segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Que todos sejamos honestos


Não desejo que nenhum milagre aconteça a partir do ano que vem. Sou daqueles que não acreditam em milagres. Tenho convicção, porém, de que a força cósmica conspira a favor quando temos bons propósitos. Tanto propósitos individuais quanto coletivos. Não considero crível que promete amor eterno e felicidade plena nos dias que antecedem o Natal e o Ano Novo e depois voltam a agir normalmente. De que adianta, por exemplo, um político “amolecer” o coração, mandar mensagens ao povo, se, ao longo do mandato, for corrupto e desonesto? Só acredito em quem não apenas faz promessas, mas, reconhece a fraqueza de todo ser humano e tenta efetivamente melhorar. Amorosidade e afetividade devem ser vividas, dia após dia, como filosofia. Sem isso, promessas de Natal e Ano Novo não passam de meras folhas ao vento. Meu maior desejo é Que venha 2013 e que sejamos todos honestos. Se cada um de nós, ao invés de prometer e desejar felicidades a cada outro tratar de respeitá-lo com honestidade já teremos dado um grande passo para que a humanidade se torne melhor. Que o ano de 2013 seja de honestidade individual e coletiva. Para que seja um ano com perspectiva de um mundo melhor.

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domingo, 30 de dezembro de 2012

Dúvidas no trânsito provocadas pela sinalização


Há mais uma missão a ser cumprida pelo novo prefeito de Manaus, Artur Neto (PSDB): acabar com o caos no trânsito da cidade. O caos que começa com as ruas completamente esburacadas e cheias de desníveis e culmina com um problema gravíssimo que confunde condutores de veículos e pedestres: a sinalização. Há avanços inegáveis por parte de muitos motoristas que começam a obedecer rigorosamente a sinalização horizontal vermelha e branca. Acontece que a própria Prefeitura é responsável por uma situação inusitada e que ainda confunde ambos, motoristas e pedestres: a sinalização horizontal embaixo dos semáforos. Ontem, por exemplo, quase um acidente ocorre em uma das esquinas da cidade porque, enquanto o semáforo estava aberto, no verde, o pedestre insistia em dar com a mão e solicitar o uso da faixa vermelha. Oras, posso estar equivocado, mas, num caso desses, prevalece o semáforo, portanto, o motorista não deveria ceder a passagem ao pedestre. Como não é o entendimento do pedestre, a melhor medida seria, embora havendo a faixa, que fosse de outra cor. Assim funcionaria apenas para demarcar a área sobre a qual o condutor de veículos não poderia parar, à medida que o pedestre a usaria para atravessar, quando o semáforo estivesse vermelho para os motoristas. Em assim não sendo, qualquer dia teremos acidentes ou mortes provocadas por essa dúvida que não deveria existir.

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sábado, 29 de dezembro de 2012

Sou muito mais José Dirceu


Não tenho nenhuma dúvida em afirmar: prefiro o Partido dos Trabalhadores (PT) de José Dirceu e José Genoíno, ainda que os dois sejam condenados pelo episódio do Mensalão em última instância, ao PT de José de Abreu e Paulo César Pereio. Os dois primeiros, ainda que sejam condenados, representam quadros políticos de altíssimo valor. Tenho os criticado muito nos últimos tempos, porém, jamais desconsiderarei o valor dos dois como lideranças políticas. Na ânsia de melhorar o País em um tempo mais rápido, foram seduzidos por uma prática recorrente no Brasil desde as Capitanias Hereditárias: a troca de favores. O Partido dos Trabalhadores desses dois, ainda que tenha erros ao longo do caminho, não pode ser desmerecido nem comparado aos demais partidos que já chegaram ao poder no Brasil: é mil vezes melhor. Não posso dizer o mesmo dessas duas figuras públicas: um, ator da Globo. Outro, ex. Os dois deram para distribuir impropérios nas redes sociais, principalmente no Twitter. Não os sigo. Mas, recebo, por meio de algumas das pessoas que sigo, os comentários deles. São lixo puro e não acrescentam nada. Nem ao PT nem ao País. Parece mais coisa de uma dupla de atores canastrões. No fim das contas, tiverem uma utilidade os comentários que tenho lido recentemente: me fizeram ver que o PT de antes, mesmo com os erros, é mil vezes melhor que esse do PT dos globais.

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Agilidade na solução dos problemas de trânsito


É curioso que tanto a Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) quanto o Governo do Estado, ou até os dois juntos, quando convém, são lépidos como gazelas para solucionar, com criatividade, os problemas do trânsito, quando se trata de beneficiar condomínios de luxo ou órgãos públicos de peso. Foi assim, por exemplo, para se construir um retorno em frente ao Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ao que parece, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) não tem o mesmo peso do TCE, muito menos de um Condomínio de luxo localizado na Estrada da Ponta Negra. Tanto no TCE quando no tal Condomínio o problema foi solucionado com a velocidade de um cometa. No caso da Ufam, porém, nada foi feito, muito embora, tanto neste espaço quanto no Blog Ufam para o futuro, tenha alertado, logo no início da construção do Complexo Viário Gilberto Mestrinho, que, ao se liberar a circulação de veículos, não haveria solução para a entrada da Ufam, sem uma intervenção. Nada foi feito e se chegou a um problema que, somente agora, ao que parece, será solucionado. Ainda assim, pela proposta de intervenção, a Ufam perde o retorno à esquerda, na saída. A pergunta que fica é: por que não se chegar a uma solução similar à encontrada para a saída do Condomínio de luxo da Ponta Negra? Terreno e espaço para uma obra igual não faltam. Quem assume a palavra para me tirar a dúvida?

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O controle absoluto da AIDS no Brasil


Li uma nota da de uma colunista do Jornal Folha de S. Paulo que, a mim me parece, beira o absurdo. Não a nota em si, muito menos a apuração da jornalista. No entanto, o fato de o Ministério da Saúde tornar obrigatório o cadastramento de todos os brasileiros diagnosticados com o vírus HIV. A partir de agora, médicos e laboratórios que fizerem o exame de detecção de vírus, em casão de resultado positivo, serão obrigados a repassar os dados do paciente ao Ministério da Saúde. Antes, só eram repassados dados de quem desenvolvesse a Síndrome da Imunodeficência Adquirida (Aids). Por mais que sejam dadas garantias de que os dados são sigiloso, a meu ver, trata-se de um tipo de prática que fere frontalmente o direito individual do cidadão de preservar sua identidade. A ideia de se criar um registro total de quem é portador do vírus, de acordo com os pesquisadores que participaram da elaboração da diretriz é “conhecer o perfil dos portadores do HIV para formular políticas públicas que tentem diminuir o contágio pelo vírus.” Talvez seja até uma boa justificativa. No entanto, não me parece razoável a intromissão do Estado diretamente na vida do cidadão com tanto detalhamento. Políticas públicas de prevenção, de todas as doenças, inclusive, são bem-vindas. Ter o controle total e absoluto das informações sobre uma doença não me parece ser papel do Estado.

