sábado, 31 de outubro de 2009

Reacionários nazifascistas


A reação dos estudantes da Uniban, Campos de São Bernardo, ABC paulista, ao fato de uma das alunas de Turismo ter ido às aulas com uma minissaia só demonstra que a apatia e o que sempre chamei de “assepsia política” nas universidades brasileiras contribui para o crescimento de uma geração de nazifascistas. Uma mulher, em São Paulo, considerada a mais industrial e avançada das cidades brasileiras, ser chamada de “vagabunda” por usar minissaia, é um retrocesso nas conquistas das mulheres em geral e acende uma luz vermelha que precisa ser entendida por toda a sociedade. O fato de uma mulher usar minissaia não significa que esteja disponível para o sexo e, muito menos, que se trata de uma prostituta. Filmar a moça com câmeras de celular e depois publicar no YouTube é gravíssimo. Hoje, a estudante largou o emprego e vive em trancada em casa. Não pode ir nem à esquina que é hostilizada até pelos vizinhos como “a puta do YouTube”. Será possível que vamos aceitar esse tipo de coisa em pleno Século XXI sem fazer nada. Mulheres politizadas desse meu Brasil e das nossas universidades, reajam!!!! A ação desses meninos da Uniban é nazista e precisa ser repudiada nos quatro cantos do País. Ou será que vocês consideram que os meninos estão corretos?

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Imagem nada orgulhosa


A campanha “eu tenho orgulho de ser amazonense” deve ser uma reação à péssima imagem que o Estado do Amazonas tem, pelo menos nos meios intelectuais. Ao chegar à reunião do Conselho da Associação Nacional dos Programas de Pós-graduação (Compós) fui recebido com indagações do tipo: “aquele deputado manda mesmo matar? E o prefeito preso por pedofilia é do mesmo grupo do deputado? Você precisa ter cuidado?” A preocupação dos colegas doutores da área de Comunicação tem razão de ser. Eles lembraram que fui agredido em sala-de-aula por “tocar” no assunto pedofilia. E, para eles, todos os crimes ligados às autoridades de Manaus e do Amazonas possuem relação com a pedofilia. Se em Manaus esqueceram que um professor foi agredido em sala-de-aula pelo irmão do vice-governador, fora do Estado, a agressão, agregada aos outros desmandos, passa a ideia de que vivemos em uma terra-sem-lei. Os milhões gastos internamente pelo Governo do Estado na propaganda oficial geram retorno no Estado, porém, a imagem do Amazonas fora não é motivo de orgulho. Tudo por conta dos desmandos de pessoas próximas ao governador.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Exercício da cidadania

Há quem reclame das classes menos favorecidas por "não exercitar" a cidadania. Como se fosse a mesma coisa que ir à academia todos os dias. Não é fácil ser cidadão em um País cujas políticas públicas são excelentes, as leis melhores ainda, mas o acesso à justiça custa uma fortuna. As custas de um processo, por exemplo, são absurdas. Nem sempre a própria classe média consegue pagar. A justiça gratuita existe. Mas, usá-la também não é fácil. A simples devolução de um produto estragado não é coisa simples de se fazer. Por fim, o ser humano que exerce plenamente a cidadania corre o risco de se transformar e um chato. O exercício da cidadania corre o risco de se transformar em um chato. O exercício da cidadania é uma questão de educação para esse fim. Logo, não se poe esperar que todos tenham clareza desse exercício. Cobrar dos outros é muito fácil, exercê-la plenamente é para poucos.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Camioneiros bêbados


O jornal da Globo de ontem revelou que mais de 44% (quarenta e quatro por cento) dos caminoneiros brasileiros dirigem bêbados. A pesquisa também revelou que 8% (oito por cento) usam drogas. Sem contar os que tomam rebite (remédio para tirar o sono). É uma situação caótica das estradas brasileiras que revela, mais uma vez, a ausência completa do Estado. A pressão pelo cumprimento de prazos, dizem os motoristas, obriga-os a usam artifícios para agüentar a viagem e garantir os ganhos. A bem da verdade, o que se vê é uma prática irresponsável, divulgada em um dos telejornais mais assistidos do País e nada se faz para coibir esse tipo de prática. E a lei seca? E a lei antidrogas? Por que a Polícia Federal não faz cumprir a Legislação brasileira? Esses camioneiros não podem ser vistos meramente como criminosos. Precisam ser barrados nessa ação suicida e entregues às clínicas de tratamento. Não às clandestinas, como já chamamos a atenção, mas, aos programas de recuperação de pessoas existentes. O Estado deve assumir a proteção a todos os cidadãos e a reinserção desses no convívio social.

