergonha, mas sinto repulsa em relação à postura tomada pela administração superior da Ufam. Que essa omissão não sirva de salvo-conduto para novos atos de barbárie em nenhuma das universidades brasileiras.

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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Onze anos de invencibilidade

O procurador geral de Justiça, Otávio Gomes, revelou aos jornais de Manaus que há 11 anos Ministério Público Estadual (MPE) está invicto em ações contra o Estado. É uma invencibilidade que deveria incomodar tanto os procuradores quanto os próprios juízes. É como se em todos os casos que o ministério público atua o Governo do Estado e seus representantes fossem santos. Em verdade, o processo de escolha de juízes e procuradores, centrado na figura do governador, termina por torná-los dependentes. Enquanto juízes e procuradores não forem escolhidos por mérito, haverá sempre esse estilo meio “troca de favores”. Portanto, esse é o tipo de invencibilidade que envergonha mas que perdurará por longos e longos anos. Resta agora a todos nós comprarmos fogos e artifícios para deixarmos aos nossos netos e fazermos uma comemoração quando acontecer uma derrota do estado. Ou, quem sabe, soltar esses fogos em homenagem ao estado mais honesto do mundo.

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terça-feira, 9 de junho de 2009

Nova diretoria

No dia 5 de junho, por ocasião do encerramento da Reunião da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comunicação (Compós), em Belo Horizonte, na PUC-Minas, o Conselho da entidade escolheu a nova diretoria para o bi6enio 2009-2011. Forem eleitos a professora Itânia Gomes (Presidente), Julío Pinto (Vice-presidente) e Ana Carolina Escotesgui (Secretária). Deixaram a diretoria da Compós os professores Erick Felinto (Presidente), Ana Sílvia Davi Médola (Vice-presidente) e Denize Araújo (Secretária). A Compós reúne todos os programas de Pó-sgraduação em Comunicação do país, número que se expande a cada dia. Na última reunião, mais um sócio da Compós foi aceito: o programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A Universidade Federal do Pará enviou proposta no APCN 2009 e tenta ser a segunda da região a ter um programa de pós em Comunicação. A primeira foi a Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cácere privado

Em Bento Gonçalves, no interior gaúcho, mais uma pessoa escravizada foi denunciada pelo programa Fantástico, da Rede Globo. Uma jovem pediu socorro ao programa após ver a denúncia de uma mãe que tentava vender a própria filha por R$ 500,00. Há um ponto positivo nisso tudo: a Rede Globo empunhou a bandeira contra a exploração sexual não apenas de crianças e adolescentes. Resta a afiliada de Manaus também entrar nessa campanha e começar a denunciar todos os tipos de exploração sexual no Amazonas. Esse é um tipo de abuso que existe em todo o Brasil, mas é pouco denunciado porque as pessoas tem medo de enfrentar o preconceito social. Poucas são as pessoas que conseguem se libertar do medo, enfrentar a realidade e denunciar casos escabrosos de abuso, tráfico de seres humanos e cárcere privado. Merece aplauso a iniciativa de Rede Globo e deveria se seguida por todos os meios de Comunicação, numa cruzada cívica contra a pedofilia e o abuso sexual contra todos os seres humanos.

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domingo, 7 de junho de 2009

Voto consciente

Hoje a prefeitura municipal de Manaus, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral, realiza as eleições para a escolha dos novos conselheiros tutelares da cidade. É fundamental que sejam escolhidas pessoas compromissadas com a causa da criança e do adolescente. Há muito arrivista metido nessa disputa e a população precisa ter muito cuidado. Como não se trata de voto obrigatório, é essencial que se tenha consciência da importância dos conselheiros e do Conselho Tutelar para a vida sadia de uma cidade. Trata-se de um órgão autônomo que zela pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente definidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Dentre outras coisas, o Conselho Tutelar aplica medidas e requisita serviços de proteção para a criança, o adolescente e para família do adolescente; bem como escuta, orienta, aconselha, encaminha e acompanha os casos que a ele chegam fazendo com que a autoridade responsável cumpra a função de solucionar esses casos. Daí a extrema importância de se votar e fazê-lo de forma consciente.

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sábado, 6 de junho de 2009

Terrorismo velado

É evidente que as empresas aéreas precisam manter todos os seus clientes informados. Mas em época de mistério no ar, quando um avião desaparece sem deixar vestígios, informações como as que recebi ontem no retorno de Belo Horizonte para Manaus mais parecem terrorismo velado. O atendente da empresa aérea que viajei pegou minha identidade e se dirigiu a um espaço fora do local de atendimento. Segundo ele, foi verificar se a conexão em Brasília seria mantida pois a aeronave que nos levaria de Belo Horizonte para Brasília atrasara por ter sido recolhida para manutenção em São Paulo. Quem não tiver sangue frio já balança com uma informação dessas. Só que faz parte da vida e não tem jeito mesmo. Não foi à toa, porém, que uma passageira, ao chegar em Manaus, dirigia beijos para o alto e agradecia a Deus por ter chegado. No fundo, quem viaja de avião termina fazendo isso todas as vezes, ainda que mentalmente.

