terça-feira, 31 de março de 2015

A revolta dos sádicos

Hoje, pelo gosto de muitos sádicos, seria um “dia de glória”, caso os fatos de 31 de março de 1964 se repetissem. Muitos juram que não foi Golpe Militar e que nunca houve uma ditadura no País, mesmo que os “anos de chumbo” tenham permanecido por 21 anos, com o fechamento do Congresso Nacional, prisões, cerceamento da liberdade e tortura aos opositores. Os sádicos fazem até uma diferente entre “intervenção militar” e “golpe militar”. Para ele, que só devem defender isso por puro sadismo, os militares fariam uma intervenção e, em 60 dias, convocariam novas eleições. Da última vez que fizeram isso tomaram tanto gosto pelo poder e pela tortura que só largaram o poder 21 anos depois. E por força de muita luta popular. Que hoje, definitivamente, a população brasileira não se deixe enganar e enterre, de vez, quaisquer possibilidades de os sádicos vencerem a guerra que começaram desde que perderam as eleições nas urnas.


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segunda-feira, 30 de março de 2015

Buracos que derrubam prefeitos

Ontem, na hora do almoço, fui ao Centro Cultural Casa do Parente, na rua Barão do Suruí, próximo ao Conjunto São Judas Tadeu. Deixei de frequentar aquele aconchegante espaço cultural justamente por conta do problema que me deparei ontem, ainda pior: buracos nas ruas. É de impressionar como os prefeitos conseguem mandatos a criticar os anteriores por conta dos buracos nas ruas mas, ao assumirem, não conseguem solucionar o problema. Parece ser este o maior problema do prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB): as ruas começam a ficar quase intrafegáveis por conta dos buracos. Queria tanto saber qual é o mistério das ruas de Manaus e o porquê de o asfalto aplicado nas ruas ser tão vulnerável.


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domingo, 29 de março de 2015

Dois jogos em um só

Hoje, nos minutos finais do jogo entre o Vasco e o Botafogo, resolvi fazer um exercício interessante: acompanhar no rádio e na televisão, ao mesmo tempo, com o som dos dois. Já havia feito anteriormente, sem o som da TV, logicamente, mantendo apenas o do rádio. Antes, já havia concluído que, no rádio, há uma lentidão impensável para quem só acompanhava futebol pelo rádio, como eu. A impressão inicial é que o rádio é mais dinâmico e veloz. Ledo engano. Com o som, ligado dos dois aparelhos, é como se houvesse dois jogos em um só. É impressionante como o jogo do rádio é completamente inventado pelo narrador, que, a cada cinco minutos corta metade do que houve em campo. Só quem faz o exercício que fiz consegue acreditar em tamanha diferença de tempo entre um jogo, o da TV, e o outro, do rádio.


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sábado, 28 de março de 2015

A maioridade penal e outras sandices

Há uma turma de ensandecidos no Brasil que, após a derrota nas urnas, e nem quero denomina-los de direita ou coisa parecida, ao que tudo indica, quer ver sangue e não importa de onde venha. Pelo jeito, o que importa é alguém na cadeia ou morto. São tão ensandecidos que, caso não consigam alcançar o objetivo de morte ou prisão, querem até a volta dos militares ao poder. Agora, o alvo é a redução da maioridade penal, como se adolescentes em situação de riscos fossem os únicos culpados pela violência no Brasil. Esquecem que tais adolescentes são usados por adultos, de alguma forma, para dar vazão aos crimes por eles cometidos. Que tal centrar o foco em mais rigor contra os criminosos adultos? Deve dar mais trabalho e não é do interesse dos que defendem a redução.


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sexta-feira, 27 de março de 2015

Mentes sempre perigosas

Quando ontem existiam apenas suspeitas de que o copiloto do A 320 da Germanwings, Andreas Lubitz, tinha derrubado deliberadamente a aeronave, na postagem “reféns de nós mesmos”, ressaltei o fato de que hoje em dia, nós, os seres ditos humanos, somos “Reféns de nós mesmos”. Após a divulgação de alguns documentos obtidos a respeito do copiloto, concluo que não somos apenas reféns de nós mesmos. Estamos cada vez mais reféns de mentes sempre perigosas. Aliás, talvez a metáfora bíblica da falibilidade humana esteja ligada exatamente ao fato de que nós, os humanos, somos escravos das nossas próprias mentes. Em função disso, somos capazes de qualquer coisa. Esconder que estava afastado por recomendação médica e depois derrubar o avião com a frieza com que parece ter feito o copiloto é uma demonstração de que mentes perigosas somos todos, cada um de nós.