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vazamento no Tribunal


A denúncia do Procurador Regional Eleitoral do Amazonas, Edmilson Barreiros Junior, de que vazou o pedido de prisão do prefeito de Tapauá, Elivaldo Herculino dos Santos (PP) de dentro do Tribunal regional Eleitoral (TRE) é gravíssima. O procurador cobrou providências do TRE para apurar o vazamento pois, com isso, o prefeito não foi encontrado até hoje. É preciso que se faça uma apuração profunda do fato. Não se pode admitir que dentro de um Tribunal com o TRE haja alguém que, ao invés de trabalhar em prol da sociedade, o faz em prol de interesses particulares. Pelo que tem demonstrado em atitudes até hoje, Edmilson Barreiros não vai deixar barato esse vazamento de informações.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ausência do Estado


A falta dos Centros de Atendimentos Psicossocial (CAPs) é o que faz proliferar as clínicas clandestinas de atendimento aos dependentes químicos. Sem as clínicas terapêuticas, os dependentes químicos ficam à mercê de pessoas sem escrúpulos. Esse quadro revela a ausência do estado e a irresponsabilidade do poder Legislativo que cria leis progressistas mas não fiscaliza a implantação das mesmas. Leias como as que existe a construção dos CAPs funcionam bem para arreganhar alguns votos durante o período das eleições mas depois ficam esquecidas. Não é à-toa que o Rio de Janeiro está entre aos traficantes. Não basta apenas criar leis que exigiam a implantação de políticas públicas. Mais que isso, é necessário garantir a presença do Estado nas ações sociais.

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domingo, 25 de outubro de 2009

Reação anônima


O post de ontem, “Falha imperdoável” provocou reações anônimas de quem disse ter ido à Ponta Negra e comprovado a falta de respeito ao povo e aos participantes da Corrida Internacional de Manaus. Não há o que discutir: foi uma vergonha inconcebível deixar os corredores enfrentarem os 40 graus de Manaus ao longo de 10km, sé água. O que impressiona, porém, é que as pessoas reagem anonimamente. E, mais uma vez, deixo o recado aos nossos leitores e leitoras: não publicarei nenhum comentário anônimo. Quem tiver críticas a mim, ao Blog e a quem quer que seja; que exerça o direito democrático (e sagrado) de se manifestar. Porém, faça-o de cara limpa, sem medo. Porque o exercício pleno da cidadania depende exatamente de assumirmos a defesa dos direitos do conjunto da sociedade. Ou tiramos a máscara e lutamos para que nos respeitem ou vão nos deixar sem água não apenas durante a corrida na Ponta Negra, mas, todos os dias, nos bairros mais pobres da cidade.

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sábado, 24 de outubro de 2009

Falha imperdoável


Participar da Corrida Internacional de Manaus, quando a cidade completou 340 anos, foi, mais que tudo, uma prova de amor à cidade. A organização da corrida deve ter se preocupado apenas com os corredores de frente. Não houve reposição da água durante ao trajeto. Logo, os pouquíssimos copos de água oferecidos aos corredores só serviu aos primeiros. Como foi uma corrida com, segundo os números oficiais, 1.200 participantes, pelo menos 1.000 pessoas ficaram sem água durante o percurso inteiro de 10km. Alguém pode imaginar o que é enfrentar o sol de tropical de 40 graus, correndo, como se estivesse no deserto do Saara? Nossos parabéns a Manaus pelos 340 anos, mas nossos puxões de orelhas aos organizadores da corrida. É desumano o que fizeram com os corredores de rua manauenses. Uma falha imperdoável.