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Duvido que Artur contrate por currículo


A ideia me parece simpática, no entanto, não passa de demagogia. Duvido e faço pouco que o prefeito de Manaus, Artur Neto, contrate mesmo seu secretariado levando em conta apenas o critério do currículo. Essa história de dar um endereço na Internet e pedir para enviarem currículos não passa de demagogia das maiores. O mais ingênuo dos mortais sabe que a secretaria de uma prefeitura é cargo de confiança. Neto seria um tolo se chamasse para qualquer secretaria alguém que nunca tenha visto na vida apenas porque enviara o currículo. Posar de bonzinho e usar o artifício da internet para fazer demagogia não faz bem o estilo de Artur Neto. Que, talvez, neto queira pessoas com perfis técnicos para as secretarias, ninguém pode duvidar. Imaginar, porém, que ele vá chamar para as secretarias alguém que nunca tenha visto na vida é mera utopia. Só não pode é “vender” a ideia de que escolherá o secretariado entre aqueles que mandaram o currículo. Trata-se, na verdade, de demagogia barata que não condiz com o que foi pregado na campanha. Neto não precisa desse tipo de mesquinharia para obter popularidade.

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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Dúvidas quanto à delação premiada


Sou de um tempo em que qualquer tipo de delação não era visto com bons olhos. Nasci em 1963. Não participei diretamente dos “anos de chumbo da ditadura”. Os ecos, porém, chegaram ao Acre, especificamente a Sena Madureira, minha terra natal. Não sei se por ouvir dizer ou por abominar a prática da tortura, muito embora, como pai, às vezes a praticasse com os filhos, fui ensinado, desde cedo, que não se deveria ter nenhum tipo de tolerância com os “dedos-duros”, modernamente tratados como delatores. Há alguns valores que me foram passados por meu velho pai que repasso aos meus filhos. Esse é um deles: a intolerância diante da delação. Quando vejo o frenesi de parte da imprensa com as declarações de Marcos Valério e a tentativa de ele ganhar os benefícios da “delação premiada”, fico cheio de dúvidas. A primeira delas é se delação deve ser mesmo premiada. O que seria de muitos líderes políticos que combateram arduamente a ditadura, se a delação fosse premiada? Certamente, muito mais gente teria sito torturada ou morta. Ou as duas coisas. Por isso, duvido, mais ainda, das “boas intenções” de Valério. Fico a me perguntar: porque só agora ele resolveu falar? Por ter sido condenado? Será que havia algum trato entre eles? Alguma garantia de que seria protegido e sairia dessa ileso? Por outro lado, também me pergunto: entregar salteadores dos cofres públicos é a mesma coisa que entregar colegas militantes? Será que se pode comparar os grupos de lutavam bravamente pela liberdade aos mensaleiros e traficantes de influência de Brasília? Ainda não tenho respostas. Mas, prometo continuar a refletir sobre todas essas dúvidas.

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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Painéis eletrônicos que cegam motoristas


A primeira medida que o prefeito eleito de Manaus, Artur Neto (PSDB) deveria tomar, logo após a posse, é exigir a imediata retirada de um painel eletrônico localizado à Avenida Darcy Vargas, na saída do Amazonas Shopping. Fosse o prefeito atual, Amazonino Mendes (PDT) um pouquinho responsável, nem teria autorizado a colocação de tal painel. Iluminado ao extremo, com luz branca, o painel provoca cegueira temporária no condutor de veículos o que pode provocar, em muito breve, um acidente grave nas imediações. Quem sai do viaduto que atravessa a Avenida Constantino Nery, no sentido bairro-centro, dá de cara com um foco de luz altamente forte, que o cega por segundos. É dever do poder público não apenas zelar pela cidade, mas também cuidar da vida das pessoas que nela habitam. Em São Paulo, por exemplo, todos os out-doors e painéis eletrônicos que fossem capazes de desviar a atenção dos motoristas foram retirados sumariamente. Como mote da campanha de Artur Neto foi “Ordem e progresso”, espera-se que ponha ordem nessa balbúrdia que são os out-doors e os painéis eletrônicos em Manaus.

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domingo, 23 de dezembro de 2012

Querem a ditadura de volta?


Há em curso, no Brasil, uma espécie de sandice maniqueísta de alguns limitantes do Partido dos Trabalhadores (PT). Ao que parece, pagos para defenderem cegamente tanto o Partido quanto o ex-presidente Lulla, eles espalham palavras de ordem na Internet que beiram o fundamentalismo. É como se no Brasil, tudo o que Lulla toca tivesse de ser perdoado e até grãos de areia que foram tocados pelos pés de Fernando Henrique Cardoso (FHC) devessem ser condenados. A nova “onda” é que documentos revelam a participação de Gilmar Mendes e FHC no “valerioduto tucano”. Pois, sinceramente, não vejo nenhum problema, caso forem investigados e condenados, que paguem pelos seus crimes, quaisquer políticos, sejam eles tucanos ou petistas. O que o povo brasileiro precisa, definitivamente, é esquecer essa sensação coletiva de impunidade permanente. Haveria algum problema se, após todos os procedimentos legais de investigação, caso fossem condenados, Lulla e FHC fossem presos? Ou o fato de ser mais popular que FHC livraria Lulla da cadeia em caso de condenação dos dois em algum tipo de processo? Ou essa turma quer o fim dos demais poderes e a supremacia plena do Executivo? Fundamentalismo e autoritarismo geram ditaduras. Todas as experiências ditatoriais pelas quais o Brasil passou não deixaram boas lembranças. Será que querem a volta da ditadura, agora, com uma cor diferente? Tomara que sejam apenas sandices de militantes aloprados.