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quinta-feira, 26 de março de 2015

Reféns de nós mesmos

Caso as investigações sobre o acidente com o A 320 da Germanwings confirmem que o copiloto Andreas Lubitz deliberadamente derrubou a aeronave, como parece ter ocorrido, teremos a demonstração de que somos reféns de nós mesmos, das nossas próprias mentes. Certamente, não será o único caso de piloto ou copiloto que derruba um avião. É, com certeza, dos últimos tempos, o de maior repercussão pelo número de mortos: 150. Ao que parece, os casos de desequilíbrio mental são pouco divulgados, porque, difíceis de serem detectados. E se manifestam em todos os lugares. Imagem o que não enfrentamos nos nossos locais de trabalho se tivermos mentes que se comportam iguais às do copiloto acusado de suicídio? Temos de repensar nossas relações antes que morramos todos, mesmo estando vivos.


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quarta-feira, 25 de março de 2015

Em tudo um em

Devo estar muito desatualizado em Língua Portuguesa ou a publicidade brasileira inova demais. Porém, ao ver um anúncio de um automóvel chamado Bravo, com todos os perdões que o trocadilho pode gerar, não tive como não ficar bravo. “Conforto tem um lado bravo e um lado bom. É SÓ VOCÊ VER OS NOSSOS BANCOS EM COURO”. Sou de um tempo, e não faz muito tempo, que os bancos eram simplesmente de couro, e não em couro, assim como os móveis eram de madeira e não em madeira. Da mesma forma, uma mulher estava vestida de preto e não em preto. Certamente por conta de peças publicitárias como as que li, o povo passou a usar “em tudo um em”. E minhas lágrimas, que eram coloridas, passaram a ser em preto e branco.


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terça-feira, 24 de março de 2015

Receita de como permanecer no poder

Logo após a divulgação dos nomes do “novo” secretariado de Estado do Amazonas, e com a permanência de Robério Braga na secretaria de Cultura, pensei em algo com bom humor para “homenageá-lo”. Hoje, em uma reunião, num momento de silencio, fingi consultar o celular e anunciei, como se fosse um locutor de algum plantão noticioso: ”A presidente Dilma Rousseff acaba de convocar o Robério Braga para uma audiência em Palácio. Motivo: quer a receita de como se segurar no poder”. Se a pressão continuar da forma que está, talvez seja a única salvação para a presidente Dilma. Afinal, Braga, o Robério, enfrentou uma forte campanha pela sua saída, principalmente nas Mídias Digitais, mas, resistiu. Deve ter uma receita infalível para enfrentar protestos e crises.


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segunda-feira, 23 de março de 2015

Desvalorizar a Petrobrás

Desde o início das investigações do Petrolão, e, quero deixar bem claro que não sou contra as investigações, algo me intrigava: o juiz das investigações, Sérgio Moro, era do Paraná, estado dominado pelo PSDB, de Beto Richa. Hoje tenho claro uma coisa: o objetivo não é apenas desgastar o Governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Mais que todas as questões políticas há um interesse claro e ninguém pode morder a isca do aloprados online: desvalorizar a Petrobrás para entregá-la, principalmente aos irmãos norte-americanos que patrocinam as manifestações. Trata-se de um jogo corrupto que se nos apresenta como de combate à corrupção.  Corrutos e corruptores devem ir para a cadeia. Quaisquer que sejam os partidos. Mas, usar a corrupção endêmica que se implantou na Petrobrás há anos para tentar desvalorizá-la e entregar aos “gringos” é, acima de tudo, uma covardia.


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domingo, 22 de março de 2015

Nejmi assombra políticos tradicionais

Quem imaginou que a sucessão de Arthur Neto (PSDB) eram favas contadas, com a reeleição dele, pode estar redondamente engando. Já circula pela Internet a informação de que Nejmi Aziz desfilou-se do PSD, partido do seu marido, o senador Omar Aziz, e estaria com os pés no PR, de Alfredo Nascimento. A mudança tem uma finalidade: a candidatura dela à Prefeitura de Manaus em 2016. Desde sempre, Nejmi assombra os políticos tradicionais do Estado. Não há quem não aposte que a ex-primeira-dama tentará alçar carreira solo na política. Resta saber se será, justamente, para assombrar Arthur Neto.