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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Apoio do governador


Todas as inserções da propaganda partidária do PP local apresentam a deputada federal Rebeca Garcia como “uma mulher preparada para arrumar a casa”. Ao que tudo indica, a ala do partido ligada ao pai da deputada, o médico Francisco Garcia, não desistiu da ideia de ter Rebeca Garcia prefeita de Manaus. As brigas internas do PP fizeram com que os chamados “irmãos coragem” dominassem a direção do partido e, por isso, Carlos Souza, transformou-se em vice-prefeito. O lugar na chama de Amazonino Mendes era de Rebeca Garcia. Talvez, por isso, em cada fala da deputada nas inserções da TV e em muitos dos escritos dela em um jornal de Manaus façam sempre referência ao apoio que recebe do governador Eduardo Braga. Será, Rebeca Garcia, a surpresa do grupo do governador paras as eleições de 2014? O tempo responderá.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Juntos em Coari


É bem-verdade que, para alguns, a prisão dos assessores do ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, pode ser o sinal de que “agora vai”. Com as benesses oferecidas ao ex-deputado Wallace Souza, porém, fica a impressão de que, juntos, em Coari, Adail Pinheiro e seus assessores, ao invés de se sentirem presos, vão se sentir “em casa”. Está certo que decisão judicial cumpre-se e ponto. Mas, não seria o caso de a juíza de Coari, Sheila Jordana, pensar um pouco mais sobre a questão simbólica dessa prisão dos demais assessores juntos com Adail? Acerta a juíza ao dizer que não fazia sentido o prefeito estar preso e os demais acusados soltos. Quanto a transferir o ex-prefeito para prisão de Coari, tenho dúvidas. Mas, de certa forma, a prisão de todos eles diante do rol de acusações, desfaz aquela ideia inicial de impunidade.

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Credibilidade em números


Uma emissora de TV de Manaus propaga aos quatro cantos que “a credibilidade....da empresa pode ser analisado em números...”. Ainda bem que não é analisada em textos, afinal, se a credibilidade é uma palavra de gênero feminino, deveria ser analisada e não analisado. Fosse avaliada pela habilidade no uso da Língua Portuguesa, os redatores da emissora teriam cometido um erro básico de concordância verbo-nominal. Como diriam os linguistas, o importante é comunicar. Os gramáticos responderiam que um meio de Comunicação teriam o direito de fugir à Gramática Normativa. O certo é que pega muito mal para uma emissora de televisão medir a credibilidade em número e cometer um erro tão básico de concordância.

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terça-feira, 20 de outubro de 2009

Subserviência baré


Há alguns jornais de Manaus que já tratam a candidata do PT à presidência da República como se fosse o ícone da simpatia e das boas ações. O mais impressionante é que são jornais que, nas primeiras candidaturas de Luiz Inácio Lula da Silva, tratavam-no como se o fosse o demônio barbado da política brasileira. Agora, não esperam nem a oficialização da candidatura para caírem de cabeça numa campanha antecipada. É uma subserviência que impressiona. Certamente, acreditam no que disse Guilherme Aloizio,: “em Manaus, a empresa que não vende a sua linha editorial, não sobrevive”. Ou seja, para grande parte das empresas de comunicação de Manaus, subserviência é sinônimo de sobrevivência.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Poder paralelo


O que os traficantes do Rio de Janeiro fizeram no último final-de-semana ao implantarem um clima de terror a ponto de derrubarem um helicóptero é uma demonstração de que o poder paralelo ocupa o lugar que deveria ser do Estado. Não é possível que o Estado demonstre tamanha fragilidade! Será que a morte dos dois policias, praticamente executados no ar, não mexe com os brios da corporação? Não sou favorável à lei do Talião, mas, ou o Estado demonstra competência para proteger o cidadão e a sociedade ou os traficantes assumem o lugar do Estado e deixam a estrutura da segurança pública do Rio de Janeiro de joelhos diante do poder que exercem. Essa história de controle das favelas e dos pontos de tráfico é uma vergonha porque demonstra que falta ação efetiva da Polícia, logo, do Estado. A hora de reagir e assumir de vez as funções do Estado é essa. Ou, perde-se o poder e a vergonha de vez.

