terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O dia de dar adeus à carne

Hoje me pequei a perguntar: o reinado de Momo é maior que o reinado de Deus? Ou, ao invés de Rei, Momo é Deus? Ora, se o nascimento de Jesus é comemorado apenas em um dia 25 de dezembro, por que o Carnaval começa sábado e só termina na quarta-feira de cinzas? Lá se fui eu a pesquisar se o Carnaval era uma festa pagã ou cristã. Confesso que não terminei esclarecido na minha Googlesquisa. Para uns, significava a terça-feira gorda, quando a Igreja Católica proibia o consumo de carne. Algo como “adeus carne” (do latim carnelevamen). Ao que parece, no entanto, a interpretação mais correta, pelo menos para o momento atual do Carnaval, é carnis levamen, que significa “prazer da carne”. Algo assim: primeiro o prazer total da carne, depois, a abstinência por 40 dias.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!


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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Os particulares e a sujeira nas ruas

Nada contra que particulares, principalmente estabelecimentos comerciais, criem seus Blocos de Carnaval e Bandas. No entanto, é preciso que tenham o mínimo de respeito com a cidade e a população. Hoje pela manhã (não sei se a situação é a mesma agora) vi uma cena deplorável: as ruas aos arredores de onde se reuniu uma das Bandas comerciais, no Vieiralves, estavam totalmente tomadas por lixo. Garrafas plásticas sacos e papéis espalhados por todos os lados. Imediatamente após os eventos, estes estabelecimentos deveriam providenciar a limpeza das ruas. Será que existe algum tipo de contrato com a Prefeitura neste sentido? Se existe, é fiscalizado? Há rigor no cumprimento? Ao que si viu, não! E isso é grave porque a cidade não pode pagar por serviços de terceiros.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!


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domingo, 26 de fevereiro de 2017

Um Carnaval de 50 reais

Leitores e leitoras, algum de vocês já pensou em ter um Carnaval de R$ 50,00? Pois não é que, trocadilhos à parte, meu domingo de Carnaval tem sido assim? Não entendem como? Simples, não bastassem todos as músicas de Pablo e Marília Mendonça, a vizinhança resolveu completar o serviço (de tocar músicas o dia inteiro) com nada menos que Naiara Azevedo e seus “50 reais”. Para falar a verdade entre a “cabeleira do Zezé” e os novos “50 reais” creio que até evoluímos: “Não sei se dou na cara dela ou bato em você/Mas eu não vim atrapalhar sua noite de prazer/E pra ajudar pagar a dama que lhe satisfaz/Toma aqui uns 50 reais”.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!


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