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sábado, 22 de dezembro de 2012

A impunidade que incentiva a pedofilia


Todas as vezes que leio uma notícia como essa, “Ex-secretário condenado por pedofilia tem pena reduzida”, fico com a sensação de que há certa condescendência de grande parte, tanto do poder executivo quanto do judiciário, relacionada aos crimes de pedofilia, que, aliás, legalmente, ainda não é nem considerada crime. Nem os jornalistas ficam de fora dessa espécie de “aceitação escondida” do crime. É como se, coletivamente, às escondidas, é claro, dissessem: “Quem não gosta de pegar uma menininha?” Será que agiriam assim se a vítima fosse a própria filha? Talvez sim, afinal, as estatísticas comprovam que, nos casos de pedofilia, 90% por cento das agressões são cometidas por pais, padrastos, parentes mais próximos ou amigos da família. A pedofilia é uma patologia que precisa ser curada. Pelo jeito, não apenas do ponto de vista individual, mas, coletivo. E para que isso ocorra, não pode haver condescendência de ninguém. Muito menos de que influencia diretamente a coletividade. Não se pode, nem publicamente, nem na vida privada, encarar com a maior normalidade o fato de um cinquentão ser preso em um motel com três adolescentes, como o foi no caso noticiado. De que adianta condená-lo publicamente se, nos bastidores, forem feitas piadinhas inescrupulosas sempre criminalizando as adolescentes? Essas meninas, em alguns casos, sobrevivem à miséria com a prática da prostituição, grande parte das vezes com políticos ou “figuras carimbadas” da “vida social”. A combinação de tratamento e penas rigorosas talvez seja o remédio. A cura, porém, só virá quando as condições de vida forem distribuídas equanimemente a fim de que a miséria não seja mais, em alguns, casos, a desculpa para se aceitar a prática da pedofilia.

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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Mais dor de cabeça para Artur Neto


Durante a campanha para a Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) ouvi de uma pessoa que deveria ter cuidado pois “Hissa Abrahão era um clone de Eduardo Braga”. Tive pouca convivência com ele dentro do PPS e fiquei em dúvidas sobre o que o tal interlocutor desconhecido tinha me dito dentro de um bar. O episódio divulgado pelos jornais e rádios, quando o nome do vice-prefeito eleito não estava no cerimonial e a reação dele parece confirmar o que ouvi durante a campanha. Se o que divulgaram for verdadeiro, que, inclusive, Abrahão desligou o telefone e não atendeu nem o prefeito eleito, Artur Neto terá mais dores de cabeça do que imagina no exercício do mandato. Não se pode admitir que um homem público, que durante a campanha para governador, no ar, demonstrou tanto equilíbrio e, inclusive, bom-humor, ao abordar os adversários, passe a agir com tamanha prepotência ao ser eleito. Ainda que, por enquanto, para o cargo de vice-prefeito. Ao que tudo índica, foi um comportamento de menino-mimado ou de homem-turrão. Espera-se que o próprio Abrahão reflita sobre o que ocorreu e conclua que poderia muito bem ter relevado o erro do cerimonial e solicitado civilizadamente que seu nome fosse incluído no dia da posse. Certamente, deixaria Artur Neto mais tranquilo.

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Lulla e o apello popullar


Não sei se o ex-presidente Luiz Inácio Lulla da Silva aposta na melhor estratégia ao tentar reeditar a “Caravana da Cidadania” para reagir contra os que querem vê-los nas cordas. Lembro que o último presidente que chamou o povo para defendê-lo, Fernando Collor de Mello, saiu pela porta dos fundos, enxotado do Palácio do Planalto, no primeiro caso de impeachment da história deste Pais. É bem verdade que Collor não tinha o apoio e o apello popullar de um Lulla. E, em sã consciência, ninguém pode desconhecer os avanços sociais do Governo Lulla. Tentar atingi-lo agora, após oito anos, também é de uma idiotice que não tem mais tamanho. O que se quer é apurar as investigações em torno de denúncias graves de corrupção que, aos poucos, chegam próximo demais de Lulla. Apenas isso! Ao longo da história da humanidade, quando o povo teve de tomar decisões crucias, parece ter condenado até inocentes. Foi o Caso de Jesus, quando Pilatos lavou as mãos e deu no que deu. Ao invés de tentar ir às e jogar o povo contra o Judiciário, mais sensato seria Lulla provar sua inocência e ponto final. Assim se age em uma democracia.

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A subserviência entre os poderes


Há uma lenda na democracia brasileira que prega o equilíbrio entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. O episódio do Mensalão, por exemplo, é uma nítida demonstração de que o Executivo não sabe atuar com a independência regendo as relações, mas sim, com a subserviência. Comprar deputados com emendas parlamentares ou mantê-los subservientes com base em pagamentos mensais, em espécie, como ocorreu com o Mensalão, é a face cruel dessa relação cretina da democracia brasileira. Ao Executivo só interessa um Legislativo de joelhos e, de preferência, um Judiciário com o mesmo grau de subserviência. Isso fica nitidamente demonstrado cada vez que há uma eleição para a escolha do Presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), por exemplo. Os deputados, ao invés de escolherem um presidente da ALE que seja um representante do povo, votam em quem o governador de plantão escolher. Essa é uma prática rotineira que demonstra, claramente, a cretinice que impera no discurso do equilíbrio entre os poderes. O Executivo, em verdade, sufoca o Legislativo e, os dois, juntos, pressionam o Judiciário o máximo que podem com o fim de a regra ser a impunidade. É nesse jogo de subserviência que se equilibra a democracia brasileira.

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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Manaus do caos e da limpeza


Manaus vive um momento meio paradoxal as vésperas da posse do prefeito elaito, Artur Neto (PSDB). Em algumas avenidas e “corredores”, os garis limpam as áreas laterais alucinadamente como se um novo prefeito já tivesse tomado posse. Nesses casos, inclusive, a prática é a mesma de anos e anos, quando se deixa o lixo tomando parte do leito da rua, nos dois lados, para ficar aquela “sensação” de que, agora, finalmente, a Prefeitura trabalha. Limpar as ruas neste ritmo alucinado como se o mandato se não estivesse em fim de mandato é algo estranho demais. Deveria ter ocorrido sempre, durante todo o período de quatro anos que Amazonino Mendes (PDT) ficou à frente da Prefeitura. Só tratar a limpeza efetiva das ruas é algo inexplicável e meio paradoxal se compararmos com o lixo e a desorganização que tomam conta do Centro da cidade justamente na época em que a área é mais frequentada pela população que vai às compras por ocasião do Natal. É como se a cidade vivesse o caos no Centro a contrastar com a limpeza nas avenidas, como a Ephigênio Sales, só para ficar em um exemplo.