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domingo, 18 de outubro de 2009

Silêncio sepulcral


Não se ouve mais falar, não se lê mais uma linha, parece que a mídia calou-se em relação à “Lei Seca”. O processo de tomada de consciência sobre o perigo de se relacionar direção e álcool é lento e depende do choque provocado pela reação da opinião pública. Portanto, não se pode admitir esse silêncio sepulcral sobre um problema que gera tragédias diárias. Os acidentes provocados pelo binômio álcool e direção devem ser divulgadas diariamente, com destaque. Só assim os motoristas tomam consciência (e não álcool) na hora de dirigir. Paralelo a isso, as ações dos Detrans também devem ser divulgadas. Em Manaus, por exemplo, ao que parece, nunca mais se prendeu ninguém por dirigir bêbado. É como se tudo estivesse na mais perfeita normalidade. No entanto, a sensação que se tem é que aumenta a cada dia o número de condutores de veículos sob o efeito do álcool.

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sábado, 17 de outubro de 2009

Educação para a vida


Certamente, não se pode falar, por exemplo, em educação para o trânsito mas, sim, em educação para a vida. O que se vê nas ruas de Manaus assemelha-se a uma guerra fratricida por ocupar o mesmo exíguo espaço. Ao que tudo indica, parece que todos os motoristas estão com as esposas, namoradas ou amantes em permanente trabalho de parto sem que acionem os serviços de ambulância. Só pode ser esse o motivo de tanta pressa e, logicamente, completa falta de educação. Nem os tradicionais gestos de cavalheirismo existem mais. Urge que a sociedade reaja, em todos os níveis, e descubra o sentido da própria palavra “sociedade” e descubra a essência do respeito ao outro. Só assim haverá demonstrações de apreço, não só no trânsito mas também em todas as esferas da vida.

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Vigia eletrônico


Acatar a sugestão do Ministério Público de gravar todas as provas de seleção de Concurso Público realizado na Universidade Federal do Amazonas (Ufam) é abrir mão completamente da autonomia da universidade e ridicularizar seu docentes, como se, a priori, todos fossem desonestos até que se prove o contrário. Conclamo os colegas professores e as colegas professoras da Ufam a reagirem imediatamente a esse atentado ao nosso direito de privacidade e à liberdade de cátedra. É essencial uma reação dura e imediata a esse ato arbitrário e de ataque frontal à autonomia da Universidade brasileira e de seus professores. Aceitar que todos os concursos públicos sejam filmados e vergar-se aos vigias eletrônicos da pós-modernidade. Ou nos mobilizamos e lutamos, juntos, contra medidas desse tipo, ou, em breve, além de professores agredidos em sala, teremos agentes da ABIN fiscalizando se nossas práticas pedagógicas são ou não corretas. Ou seria uma “Ufam sempre presente” vigiando cada passo dos seus professores? Um absurdo!

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Fraude em concursos


Ao se apresentar no Senado Federal ontem para explicar quem vai arcar com os prejuízos provocados pela anulação do Enem, o ministro da Educação, Fernando Haddad, pediu leis mais rigorosas para coibir fraudes em concursos e processos seletivos. Não bastam leis, ministro. O que se precisa é aplicar as que já existem com ética e respeito aos princípios básicos da administração pública de transparência e publicidade. Nas universidades, por exemplo, não é raro um concurso público ou processo seletivo parar na justiça. Quando aderiram ao Enem, algumas universidades, como a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) tinha problemas nos seus vestibulares. O Enem parecia ser a tábua de salvação. Com a fraude, o Exame perdeu a credibilidade e muitas universidades já desistiram do Enem. Coibir a fraudes, portanto, é de suma importância para reestabelecer a credibilidade dos próprios concursos públicos federais.