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sábado, 21 de março de 2015

Para apressar a aposentadoria

Como se não bastasse o juiz que usou o carro e se apoderou de parte da grana de Eike Batista, no Amazonas, uma juíza é acusada de ter ficado com o dinheiro apreendido de um suposto traficante. Caso não se trata de leveza absoluta de caráter, só pode ser uma estratégia para, digamos, apressar a aposentadoria. Porque não é possível que um magistrado considere um ato mais normal do mundo se apoderar de recursos apreendidos, quaisquer que sejam. Ainda que seja no caso de apressar a aposentadoria, trata-se de ato condenável.


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sexta-feira, 20 de março de 2015

Ciro Gomes sai do ostracismo

O que parecia ser um ato de destempero, do então ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), revelou-se uma ação muito bem-planejada entre irmãos. E com uma finalidade definida: tirar Ciro Gomes do ostracismo. Ultimamente conhecido apenas como marido da Patrícia Pillar, Gomes, o Ciro, que em determinado momento, antes das eleições, era tido como possível presidente do Brasil, caiu em desgraça e desapareceu do mapa. Pelo visto, no entanto, aproveitou-se da fragilidade do Governo para tentar proveito próprio numa ação conjunta com o irmão. Logo após o episódio entrevistas suas foram vinculadas pelas redes sociais e o marido de Patrícia Pillar voltou a aparecer. Espera-se, porém, que o renascimento de uma múmia seja só e meramente episódico.


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quinta-feira, 19 de março de 2015

Dilma não precisa mais de inimigos

Quem tem ministros como Cid Gomes e secretários como Thomas Traumann, definitivamente, não precisa de inimigos. Embora tenha dito algumas verdades que muita gente gostaria de dizer, Gomes, como ministro de um Governo, jamais poderia ser leal ao irmão, Ciro Gomes (que estava no ostracismo) e não à presidente. Como se não bastasse o episódio, hoje circula pela Internet um documento elaborado pela Secretaria de Comunicação Social (Secom), cujo titular é Thomas Traumann, que fala em “caos político” e enfia, sem dó, o dedo na ferida de todas as fragilidades do governo no memento atual. Como em família, a regra para uma equipe de trabalho, em quaisquer níveis administrativos, é que “roupa suja se lava em casa”. Quando a roupa começa a ser lavada publicamente e pendurada na janela, é sinal de que o inimigo está na própria família.


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quarta-feira, 18 de março de 2015

Chantagem explícita em Brasília

O episódio em que o Ministro da Educação, Cid Gomes (PROS) “foi pedido de demissão” ocorrido hoje, na Câmara dos Deputados, é uma demonstração inequívoca de que a presidente Dilma Rousseff (PT) está de mãos, pés e o corpo inteiro atados. O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) encostou a presidente nas cordas e a obrigou a demitir seu ministro. Aos meus olhos, Gomes não é nenhum santo. E fez pior: em um momento tão delicado pelo qual passa o Governo, incendiou a fogueira. Não sei a quem interessa, mas, é evidente que há um grupo de partidos apostando sim em “o quanto pior melhor”. Se houver outro nome para o que ocorreu hoje que não seja chantagem eu gostaria que alguém me dissesse. É lamentável que, do episódio, se tire a certeza: há partidos que querem manter a presidente Dilma Rousseff fragilizada até o último dia do Governo. Logo, apostam sim, em “o quanto pior, melhor”.


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terça-feira, 17 de março de 2015

Globo cai em desgraça após o dilúvio

Por uma dessas coincidências pouco explicáveis, o Filme Noé passava no mesmo horário que a Rede Globo de Televisão resolveu se transformar em “a queridinha da Tradição, Família e Propriedade (TFP)” que saiu às ruas, com seu moralismo de baixa envergadura, para pregar a fé em Deus e pedir a volta dos militares ao poder. Veio o dilúvio no filme e um dilúvio de ideias preconceituosas e reacionárias em todos os lugares que a manifestação ocorreu. E, na segunda, veio o primeiro capítulo da novela Babilônia, no qual as atrizes Natália Timberg e Fernando Montenegro trocaram um cálido beijo de amor. Pronto! Bastou isso para a queridinha da TFP cair em desgraça e se transformar em alvo do preconceito. É como digo, o que destrói uma universidade são os reacionários que dela fazem parte, assim como, o que destrói uma sociedade são os pobres de espírito e ricos de preconceito. Que Noé vos receba, a todos, na Arca da salvação, muito embora, do fundo da alma, eu não creia em salvação para aquelas pessoas. E que Deus, do alto da vossa sabedoria, vos perdoem, “pois eles não sabem o que dizem”. Para finalizar minha pregação, uma dúvida: será que a TFP vai convocar manifestações no Brasil inteiro para pedir “FORA GLOBO”!?