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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Como as coisas mudam após a compra


É impressionante o quanto muda o atendimento na maioria das empresas depois de efetivada a compra. Principalmente quando se trata da compra de um veículo, por exemplo. Na virada de setembro para outubro, com o intuito de aproveitar a ameaça de fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), fiz um esforço quase além das minhas possibilidades financeiras para trocar um veículo usado, que começava a me dar problemas demais por um veículo zero que, teoricamente, não deixa o dono à mão. Eu disse teoricamente, pois, o meu, em três meses, é a segunda vez que me faz voltar à concessionária. Já na primeira vez que voltei para deixar o carro na oficina fiquei com a nítida impressão de que eu não era mais o mesmo cliente que tentara comprar um carro. Aquela educação britânica dos vendedores, quase subserviência, fora substituída por um tratamento diferençado, para pior é claro. Se o vendedor faz o possível e o impossível por você, o consultor se porta como a autoridade máxima no local: há aquele que só atende serviços rápidos, há o outro que precisa cumprir o horário, enfim, quando você volta para um serviço a coisa muda de figura: nada pode ser feito, ainda que se trata de uma emergência das mais absurdas. Uma dessas consultoras, ao avaliar o problema do meu carro na primeira vez, foi taxativa: “Isso acontece! Mas, é uma em um milhão”. Pois bem, agora, que fui obrigado a retornar pela segunda vez, tive a certeza que sou um homem de sorte: em menos de três meses fui premiado com “duas em um milhão”. E tive a certeza que não sou mais o mesmo para aquela empresa que, antes, conseguira, inclusive, aprovar meu cadastro em menos de duas horas. Se bobear, terei de esperar duas horas para ser atendido. No capitalismo há esse tipo de coisa: você se transmuta imediatamente quando passa da condição de comprador para cliente de serviços. Deve ser o que se convencionou denominar capitalismo de resultados!

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domingo, 16 de dezembro de 2012

Produtos pela hora da morte


Um giro pelas feiras e mercados de Manaus é revelador: os gêneros alimentícios em geral estão pela hora da morte. Hoje, na feira Manaus Moderna, conversei com alguns dos vendedores, e eles comentavam exatamente isso: os preços subiram demais e há alguns produtos em falta. Ao que tudo indica, a inflação real é muito maior do que os números divulgados pela equipe econômica do Governo. Mais ainda em Manaus que, ao que parece, tem um dos maiores custos de vida do País. Recentemente, estive em Marabá, cidade ao sudeste de Belém. Lá, o preço das diárias de hotéis chega a ser mais cara que em Brasília, a capital do Distrito Federal. Quando se trata de refeições, em Brasília, por exemplo, o preço do quilo da refeição em restaurantes de boa qualidade, é de R$ 31,90. Em Marabá, sai por R$ 36,90. Em Manaus, supera os R$ 45,00. Talvez isso seja reflexo, exatamente, da alta de preços nas feiras, mercados e supermercados da cidade.

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sábado, 15 de dezembro de 2012

Amazonino acusa publicamente Eduardo Braga


A entrevista do prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PDT) a uma rádio de Manaus recentemente, mais parece um choro público de um “pai ressentido” com dois dos seus “filhotes”, que se tornaram políticos mais bem-sucedidos que ele nacionalmente. Mendes disse que a sua primeira cria, Alfredo Nascimento (PR) foi consumido pela vaidade e que o senador Eduardo Braga (PMDB) fora indicado por ele porque Braga e a família dele estavam endividados a ponto de o senador ameaçar “deixar o País tentar a vida nos Estados Unidos”. Não é a primeira vez que Mendes fala do motivo que o levou a indicar Braga como seu sucessor em 2002 no Governo do Estado: com o único fim de ajudá-lo. Antes, fizera declaração semelhante no seu próprio jornal Porém, é a primeira vez que Mendes faz uma espécie de reprovação públicas das atitudes de Braga ao dizer que se tornou "vitorioso através de ações não recomendáveis", que o próprio Amazonino não faria. A fala de Mendes na rádio, além de parecer indicar uma saída da vida pública é trágica por não poder ser lacônica. Antes de tudo porque, é inadmissível que uma liderança política admita, agora pela segunda vez, que indicou o seu sucessor com a finalidade de tirá-lo da bancarrota. Quer dizer que o Governo do Estado é cargo para enriquecer político falido? Para completar, Mendes me sai com essa declaração de que Braga teria se tornado vitorioso “através de ações não recomendáveis". Não há Ministério Público neste Estado? Como pode um prefeito, ainda no exercício do mandato, acusar um senador de ter usado “práticas não recomendáveis” no exercício do mandato de governador? Se essas práticas são capazes de envergonhar o próprio Amazonino Mendes, conhecido por não ser nenhuma Madre Teresa de Calcutá da política, o que não teria feito Braga no poder? E, se Mendes sabe quais praticas foram essas, não tem a obrigação de denunciá-las? As acusações, por mais que não pareçam inicialmente, são gravíssimas e, fosse o Amazonas um Estado com o Ministério Público atuante, seriam imediatamente investigadas, afinal, envolvem o uso indevido de recursos públicos ou práticas reprováveis na administração pública. É muito mais sério do que a mera demonstração de ressentimento de um pai político.

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Suspeitas sobre a segurança da urna eletrônica


Durante muito tempo a Justiça Eleitoral brasileira divulgou aos quatro cantos do País, inclusive para alguns cantos do exterior, que o Brasil tinha o mais rápido e mais seguro sistema de captação e apuração de votos. Recentemente, porém, circula na Internet a informação de que, em um Seminário denominado “A urna eletrônica é confiável?” um jovem hacker carioca de 19 anos, confessor ter conseguido “interceptar a transmissão de dados depois de acessar ilegalmente a intranet da Justiça Eleitoral do Rio.” Segundo ele, no momento em que “as informações a respeito dos votos eram transmitidas para a rede da Justiça Eleitoral, o hacker conseguia alterá-las antes que fossem computadas pelo Tribunal Regional Eleitoral.” De acordo com as informações que circulam a interceptação fora feita por um grupo de jovens que pretende colaborar com a Justiça para que a falha de segurança seja solucionada. A Justiça Eleitoral do Janeiro, que na versão do jovem não percebeu a interceptação e modificação dos dados, não se manifestou oficialmente sobre o assunto. É bem possível que se trate apenas de algum tipo de mensagem “viral”, daquelas que passam a circular e ninguém sabe de onde surgem. No entanto, por levantar tamanha suspeita a respeito da segurança das urnas eletrônicas, por conseguinte, das eleições no Brasil, a Justiça Eleitoral não pode permanecer no silêncio.

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A insanidade de alguns militantes do PT


Não tem mais limites a insanidade de alguns militantes e admiradores do Partido dos Trabalhadores (PT) nessa cruzada para defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das acusações de envolvimento com Roseany Noronha e de ter se refestelado com verbas do Mensalão. Há, inclusive, principalmente nas mídias digitais, uma clara tentativa de se pintar o PT como o partido do bem e o PSDB como o partido do mal. O maniqueísmo chegou a um nível tão inaceitável que chega a ser. Hoje, por exemplo, li algo que me deixou a ponto de um ataque de riso, por parecer trágico. Em seguida, porém, fiquei a me perguntar se essa turma não começa a criar um maniqueísmo pouco aceitável para os dias atuais. A mim me pareceu insano atribuir à “polícia tucana” o fato de o time de futebol Tigre, da Argentina, não ter retomado ao gramado no jogo de ontem contra o São Paulo Futebol Clube por terem coagido os jogadores argentinos. É legítimo e salutar que Lulla, ao se sentir injustiçado, queira retomar o que chamou de “Caravana da Cidadania”, assim como também é legítimo que os militantes de um partido defendam seus líderes. Não se pode aceitar, porém, que se descambe para uma espécie de fundamentalismo político que beira a insanidade. Rumar nessa direção faz mal para a democracia brasileira e deve ser evitado.