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Circo dos milhões


Não foi à toa que Nelsinho Piquet aceitou até simular um acidente pensando que permaneceria na Fórmula 1. A quantia estratosférica gasta na formação de um piloto até chegar à categoria mais cobiçada do automobilismo mundial talvez justifique, para alguns, qualquer tipo de atitude. De acordo com uma das emissoras de televisão do País (bem, vou logo dizer o nome, a Rede Globo), para um aspirante a piloto de F1 chegar lá, os investimentos giram em torno de R$ 15 milhões. Se o Pai, Nelson Piquet, e os patrocinadores tiveram de investir coisa parecida para que Nelsinho Piquet chegasse lá, o que não deve ter passado na cabeça do garoto, quando se viu ameaçado de demissão? Nada justifica atitudes aéticas, mas, em um circo no qual os cifrões ditam as normas, é bem difícil a ética vir em primeiro lugar. A falta de ética de Nelsinho Piquet pelo menos serviu para banir da F1 um sujeito prepotente como o era Flavio Briatore. A vingança dos Piquet serviu para alguma coisa.

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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Gripe suína


Após dias e dias de um calor sufocante, Manaus enfrenta um dia de clima ameno. É bom que se registre, porém, que as pessoas precisam ter cuidado com a mudança climática. Mais do que nunca, deve-se ficar alerta aos sintomas da gripe suína. Não afeito ao clima quente, o vírus se espalha quando a temperatura muda. Portanto, é necessário que cada um passe a olhar ainda com mais zelo todas as recomendações para se evitar a propagação do vírus. Prevenir-se é sempre o melhor remédio em todos os tipos de doenças. No caso da gripe suína, mais ainda. O perigo de contaminação ainda não foi totalmente debelado.

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Padrão Manaus


Durante algum tempo os ônibus do sistema de transporte coletivo de Manaus só rodavam na cidade se possuíssem ares condicionados. Eram os chamados veículos “padrão Manaus”. Ainda na gestão de Serafim Correia, sob a presidência do vereador Marcelo Ramos (agora PSB), promoveu uma nova licitação e um consórcio chamado “transmanaus”, formado pelas mesmas antigas empresas que exploravam o transporte coletivo, venceu a licitação. Tudo mudou do nada para coisa nenhuma. O padrão Manaus mudou para ônibus com até 40 graus. Certamente, por isso, a gripe suína não se propagou na cidade. Em compensação, o ser humano só falta morrer de calor nos ônibus. As autoridades, ao que parece, nem ligam para o problema enfrentado pela população. É como se todos, independentemente do matiz partidário, tivessem se juntado para promover o escárnio contra o povo. Uma vergonha!

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domingo, 11 de outubro de 2009

Cala a boca Galvão!


O narrador esportivo Galvão Bueno irrita qualquer um com seus comentários. Todos sabemos que ele foi um dos que mais criticou o técnico Dunga no início da carreira dele como treinador da Seleção Brasileira de Futebol. Hoje, quase no final do jogo entre Brasil e Bolívia, quando a seleção de Dunga perdia uma invencibilidade de 19 jogos, Bueno buscava alguma forma de justificar a derrota. Para tentar consolar os telespectadores passou a dizer que todas as vezes em que o Brasil perdeu para a Bolívia nas eliminatórias, foi campeão mundial. “Quem sabe não acontece de novo”, vaticinou o narrador. Só falta o Brasil ser campeão de novo, tendo perdido para a Bolívia. Previsões buênicas à parte, a Seleção perdeu e pronto. Nada de explicar derrotas. Como dizia um personagem da TV “cala a boca Magda”, Galvão, fale mais nada não.

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sábado, 10 de outubro de 2009

Lições da vida


Pode ser que tanto Wallace Souza quanto todos os que, como ele, atacavam “os direitos humanos” tenham aprendido a lição: defendê-los (os direitos de todos os cidadãos) é fundamental em um estado democrático de direito. Quando vivia pelos canais de televisão expondo as pessoas, Souza criticava ferozmente os “direitos humanos”. Ao impor regras para se entregar, recorreu exatamente à legislação que tanto condenava. Como prega o dito popular, “nada como um dia atrás do outro”. Há princípios universais de respeito a ser humano que não podem ser atacados nunca. A lição deve servir para políticos, jornalistas, deputados, enfim, para a sociedade em geral. E o respeito aos direitos humanos é um deles.