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segunda-feira, 16 de março de 2015

Governo: um erro atrás do outro

Circula pela Internet uma postagem atribuída ao ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, considerando um erro dois ministros de Estado terem se manifestado à Nação ao invés de a presidente tê-la feito. Depois que deixou o STF, Barbosa fez algumas falas, eu diria, destrambelhadas. Mas, neste ponto, tenho de concordar com ele: foi um erro histórico. Votei no PT nos últimos anos, mas, infelizmente, vejo um Governo que não olha para as ruas. Não consegue perceber a legitimidade de quaisquer grupos se manifestarem em um Democracia. Ainda que sejam eleitores do adversário vencido, como querem fazer crer, devem ser ouvidos. Dilma Rousseff foi eleita Presidente do Brasil e não apenas dos petistas ou dos que nela votaram. Não deveria ter delegado a ninguém a fala em um momento tão crítico do Governo que é dela no papel de Chefe de Estado. E, naquele momento, quem deveria falar era quem chefia o Estado sim. Barbosa está certo. Os erros de leitura política do Governo são sucessivos nos últimos dias.


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domingo, 15 de março de 2015

Pilotos de jet ski contra Dilma

Das notícias sobre o “sucesso” das manifestações de rua de hoje, a que mais me chamou a atenção, curiosamente, não veio das ruas, mas, das águas. Para ser mais preciso, do mar. Ouvi, há pouco, naquela rádio que só toca notícias, uma daquelas que é de fazer morrer de rir. O repórter dizia que os manifestantes eram 30 mil, de acordo com os organizadores e 15 mil, nas contas da Polícia Militar. Com o intuito de valorizar ainda mais a matéria, acrescentou: “até os pilotos de jet ski vinham do mar com bandeiras escritas FORA DILMA”. No caso, não se trata da classe dominante, mas, da classe flutuante.


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Para ver quem mente mais

As manifestações programadas para amanhã serão, na certa, mais que tudo, uma espécie de guerra “para ver quem mente mais”. De um lado, estarão os organizadores dos eventos. Historicamente, tendem a multiplicar por o número de pessoas presentes nas passeatas e manifestações. De outro, a Polícia Militar que, também historicamente, tende a contar “para menos” o número de pessoas das aglomerações. Ao final de tudo, se fica com a impressão de que, nas manifestações públicas há sempre a mentira dos organizadores e a mentira oficial.

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OBS: Post do dia 14/03/2015

Motoristas desabilitados nas ruas

Há algo nas ruas de Manaus capaz de provocar dúvidas até em Deus: ou alguns condutores de veículos são desabilitados ou obtiveram a habilitação por meio ilícito, portanto, na prática, também são desabilitados. A dúvida surge porque não é possível que um motorista portador de uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seja capaz de dirigir tão mal. O que tenho visto nas tuas de Manaus são alguns motoristas que centralizam seus carros no centro das ruas, tendo como baliza a faixa branca central. Em suma: não ocupam nem a faixa da direita nem a faixa da esquerda. Isso torna o trânsito muito pior e deixa a dúvida se quem faz isso é mesmo ou não habilitado.

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OBS: Post do dia 13/03/2015

quinta-feira, 12 de março de 2015

A satanização de Eduardo Braga

Ontem, neste mesmo espaço, abordei o que chamei de “A beatificação de José Melo”. Acontece que as últimas eleições para o Governo do Amazonas, em paralelo, promoveram o que se poderia denominar de “a satanização de Eduardo Braga”. Os movimentos de ataques e defesas beiram a histeria. Chegam a tender para o fundamentalismo, se não for uma espécie de maniqueísmo: uma divisão clara entre o bem e o mal. Em política, é bem possível que não haja ninguém totalmente anjo ou totalmente demônio. Sem qualquer tipo de defesa ou ataque direto a nenhum dos dois, penso que, em se tratando de homens (e mulheres também) públicos, o melhor caminho é não criamos anjos e demônios. A dinâmica da vida em sociedade nos ensina os demônios de hoje podem ser os anjos de amanhã. Logo, o melhor, talvez, seja exercermos a sensatez permanente.