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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A diferença basilar entre Collor e Lulla


Aos que me questionam o porquê de Collor ter caído em função de um Fiat Elba e de uma cachoeira artificial na Casa da Dinda e lula ter resistido às pressões do Mensalão, saído imune e vencido Geraldo Alckin, respondo: há uma diferença basilar entre Collor e Lulla. O primeiro pensou que tinha o povo ao seu lado, conclamou-os a irem as ruas defender o seu mandato e quebrou a cara. Com Lulla é muito diferente. Além de grande parte de o povo brasileiro estar ao lado dele “para o que der e vier”, existe a aguerrida militância do Partido dos Trabalhadores (PT), teleguiada pela Direção Nacional, que faz, de Norte a Sul, de Leste a Oeste, exatamente o que a cúpula mandar. Não é à toa que criaram a figura de um partido fictício, o Partido da Imprensa Golpista (PIG), para impingir a essa entidade fantasma todos os males do PT e de sua direção comprovadamente corrupta na Era Lulla. Dia desses, vi uma entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) na qual revelava a um dos jornalistas que o entrevistava que o PSDB não foi às ruas pedir o impeachment de Lulla à época do Mensalão porque “a democracia brasileira ainda era relativamente jovem e não suportaria um novo impeachment”. Pura balela de FHC. Não o fizeram porque o PSDB não sabe o que é rua, não tem militância e não teria nenhuma força política para propor o impedimento de Lulla. Posar de bom-moço e dizer que o PSDB preservou a democracia brasileira e tentar esconder a incompetência coletiva do partido. Com todos os problemas de corrupção pelos quais o País se depara agora, não há termo de comparação entre os governos do PSDB e do PT. Ressalto, porém, que Lulla tem o inegável mérito de refinar as políticas econômicas, sociais e educacionais do governo tucano, aplicar uma média receita intervencionista e dar um xeque-mate no tucanato, que terá sérias dificuldades para voltar ao poder. Além de ter o povo e a militância ao seu lado, Lulla sabe fazer política mil vezes melhor do que Collor. Não é à toa, inclusive, que o tem como aliado atualmente.

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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O melhor será, também, o mais corrupto?


Desde que o jornal O Estado de S. Paulo divulgou partes do depoimento que Marcos Valério, o operador do Mensalão, deu ao Ministério Público Federal que uma dúvida me atormenta: será, o melhor presidente da história recente deste País, também, o mais corrupto? Não se pode negar a transformação social promovida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e, especificamente, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seus dois governos. Nunca neguei os acertos do Governo Lula, principalmente por ter sido eleitor dele em três pleitos seguidos. E por ser eleitor e admirador do PT, não posso, também, aceitar as práticas corruptas que, de acordo com a Procuradoria Geral da República, confirmadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), foram perpetradas pela cúpula do Partido. Até então, nada respingava em Lula. Bastou a Polícia Federal desencadear a Operação Porto Seguro e descobrir as “traquinagens” de Roseany Noronha para a situação do ex-presidente se complicar. As declarações de Marcos Valério, porém, possuem efeito de uma bomba quase atômica sobre a reputação de Lula. Por mais que nenhuma investigação seja feita e não respingue sobre ele (o ex-presidente) nenhuma punição, restará sempre a dúvida. Afinal, Fernando Collor de Mello (então do PRN) caiu por um simples Fiat Elba e uma cachoeira artificial na “Casa da Dinda”. As denúncias de Marcos Valério a respeito de Lula são gravíssimas. É bem verdade que foram feitas por quem está com a “corda-no-pescoço” e tenta salvar a pele ou diminuir a pena. No entanto, se os indícios forem confirmados, cada uma delas precisa ser investigada, dada a gravidade. O fato de ter sido o melhor presidente não o isenta de nenhuma investigação caso os indícios sejam evidentes. O “rouba, mas faz”, tão combatido, inclusive por Lula, não pode voltar a ser regra. E se, comprovadamente, Lula for esse corrupto sem precedentes na história do Brasil terá escrito seu nome nas duas faces da moeda e se tornará a melhor e, ao mesmo tempo, a maior decepção política da minha vida.

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Os direitos humanos (nada) universais


Hoje a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) faz 64 anos. Para muitos, são 64 anos de avanço e humanização das relações. A grande maioria, porém, critica genericamente “os direitos humanos” para justificar torturas e selvagerias praticadas pelo Estado na figura de alguns dos seus agentes, principalmente policiais. Dia após dia, no entanto, o que se vê, nas mais simples coisas, é que o discurso da universalização dos direitos é pura balela. Vejamos um exemplo bem prático de como os direitos universais são relativos. Quem quer viajar para qualquer parte do planeta tem o direito de ir e vir apenas com seu documento de identificação do lugar de origem? A Terra foi, por convenção, dividida em territórios limitados geograficamente. Essas fronteiras são pré-determinadas e ultrapassá-la é crime. O direito básico à saúde, comunicação, educação, enfim, o direito à vida, em grande parte desses limites territoriais, é ignorado. Talvez fosse interessante hoje, na data de aniversário dos 64 anos da universalização dos direitos, refletirmos sobre a nossa prática diária. Quem de nós efetivamente leva em conta o outro na hora de tomar uma decisão? Quem respeita o direito à vida de todo ser vivo, sem exceção?

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domingo, 9 de dezembro de 2012

Natal na Câmara: painel de 1 milhão


Bem que tentaram até usar o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para interferir na compra de um painel de R$ 1 milhão pela Câmara Municipal de Manaus ao apagar das luzes. Pelo jeito, porém, nada mais pode ser feito. O presidente da casa, vereador Isaac Tayah (PSD) foi tão rápido no gatilho que, quando o assunto vazou, o certamente já havia sido homologado e publicado. O que não se entende é se efetivar uma compra de tamanho valor como se fosse algo feito na calada da noite. A não ser que o tal painel milionário seja um presente de Natal (eu chamaria de Grego se a população fosse a presenteada, afinal, o mimo foi comprado com o dinheiro dela) que o presidente resolveu dar aos colegadas vereadores que renovaram o mandato e aos novos. Será que há mesmo necessidade de se comprar um painel eletrônico tão caro? Penso que algumas pessoas que ocupam cargos públicos deveriam tomar decisões com a preocupação de não ferir reputações. Muito menos a própria. A não ser que o nível escrúpulo já não sirva para nada e cada um queira deixar uma marca pouco ética no que faz. A compra desse painel é uma delas que marcará a vida pública de Tayah. Será que ele se preocupa com isso?