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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Comunistas de carteirinha


Ontem, às 19h, nos bastidores da abertura da I Conferência Nacional de Comunicação, etapa municipal, os militantes do PC do B enfrentaram a ironia de vários dos presentes, inclusive eu. Tudo porque os mais novos comunistas de carteirinha são Nonato Oliveira e Francisco Balieiro, esse último, advogado de Wallace Souza. A se levar em conta que o defensor público de Moa também é do PC do B, o cenário está formado para, em pouco tempo, os próprios Moa e Wallace Souza também serem elevados à categoria de comunistas. Como o Brasil é o único País do mundo que criou dois partidos comunistas e, não será nenhuma surpresa se os dois colegas aparecerem no PC do B. Aí, vai ser difícil segurar as gozações nos próximos encontros.

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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Conferência Nacional de Comunicação

Ocorre hoje, às 19h, no Auditório da Prefeitura de Manaus, localizado no bairro da Compensa, a abertura da I Conferência Nacional de Comunicação, etapa estadual. Com o tema “democratizar as comunicações é democratizar o Brasil”, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Amazonas (SJPAM) e o Centro dos Direitos Humanos da Arquidiocese de Manaus (CDH) reúnem-se com mais 16 entidades da Sociedade Civil Organizada para debater os rumos das comunicações no Amazonas tendo como foco a questão da democratização. É uma oportunidade para todos os profissionais da área discutirem desde o processo de concessão das emissoras de Rádio de Televisão até a forma como a mídia promove a cobertura de eventos governamentais no Estado. A conferência se estende até sábado sempre no Auditório da Prefeitura de Manaus.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Parabéns Mauro Antony

O juiz titular da 2ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes (Vecute), Mauro Antony, faz um trabalho digno de loas. Seu pai, Zé Rogério Antony, grande amigo do Muruama Clube de Campo, deve estar feliz em ver o filho atuando com ética e dignidade. Mauro, um zagueiro mediano do Rio Negro, e nosso colega de peladas do próprio Muruama, andou timidamente pelas passarelas, como modelo, e revelou-se um juiz de mão-cheia. A reação dele às propostas de negociação (“não negocio com presos”) enche de orgulho os cidadãos de bem desta cidade. Mauro, mantenha-se firme nesta direção e defenda com unhas e dentes as leis deste País. Seu pai e nós, seus amigos, teremos sempre orgulho da convivência e da formação que ele te deu. Parabéns!

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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Braga em ação


O governador Eduardo Braga (PMDB), não duvidem, tornou-se o maior cacique político do Estado, com força superior a de Gilberto Mestrinho. Braga aprendeu a “mexer” bem as peças do tabuleiro político e, ao apagar das luzes, aplicou mais uma jogada de mestre para ampliar os tentáculos da sua base (particular) de sustentação. A ida do deputado estadual Marco Antônio Chico Preto para o Partido Progressista (PP) e os elogios rasgados da deputada federal Rebeca Garcia, também do PP, revelam que só indicam que o PP está completamente no colo de Braga. A cassação de Wallace Souza também faz parte desse jogo de xadrez que, não duvidem, podem trazer Francisco Garcia de volta ao cenário político como candidato ao Senado Federal. Ao que tudo indica, Vanessa Grazziotin (PC do B), que sonhava ser candidata ao senado com as bênçãos de Braga, vai se contentar, no máximo, como a reeleição. E o camarada Eron Bezerra talvez busque, também, com muito otimismo, a reeleição. Desenha-se, cada vez mais, a dupla Eduardo Braga e Francisco Garcia para o Senado e Sandra Braga a deputada federal mais votada. Alguém duvida?!

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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Liderança mundial


Digam o que disseram (inclusive eu já disse muito) mas o presidente Luís Inácio Lula da Silva é, talvez, a maior liderança mundial. Trazer para o Brasil uma Copa do Mundo em 2014 e, dois anos depois, as Olimpíadas é um fato histórico e inédito para qualquer País da América Latina. Ao invés de torneiro mecânico, Lula deveria ser vendedor. E para vender sonhos não há outro igual no planeta. Não foi à toa que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, resumiu toda a capacidade de Lula em uma frase: “Ele é o cara!”. Não fosse a liderança política de Lula e o momento econômica que o Brasil vive dificilmente a Copa do Muno e as Olimpíadas viriam para o Brasil. Vai demorar muito para o País ter outro presidente igual a Lula. Para o bem e para o mal.