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quarta-feira, 11 de março de 2015

A beatificação de José Melo

As últimas eleições do Amazonas promoveram um processo que nem os mais acurados analistas políticos conseguem compreender facilmente: a beatificação de José Melo. Antes considerado inexpressivo, responsável por, digamos, “fazer os bastidores” de Amazonino Mendes a Omar Aziz, passando por Eduardo Braga, Melo foi ungido pela população e por jornalistas de vários matizes à condição de beato. E os últimos fatos políticos de repercussão nacional revelam que nada “pega” mais nele, como ocorreu, recentemente, também como Omar Aziz. Ao que tudo indica, não demora e o processo de beatificação passa para a santificação.


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terça-feira, 10 de março de 2015

Os revoltados mutantes da Internet

Até ontem, os revoltados da Internet convocavam para o “dia 15” com um único mote: o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Desde a proclamação do resultado das eleições, um revanchismo tomou conta do País da parte dos derrotados, que logo, se transformaram em pseudorevoltados. Alguns deles passaram a pedir, inclusive, a volta dos militares ao poder. Ridicularizados veementemente, passaram a adotar o discurso dos que os criticavam e, hoje, pela manhã, convocaram para uma “marcha contra a corrupção” em qualquer partido. Uma tentativa desesperada de encher as ruas no dia 15. Resta saber se a estratégia de mudar de foco a toda hora convencerá as pessoas.


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segunda-feira, 9 de março de 2015

A compra de votos é cultural no Amazonas

O Programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, prometeu uma “reportagem investigativa” sobre o que chamou de “Mercadão de votos”, mas, apresentou, no máximo, uma minúscula barraquinha de rua a respeito do assunto. E digo isso porque o que foi denunciado é tão corriqueiro em quase todos os estados da Região Norte que, novidade seria apresentar uma “reportagem investigativa” sobre uma eleição, nos últimos anos, que não se tenha corrido à boca pequena, pelo menos uma daquelas denúncias. A única novidade da reportagem é a corrupção com recibo e tudo. Isso ainda não havia ocorrido em nenhum lugar, na história da humanidade. No mais, a troca de favores, inclusive sexuais (uma vez que ainda há político respondendo por isso até hoje), parece ser a regra básica da política no Amazonas, desde os idos de Plínio Coelho, assim como as rasteiras e traições dentro do mesmo grupo que se alterna na política, como ocorre agora. O que há é uma briga intestina do mesmo grupo que pratica a alternância de poder entre membros do próprio grupo. Novidade será alguém perder o mandato por compra de votos no Amazonas, pois, a compra de votos parece ser cultural por essas bandas. Quem não a pratica é tido como menos inteligente.


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sábado, 7 de março de 2015

A possível denúncia do Fantástico

Passou a circular nas redes sociais a “possibilidade” de o Fantástico, da Rede Globo, apresentar provas de que houve compra de votos nas últimas eleições para o Governo do Estado do Amazonas. Se há provas cabais, ninguém sabe. O que se sabe, apenas com a possibilidade das denúncias, é que dá pena e cresce o que se pode chamar de “vergonha alheia” em relação aos jornalistas e aos “penas alugadas” da Internet. O que dizem? Que se trata de uma espécie de “terceiro turno” promovido pelo senador Eduardo Braga (PMDB), hoje ministro das Minas e Energias que teria, inclusive, comprado a Rede Globo para que a matéria fosse pautada. O que causa asco é que, em muitos casos, são as mesmas pessoas que, nacionalmente, querem o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). No Brasil, não é terceiro turno, mas, como, no Amazonas, há a possibilidade de perderem a “boquinha”, aí sim, é um terceiro turno. Se não são calhordas, no mínimo, são incoerentes.


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sexta-feira, 6 de março de 2015

Pressa e falta de respeito

Hoje, no final da manhã, como em quase todas as vezes que começa a chover, presenciei, no trânsito de Manaus, condutores de veículos com uma pressa excessiva, que coloca em risco outros condutores, porém, mais ainda, com uma falta de respeito impressionante em relação aos pedestres e ciclistas. Aliás, talvez, não seja só falta de respeito, mas, sadismo. Porque, não é possível que alguém, no conforto do seu veículo, com ar-condicionado ligada, e, quem sabe, até música, não seja capaz de esperar alguns minutos para um pedestre ou ciclista passar. Ao contrário, vi um dos condutores acelerar. Como resultado, um banho maior, de água da rua, em quem passava. Falta, inclusive, senso de humanidade.