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sábado, 8 de dezembro de 2012

Mais uma de camelô


Camelôs parecem ser pedras no sapato do prefeito eleito de Manaus, Artur Neto (PSDB). Desta vez o problema não é diretamente com eles, mas, os envolvem. E não é que fiscais da Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) foram presos ao extorquir camelôs no centro da cidade? Cá entre nós! Afora esse problema da extorsão, que deve ser punido rigorosamente, Neto terá mais um novo desafio: reorganizar o centro de Manaus. E para isso acontecer, não há como se ignorar a questão dos camelôs. Eles tomam conta do centro da cidade, tornaram-se, informalmente, “donos”, por exemplo, da Avenida Eduardo Ribeiro. Logo, qualquer projeto que tenha por objetivo a “organização” do centro da cidade passará por negociações com os camelôs, uma vez que, durante a campanha, Neto prometeu que não cometeria os erros do passado, quando mandou “descer a lenha” neles (os camelôs). Portanto, se, agora, a realidade será outra, terá de haver negociação. E dentro desse processo, fundamental é evitar que episódios lastimáveis como esse da “extorsão” se repitam. Decididamente, é como digo e repito, Artur Neto Não terá vida fácil na Prefeitura de Manaus. E se tiver mesmo o desejo de “fazer diferente” terá de mudar muito a própria postura.

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O desafio de manter as ruas transitáveis


O prefeito eleito de Manaus, Artur Neto (PSDB) tem um desafio que parece simples, mas, atormentou toda a administração de Serafim Correia (PSB), serviu, inclusive, como ponto forte de Amazonino Mendes (PDT) para derrotá-lo, porém, transformou-se, também, em um calo na administração de Mendes que ora se encerra: a péssima qualidade do leito das ruas. Dia desses, tive a nítida sensação de que meu veículo perdera a estabilidade. Parecia que o pneu de uma das rodas estivesse esvaziado. Baixei o volume do som, ouvi atentamente para me certificar que o pneu havia furado e nada. A sensação de instabilidade continuou. Não contente, parei o veículo e verifiquei que não havia nenhum problema nos quatro pneus. Só então, depois de voltar a dirigir e permanecer com a mesma sensação, percebi que o problema estava no piso, nos desníveis da rua. Certamente, a partir de primeiro de janeiro, serão anunciadas “operações tapa-buracos” ou ações similares. Não solucionarão o problema se a qualidade do asfalto não for fiscalizada. Até agora, o que se vê são recursos públicos a escoarem pelos ralos da corrupção ou da má-gestão, exatamente porque o asfalto que se aplica nessas operações é de qualidade extremamente duvidosa e parece evaporar-se. Artur Neto não terá vida fácil na Prefeitura!

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Prefeito proibido de se aproximar de prédios públicos


A primeira coisa que me chamou a atenção e me fez ler a matéria foi o título: “Prefeito de Porto Velho é afastado e impedido de se aproximar de órgãos públicos”. Minha cabeça, por mais que estude e lute para aceitar a “complexidade” naturalmente, às vezes, ainda é muito cartesiana. Jamais havia lido que algum prefeito fosse afastado do cargo e, ainda, ser proibido de se aproximar do prédio da prefeitura. Mas, pasmem, leitores e leitoras, ocorreu em Porto Velho, com o prefeito Roberto Sobrinho: “O prefeito Roberto Sobrinho foi afastado do cargo pela Justiça e está proibido de se aproximar de órgãos públicos. Ainda não foi informado o período de afastamento e nem a distância que ele deve manter de prédios municipais, estaduais e federais.” Embora trágico, parece cômico. Fico a imaginar como esse “pobre” prefeito circulará pela cidade, sem poder se aproximar dos prédios municipais, estaduais e federais? E quem vai fiscalizar se ele cumpre mesmo ou não a determinação da justiça? Sinceramente! Há decisões da justiça que parecem ser tomadas para provocar risos e mais nada! A não ser que o tal prefeito seja de uma periculosidade tão grande a ponto de deixar o juiz com receio de que ele “passe a mão” e leve o próprio prédio público.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O PT que traz FHC de novo para a ribalta


Do Chefe da Casa Civil, Gilberto Carvalho, ao condenado ex-ocupante da mesma Casa, José Dirceu, passando pelos blogueiros contratados para defender cegamente o Partido dos Trabalhadores, todos, elegeram um alvo desde que explodiram as denúncias de envolvimento direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas investigações da Operação Porto Seguro: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, “carinhosamente” chamado, inclusive pela mídia que os petistas condenam, e por eles também, de FHC. O tiro, talvez, saia pela culatra. FHC voltou à cena, comporta-se como um verdadeiro estadista nas entrevistas que concede, inclusive chegou a defender José Dirceu, dizendo que ele foi condenado porque ter feito “algo errado, mas que não é bandido. Ao contrário, um grande quadro da política brasileira”. O que, até agora, se conseguiu com essa estratégia? Jogar luzes, de novo, sobre FHC. Será que, com isso, querem tirar Aécio Neves, de novo, de foco? Ou apostam que FHC morde a mosca azul de novo e tenta voltar? Estranho movimento esse de trazer FCH de novo para a ribalta.

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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Lista para inglês ver e o TRE aprovar


Foi com satisfação que li no Blog Parcialmente Imparcial, do colega Sílvio Silva, a lista completa dos doadores da campanha que alçou Artur Neto (PSDB) à Prefeitura de Manaus. Dois motivos me fazem ficar “parcialmente feliz” (só para parafrasear um dos meus blogueiros mais admiráveis). O primeiro deles é esse espírito de garimpeiro de notícias do Sílvio Silva. O segundo, o fato de informações como essas (a lista dos doadores de campanha) ter de ser obrigatoriamente disponibilizada para o público em geral. É salutar para a democracia que a Justiça Eleitoral cobre transparência nas campanhas. Ao analisar a lista dos doadores e as quantias doadas, porém, fiquei com a impressão de que se trata de uma lista “parcialmente transparente”. Daquelas para inglês ver, o TRE aprovar e a sociedade ficar com a sensação de as instituições funcionam perfeitamente neste País, mais ainda, neste Estado e nesta capital de “Meu Deus”. Para essa dúvida não ficar apenas comigo, conclamo cada um dos leitores que moram em Manaus (ou que moram foram mas conhecem algumas empresas e pessoas da cidade) a visitarem o Blog Parcialmente Imparcial, lerem detalhadamente a lista de doadores e as quantias doadas. Todos os leitores e leitoras saíram convencidos de que não se trata de uma lista de ficção? Ufa! Ainda bem que o único a ficar em dúvida fui eu. Eu e essa minha mania de “velho jornalista” a desconfiar de quase tudo na democracia brasileira.