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Dia mundial do ambiente

Hoje é o dia mundial do meio ambiente. Para muitos pode ser uma data insignificante. Para a maioria, deve ser um dia de reflexão sobre o nosso papel na terra. Há muito existe uma idéia de que somos o centro do universo e que o ambiente existe para se explorado e nada mais. Essa é uma visão equivocada e precisa ser combatida. O dia do ambiente deve ser visto como o início de um processo de conscientização sobre formas de como respeitar o outro. Ao sair de qualquer ambiente que possua uma lâmpada, por exemplo, devemos sempre nos preocupar em desligar a energia. Não se trata apenas de economizar para o próprio bolso. Cada vez que se desliga uma lâmpada, se está contribuindo para que outra pessoa tenha energia elétrica mais barata. Isso é ter consciência ambiental e de respeito ao outro. Todos nós, seres humanos, precisamos desenvolver essa consciência de ecologia profunda.

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

A melhor forma de morrer

É uma sensação nada confortável você, parado nos aeroportos, e vendo imagens e notícias da desintegração no ar de um avião da Air France. É uma hora de dor e de medo para muitas pessoas. Até para afastar o medo, só nos resta pensar na inevitabilidade da morte. Que vamos morrer é a única certeza da vida. O que fica no pensamento é uma discussão também nada confortável sobre “a melhor forma de morrer”. Talvez essa também não seja a questão, mas, a forma menos dolorosa. Aí, quem sabe, não seja melhor um processo de desintegração completa no ar? Bem, respostas precisas não existem para esses casos. Fica apenas o registro da sensação estranha de se entrar em um aparelho daqueles sabendo que há qualquer momento pode ocorrer de um deles explodir e ponto final. Não é nada confortável, como já disse inicialmente, pensar nisso tudo. Porém, fugir dessa realidade também não desfaz o receio, o medo e até o pavor.

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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Vigilância participativa

Muito interessante a abordagem da professora Fernanda Bruno, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre vigilância participativa, no seu trabalho Mapas de crime: vigilância distribuída e participação na cibercultura. Ela chama a atenção para o que chama de vigilância participativa como potencialidades da participação na vigilância do Estado. Porém, alerta para o surgimento de uma comunidade de delatores, algo impensável para nós na área de jornalismo. É um tema extremamente complexo e provocante porque suscita um debate sobre a questão do rastreamento de empregados apenas com base nos aparelhos móveis que possuem dispositivos móveis. A verdade é que na era das mídias locativas estamos monitorados 24h. Quem entra na Internet pode esquecer definitivamente o conceito de privacidade.

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terça-feira, 2 de junho de 2009

Barbárie e vergonha

Enquanto blogava a espera do horário para pegar o vôo rumo a Brasília (e depois a Belo Horizonte), vi, no Jornal da Globo, a série “Meninas do Brasil”. Em Portel, no Pará, a mãe Edina Balieiro, vendia a filha menor por R$ 500,00. Isso mesmo meus caros leitores e minhas caras leitoras. Uma mãe vendia a filha por R$ 500,00 e ainda entregava o registro de nascimento para nunca mais ver a filha. Viajo chocado e envergonhado com mais esse episódio de exploração sexual de crianças e adolescentes. Pior ainda, o tráfego de seres humanos ainda no início da vida. Será possível que perdemos completamente nossa condição de seres humanos e entramos na barbárie completa? Não calarei sobre o assunto, só se for morto.

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Colóquio Internacional

Como coordenador do programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), participarei do XVIII Encontro da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação em Comunicação (Compós 2009) que acontece de hoje, dia 02 de junho de 2009 até o dia 05 de junho de 2009, na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas). Hoje, às 15h30, acontece o I Colóquio Internacional da Compós, com a mesa-redonda “Possibilidades e interações nas associações de comunicação”. Os debatedores são Érick Felinto, da Compós, Hopeton Dunn, da IAMCR, Moisés Martins, da SOPCOM e Teresa Quiróz, da FELAFACS. Durante o evento tentaremos manter o Blog com postagens diárias ligadas diretamente ao evento. Sempre que possível teremos novidades aqui no Blog.

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ainda sobre o terceiro mandato

Como ficaria o terceiro mandato em Manaus? Seria uma água na fervura (e no fervor) do ministro dos transportes, Alfredo Nascimento. Ao invés de disputar o senado da República, o governador Eduardo Braga sairia para o terceiro mandato sem nenhum pudor. E venceria com folga. Restaria ao ministro Alfredo Nascimento articular-se para permanecer no cargo em um provável terceiro mandato de Lula. O caminho ficaria bastante livre para o senador Arthur Neto reeleger-se. Portanto, embora seja um péssimo negócio para a democracia, o terceiro mandato mais beneficiaria que prejudicaria os políticos do Amazonas. Seria interessante uma emenda dessas decidida com voto aberto para sabermos como os políticos do Amazonas se posicionariam.

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