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quinta-feira, 5 de março de 2015

O respeito é o alimento da democracia

Considero que o respeito é o alimento da democracia. Logo, não posso concordar com os extremistas tanto de esquerda quanto de direita. E posso, na prática, explicar como em democracia, o “olho por olho, dente por dente” não leva a nada e ainda pode criar problemas enormes para o a própria democracia. Vejamos um exemplo: discordo das ideias propostas pelo governador José Melo, por exemplo, na quase totalidade. Principalmente no caso da extinção da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI). Ainda que dele discorde, no entanto, devo respeitá-lo como governador, soberanamente escolhido pelo povo da cidade. É possível discutir o modo como chegou ao cargo? Nos bastidores, até se pode. Na prática do Estado democrático, jamais. Diplomado, reconhecido pelos tribunais eleitoras, o que se pode fazer, e eu também, no máximo, é oposição. E, na democracia, creio que a oposição tem o dever de ser responsável, porém dura, jamais desrespeitosa.


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quarta-feira, 4 de março de 2015

Extremistas e democracia

Causa espanto que alguns extremistas de direita sejam capazes de pedir, ainda que sejam meia-dúzia de gatos pingados, “um novo golpe militar. Ser radical na defesa de alguns valores e princípios é fundamental para a nossa própria existência. Ser tão radical a ponto de se tornar cego não faz bem nem individualmente nem coletivamente. Porque quando o radicalismo ultrapassa os limites da visão e se torna cegueira, tende a nos transformar em extremistas. E do extremismo para o fundamentalismo o limite é tão tênue, que, às vezes, nem nos damos conta que já o ultrapassamos. Quando isso acontece, a democracia fica tão puída que seus fios começam a autodestruir-se. Disso se aproveitarem os totalitários de ambos os extremos para chegar ao poder. Eis o risco que devemos evitar.


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terça-feira, 3 de março de 2015

Tapete vermelho para Aziz

Possa estar engando, mas, a intuição me diz que a reforma administrativa proposta pelo Governo do Estado não passa de um tapete vermelho estendido para receber, sem nenhum tipo de risco, o senador Omar Aziz (PSD) como sucessor de José Melo (PROS). E para que o tapete não tenha nenhum tipo de vinco que possa vir a derrubar o senador, vale até uma coalização de apoio à reeleição do prefeito Artur Neto (PSDB). Com isso, qualquer pretensão de Eduardo Braga (PMDB) de voltar ao poder, aos olhos dos estrategistas, estaria enterrada. Como a própria derrota de Braga demonstra, “falta apenas combinar com o povo”. Está evidente que há um grupo escalado, digamos, para não deixar Braga bota a boca para fora da água nem para respirar. É uma das possibilidades de o tapete vermelho ficar sem vinco até 2018.


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segunda-feira, 2 de março de 2015

Tomás Nogueira na Seplan

Meu passarinho informante que voa lá pelos lados da Compensa e não é o Twitter mandou mais uma: o secretário da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan), será o ex-superintendente da Suframa, Tomás Nogueira. Prestigiado membro do Grupo que propôs a Reforma Administrativa e, segundo o mesmo passarinho, homem de confiança do senador Omar Aziz (PSD), Nogueira terá, no governo, poderes similares ao do próprio governador. Resta-nos esperar a lista dos novos secretários para sabermos se o passarinho tem ou não razão.


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domingo, 1 de março de 2015

Previsões pra lá de furadas

Ao “passear” pela Internet, no final de semana, deparei-me com um daqueles blogs que trabalham sempre a serviço de um ou de outro lado, na política do Amazonas. E dava como certo que o então vice-governador, José Melo, tinha como destino a aposentadoria porque, o então governador, Omar Aziz, nem tinha decidido se seria candidato ao Senado, assim como não havia candidato da situação ao Governo do Estado. Aos olhos de muitos, a subserviência ao senador Eduardo Braga era canina. Em política, no entanto, as previsões, algumas das vezes, são pra lá de furadas. Caninos parceiros de Braga até chegarem ao poder, Aziz e Melo deram um xeque-mate no chefe. E em todos os que fizeram previsões de que Braga daria um passeio em Melo. Erramos todos! E temos de aprender com a política: nem os políticos sabem como será o amanhã!


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