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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O Garanhão de Garanhuns e outras estórias


Uma das tiradas mais engraçadas que já li nesses tempos recentes de Operação Porto Seguro foi, no Twitter, vinda de um defensor voraz do Partido dos Trabalhadores (PT). Dizia ele que não demoraria e a imprensa passaria chamar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “Garanhão de Garanhuns”. Não sei se por ter acesso a algum tipo de informação privilegiada ou por conhecer profundamente a mídia brasileira, mas o autor da provocação parecia usar uma bola de cristal da melhor qualidade. O certo é que a mídia brasileira, logo no início da Operação Porto Seguro, referia-se à ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, como “amiga muito próxima” de Lula. Depois, passou para “amiga de longas datas”, Hoje, as insinuações são de que mantiveram uma “relação caliente”. Daí para transformar o ex-presidente em “Garanhão de Garanhuns” não falta mais nada. Há um problema grave tanto na mídia quanto nos defensores vorazes. Desviar o foco da Operação Porto Seguro para questões de alcova é de uma mediocridade mútua e ímpar. No fundo, serve muito mais aos próprios defensores vorazes de Lula que se aproveitam do fato para vitimá-lo e falar na “volta do udenismo”. Pura balela e jogo de cena tanto de quem quer acusar quanto defender Lula. O cerne da questão é que uma pessoa que gozava de bom trânsito no Palácio do Planalto praticou deslavadamente tráfico de influência. Se tinha alguma relação mais íntima com Lula, isso só diz respeito a ela, Lula e à mulher do Lula. E os três (ou quatro, ou cinco, ou seis...) que se entendam do ponto de vista da intimidade. Reprovável é se qualquer tipo de orgia (inclusive financeira, como, por exemplo, a venda de pareceres técnicos) for praticado como dinheiro público. Fugir desse ponto, tanto para atacar quanto para defender o ex-presidente, é indigno e merece reprovação. Não criemos estórias para tentar manchar a história de Lula. E se ele for garanhão, o problema é dele, da mulher e de quem cair na conversa dele. Simples assim!

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domingo, 2 de dezembro de 2012

Editorial da Carta Capital é de lavar a alma


O editorial da revista Carta Capital desta semana, assinado pelo “velho lobo” Mino Carta, particularmente, é de lavar a alma. Durante os últimos anos do Governo Luiz Inácio Lula da Silva e os primeiros anos do Governo Dilma Roussef, meus antigos colegas do próprio Partido dos Trabalhadores (PT) do Amazonas e do Partido Comunista do Brasil (PC do B), do qual fui filiado por seis meses, minha única e trágica experiência partidária (que não quero repetir por um bom tempo) acusaram-me de quer “a volta do PSDB”. Tudo isso porque não defendi cegamente os mensaleiros do PT e não aceito que o partido tenha caído de cabeça no lamaçal da corrupção brasileira. Em suma, o que não suporto é o que Mino Carta deu como título ao editorial da revista Carta Capital desta semana: “A traição do PT”. Diz ele em um dos trechos do Editorial: “Assisti ao nascimento do Partido dos Trabalhadores ainda à sombra da ditadura. Vinha de uma ideia de Luiz Inácio da Silva, dito Lula, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo até ser alvejado por uma chamada lei de segurança nacional. A segurança da casa-grande, obviamente. Era o PT uma agremiação de nítida ideologia esquerdista. O tempo sugeriu retoques à plataforma inicial e a perspectiva do poder, enfim ao alcance, propôs cautelas e resguardos plausíveis. Mantinha-se, porém, a lisura dos comportamentos, a limpidez das ações. E isso tudo configurava um partido autêntico, ao contrário dos nossos habituais clubes recreativos.” Em seguida, uma das frases lapidares de Mino Carta: “O PT atual perdeu a linha, no sentido mais amplo. Demoliu seu passado honrado. Abandonou-se ao vírus da corrupção, agora a corroê-lo como se dá, desde sempre com absoluta naturalidade, com aqueles que partidos nunca foram. [...].” A Revista Carta Capital assumidamente apoia o Governo Petista, no entanto, não engole a corrupção que assola Brasília. Certamente, depois do Editorial, Mino Carta e sua revista cairão em desgraça e passarão a ser atacados pelos petistas e jornalistas de aluguel a serviço dos partido nas redes sociais. Esquecerão tudo e irão compará-la a Veja. Dirão que a Carta Capital aderiu a uma ilusão criada pelos larápios do PT e seus admiradores: o Partido da Imprensa Golpista (PIG). Ao invés de entrar nesse discurso de que existe uma imprensa golpista, os petistas históricos deveriam retomar a história do partido, antes que seja tarde ou pessoas como eu e Mino Carta assumam a desilusão histórica: “O PT não é o que prometia ser. Foi envolvido antes por oportunistas audaciosos, depois por incompetentes covardes. Neste exato instante a exibição de velhacaria proporcionada pelo relator da CPI do Cachoeira, o deputado petista Odair Cunha, é algo magistral no seu gênero. Leiam nesta edição como se deu que ele entregasse a alma ao demônio da pusilanimidade. Ou ele não acredita mesmo no que faz, ou deveria fazer?” E conclui Mino Carta, em seu editorial que me lava a alma: “Há heróis indiscutíveis na trajetória da esquerda brasileira, poucos, a bem da sacrossanta verdade factual. No mais, há inúmeros fanfarrões exibicionistas, arrivistas hipócritas e radical-chiques enfatuados. Nem todos pareceram assim de saída, alguns enganaram crédulos e nem tanto. Na hora azada, mostraram a que vieram. E se prestaram a figurar no deprimente espetáculo que o PT proporciona hoje, igualado aos herdeiros traidores do partido do doutor Ulysses, ou do partido do engenheiro Leonel Brizola, ­obrigados, certamente, a não descansar em paz. Seria preciso pôr ordem nesta orgia, como recomendaria o Marquês de Sade, sem descurar do fato que algo de sadomasoquista vibra no espetáculo. Não basta mandar para casa este ou aquele funcionário subalterno. Outros hão de ser o rigor, a determinação, a severidade. Para deixar, inclusive, de oferecer de graça munição tão preciosa aos predadores da casa-grande.”