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domingo, 4 de outubro de 2009

Esportes e negócios


Há muito as disputas esportivas deixaram de ser meras competições entre apaixonados pelos esportes e passaram a ser formas de alavancar negócios de bilhões de dólares. Não foi à toa que a turma de políticos do Rio de Janeiro desembarcou com sorrisos largos nos lábios, nos rostos e em quaisquer partes do corpo. Mais que um instrumento de inclusão social, o esporte, hoje em dia, gira em torno de indústrias poderosíssimas que vão desde os complementos alimentares, passam por drogas que melhoram o desempenho e chega aos uniformes. O brasileiro João Havelange foi quem vislumbrou esse olhar dos negócios no futebol e espalhou a visão para os demais esportes. Nenhum atleta consegue chegar aos índices de desempenho exigido para as competições ditas olímpicas sem investimentos consideráveis. Quando o patrocínio não vem das empresas privadas, os governos estaduais e municipais terminam por bancar alguns atletas que se destacam. A previsão de que o Rio de Janeiro precisa de R$ 25 bilhões é que deixa o sorriso aberto dos políticos. Sabem eles que com os aditivos e o tempo esse valor pode dobrar. Que essa dinheirama sirva pelo menos para melhorar a vida dos habitantes do Rio de Janeiro.

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sábado, 3 de outubro de 2009

O Brasil olímpico


Tudo bem que o Rio de Janeiro ganhou a disputa para sediar as Olimpíadas de 2016. Mas não precisava essa reação toda de choro e ufanismo. Há uma conta de mais de R$ 25 bilhões a ser espetada no bolso no contribuinte. Sediar as Olimpíadas vale esse esforço todo? Certamente, se o Rio de Janeiro se transformar em um lugar melhor para os cariocas e os brasileiros viverem vale sim. Resta saber se não será mais um mote para políticos aproveitadores realizarem obras faraônicas com o intuito de beliscar os cofres públicos. Sem grandes emoções, analisando os prós e os contras, deve-se avaliar o fato. Mais nada. O Rio de Janeiro não precisa de choro. Precisa sim, de pessoas compromissadas dom o bem-estar social. E que os Jogos Olímpicos tragam isso é o que todos desejamos.

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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Placas-padrão


Há uma proliferação de placas no comércio de Manaus, independentemente de qual bairro se localiza o empreendimento, que parecem ter saído do mesmo lugar. É como se tivessem pego um único modelo e padronizado a fabricação das tais placas. Quando se passa a impressão de que as placas foram feitas no mesmo lugar é sinal de que nem nas marcas as empresas apresentam um diferencial. Isso é muito grave na publicidade. Do açougue às lojas de flores é como se fossem todas iguais e só mudassem as ilustrações. Os donos dos negócios deveriam observar se o uso dessas placas ajuda mesmo a aumentar as vendas ou se apenas dão a impressão de que os estabelecimentos melhoraram e nada mais que isso. As placas precisam expressar o diferencial do negócio. Caso contrário, tornam-se inócuas. Não seria isso o que acontece em Manaus?

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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Praga do PSM


Só pode ser uma praga ou resquícios do Processo Seletivo Macro (PSM) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) o cancelamento da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que seria realizada nestes sábado e domingo. Há fortes suspeitas de que houve vazamento das provas. Um homem teria procurado o jornal o Estado de S. Paulo e oferecido as duas provas por R$ 500 mil. De acordo com esse homem, havia um esquema de venda de provas no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Nos três últimos PSMs da Ufam os concursos foram anuladas, dentre eles, por suspeita de vazamento das provas. Com a adesão da Ufam ao Enem ficou a impressão de que, agora, os candidatos estariam imunes às fraudes. Porém, não houve nem tempo de realização das provas do Enem e surge a denúncia de fraude. Só pode ser mesmo praga. Não é possível!

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