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sábado, 1 de dezembro de 2012

O fim da farra das operadoras de celular


Enfim a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tomou uma medida para acabar com uma espécie de farra das operadoras de telefonia celular. A partir de agora, uma ligação feita de um aparelho móvel só vale como nova ligação quando ultrapassar 2min. Isso significa que aquela farra de oferecer sem limite de tempo, por um valor fixo, aparentemente ínfimo, e depois derrubar as ligações para gerar fluxo de caixa acabou. Uma das operadoras do Brasil era especializada nessa artimanha: atrai consumidores com promoções de centavos por ligação, porém, uma conversa gerava custos elevados em função da queda constante da linha. Completar “papo” que, a se levar em conta o que a promoção pregava aparentemente era uma “galinha morta”, em verdade, matava o consumidor. Por exemplo, se durante 5min uma ligação que custaria, ao final, numa promoção de R$ 0,50 sem limite de tempo, os próprios R$ 0,50, passaria a custar R$ 2.50 se caísse 5 vezes. De acordo com a nova determinação da Anatel, neste exemplo hipotético aqui apresentado, em 5min, o custo seria, no máximo, de R$ 1,00. Ainda assim, duas vezes mais cara do que a promessa inicial vendida aos incautos consumidores. De qualquer forma, passa a regular a prática criminosa de oferecer gato por lebre aos clientes.

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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Investigações da PF apontam ligações de Rose com PR


As investigações da Polícia Federal (PF) realizadas para a operação denominada Porto Seguro aproximam-se cada vez mais da Presidência da República. A PF, na operação, desmontou a quadrilha infiltrada em órgãos públicos que comprava pareceres técnicos. De acordo com o relatório de inteligência da PF, a ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, disse aos irmãos Vieira (Paulo e Rubens) que trataria da nomeação deles diretamente com “PR”. Em nenhum momento os documentos aos quais a PF teve acesso cita nominalmente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entender dos agentes da PF, ao escrever a sigla “PR”, Rose se referia a Lula, uma vez que a sigla “PR” é o jargão usado internamente para denominar o “Chefe do Executivo”. Os documentos também registram troca de e-mails entre Rosemary de Noronha e “JD”, letras que, supostamente, significam José Dirceu. O Chefe do Esquema, de acordo com a PF, é Paulo Vieira, ex-diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA). Ele e seu irmão, Rubens Vieira, nomeado diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ascenderam ao poder no Governo Lula. Agora, após as investigações, as suspeitas são de que a nomeação dos irmãos Viera tenha sido um dos “favores” obtidos por Rosemary de Noronha com o fim de montar a quadrilha e infiltrá-la nos órgãos públicos.

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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Luiz Felipe Scolari de volta à Seleção


O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, anunciou o retorno de Luiz Felipe Scolari à Seleção Brasileira. Scolari fará parceria com Carlos Alberto Parreira na tentativa de o Brasil não repetir o desastre de 1950 quando foi derrotado pelo Uruguai dentro do Maracanã, no Rio de Janeiro. O anúncio do novo treinador da Seleção foi precedido de intensas especulações sobre o convite que seria feito ao ex-treinador do Barcelona, Pepe Guardiola. Tudo não passou mesmo de especulações. Pelo discurso de Marin, ao anunciar Scolari, em nenhum momento passou pela cabeça dele qualquer discurso ao treinador espanhol. Tanto o presidente da CBF quanto grande parte dos comentaristas e “autoridades” ligadas ao esporte brasileiro, apesar de tentarem negar, demonstraram extremo preconceito em relação a vinda de algum treinador de fora do País para dirigir a Seleção Brasileira. Ao que tudo indica, quando Mano Menezes foi demitido, Scolari já estaria “apalavrado” com Marin, certamente em função do preconceito em relação a Guradiola. No episódio, vejo atraso tanto no preconceito quanto no retorno de Scolari. No momento, pelo trabalho que desenvolveu no Palmeiras, o treinador não era o melhor nome. Só espero que o novo treinador não esqueça que a vida evolui e não me venha com essa filosofia de Zeca Pagodinho (deixe a vida me levar...) e nem queira transformar o atacante Neymar em um marcador e mate a criatividade do jogador. Que a volta de “Felipão” não represente o pesadelo de 1950!

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Braga vítima da quadrilha de roubo de dados


O senador pelo Amazonas Eduardo Braga (PMDB), líder do Governo no Senado, é uma das vítimas de uma quadrilha presa pela Polícia Federal que roubava dados sigilosos para utilizar em processos de envio de dinheiro para o exterior. A quadrilha escolhia políticos e desembargadores para quebrar os sigilos bancário e telefônico. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, fundador do PSD, também é uma das vítimas da quadrilha. A Polícia Federal chegou à professora de Direito da Universidade de São Paulo (Usp), Priscila Corrêa da Fonseca, conhecida advogada da cidade e “carinhosamente” chamada por seus alunos de “Priscila, a rainha do divórcio”, por não perder um litígio envolvendo separação. As investigações indicam que a Chefia da Quadrilha funcionava no escritório da professora que, além do envio do envio de dinheiro para o exterior, especializou-se em, por meio da compra de dados, comprovar que as mulheres envolvidas nos divórcios possuíam renda suficiente para se manter. Com isso, a quadrilha livrava os ex-maridos de pagar pensão. Não há detalhes de como e para que os dados do Senador Eduardo Braga foram roubados.

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terça-feira, 27 de novembro de 2012

A pedofilia e o despreparo do delegado geral


O delegado-geral da Polícia Civil do Estado do Amazonas, Josué Rocha, deu proas de completo despreparo para lidar com assuntos relacionados à pedofilia. Ao ser questionado pela repórter do Jornal Folha de S. Paulo, sobre empresários e políticos investigados por crimes de pedofilia e prostituição de crianças e adolescentes sobre as preferências dos acusados respondeu que se tratavam de menores sim, mas, de “meninas rodadas”. Trata-se de uma declaração das mais infelizes e fora de propósito que já se ouviu a respeito do assunto. Dá motivos de sobra para que o delegado seja imediatamente demitido. Além de preconceituosa, é o tipo de declaração que desloca do agressor para as agredidas o foco do problema. É como se a prática da pedofilia pelos acusados fosse minimizada pelas condições das meninas agredidas. Para o delegado incompetente e destrambelhado no uso da palavra, os empresários e políticos podem até ter cometido o crime de pedofilia, no entanto, o fato de as meninas não serem mais virgens é atenuante para os empresários e políticos. É nojento que ao invés de funcionar como defensor da sociedade, logicamente, das crianças violentadas e agredidas, o delegado geral, ainda que de forma subliminar, defenda os agressores.

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