segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dengue chique

Agentes de Saúde de Manaus descobriram, no Condomínio Jardim Espanha, um dos mais nobres de Manaus, um foco de lavas feme, do mosquito da dengue. Somente as fêmeas picam e transmitem a doença. O chique de tudo é que as lavas estavam em um automóvel marca Mercedes. A proprietária do automóvel alegou que não sabia que as recipientes com água parada, dentro do automóvel, poderiam provocar tanto problema aos moradores das proximidades. Ela foi autuada e tem dois dias para desmontar o “criadouro chique” sob pena de tomar uma multa de aproximadamente R$ 26 mil. O fato joga por terra a teoria de que só os mais pobres contribuem para o alastramento da doença. Os primeiros responsáveis por esse descontrole foram a Prefeitura Municipal de Manaus e o Governo do Estado por não tomarem as providências necessárias. Agora correm contra o tempo. E que todos ajudemos, inclusive os mais ricos.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Twitter chapa-branca

Manaus é mesmo uma cidade atípica: até o Wwitter, um instrumento mundial de mobilização, transformou-se em “chapa-branca”. Zine el Abidine Bem Ali, na Tunísia, e Hosni Mubarac, no Egito, não resistiram às pressões populares iniciadas nas chamadas “rede sociais”. Agora, enquanto, na Líbia, Muamar Kadafi, pena ao enfrentar uma mobilização política via Twitter e Facebook, em Manaus, duas manifestações dos twitteiros reuniram apenas abnegados. O mais curioso, que beira o absurdo, são os argumentos usados pelas pessoas para não participarem: “tem política, tem partido político no meio”. Cansam-me os argumentos infantis, para não dizer imbecis, dessa gente. Quer dizer que manifestações e eventos organizados pela Prefeitura de Manaus e pelo Governo do Estado, ou por seus prepostos, devem ser prestigiados, pois esses sim, não são políticos? Pior foram dois xingamentos que ouvi durante a passeata de ontem. Enquanto os blogueiros Dário Nascimento e Robson Franco manifestavam indignação pela forma como o prefeito Amazonino Mendes (PDT) tratou uma moradora paraense, uma senhora dizia entre dentes, bem próximo de mim: “esse cara deve ser bem paraense. Pois se ele pagar meu salário em dia eu quero que se danem”. Em seguida, já na Avenida Epaminondas, um motorista passa pelo carro-de-som e xinga: “Paraense tem mesmo é que morrer”. Se você quiser ver mais fotos da manifestação visite os álbuns mais recentes do meu Facebook: www.facebook.com/GilsonMonteiro.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Antes tarde... do que dengue

O velho dito popular “antes tarde do que nunca” ganhou força ontem na campanha contra a dengue. Prefeitura Municipal e Governo do Estado se uniram num processo de panfletagem que envolvia até estudantes das escolhas públicas. Em frente à Universidade Federal do Amazonas (Ufam), por exemplo, folhetos eram distribuídos por estudantes e professores aos populares, passageiros de ônibus e condutores de veículos. Deve ser lembrado, porém, que a situação chegou a esse ponto por negligência de ambas as partes. Não se deve, também, transferir à população a culpa, se é que existe culpa, pela volta da dengue. Ela é única e exclusivamente das autoridades que, inicialmente, trataram o problema com descaso. Lembro-me muito bem de uma entrevista do secretário municipal de Saúde, médico Francisco Deodato, quando do primeiro caso de dengue hemorrágica, com a morte de uma criança. Ele disse que a população não precisava se preocupar “pois estava tudo sobre controle”. Devia ser sobre controle do mosquito.


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Morte política

Parafraseio Marina Silva, ao citar Hanah Arendt, “todo crime passível de punição merece perdão” para avaliar um fato recente. O episódio envolvendo o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PDT) e uma moradora da área de risco Santa Marta é fundamental para que todos reflitamos, inclusive o próprio prefeito, sobre os perigos de frases “mal-ditas” na era das mídias móveis. Mendes foi de um destempero e falta de habilidade dignas de um político iniciante. Ou, quem sabe seja o mais provável, dos déspotas. Poderia ter feito o alerta, como defende Maria Luíza Cardinale Baptista, como “amorosidade”, acolhimento e, mais que tudo, respeito àquela senhora. Mas não. Alguém enfiou na cabeça do prefeito que ele é o pai dos menos aquinhoados. Ao invés de dizer, por exemplo, “se a senhora continuar neste local corre o risco de morrer”. Mas não, a prepotência, a certeza da impunidade e esse espírito paterno antigo o fizeram disparar o famigerado “então morra, morra”. Não contente, ao perguntar de onde era a mulher e ela responder que era paraense, Mendes alfinetou: “tá explicado”. Marina Silva e Hanah Arendt que perdoem Amazonino Mendes, porque boa parte dos eleitores da cidade não o fará. O mais atingido por esse “morra, morra” foi o prefeito que, possivelmente, decretou sua própria morte política.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ICMS da banda larga

“Tá explicado”, parafraseando o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, o porquê de a Oi passar bem ali do lado e Não querer nem ouvir falar de Banda Larga em Roraima. O Estado cobra uma alíquota de ICMS de 35% (trinta e cinco por cento) a maior do País para os serviços de telecomunicações. A população de aproximadamente 450 mil habitantes de Roraima sofre com um serviço de Internet dos piores do País. Agora, perde até para o Amazonas, antigo campeão em péssimos serviços. Fica claro, portanto, que a questão, para ser resolvida, passa por uma discussão sobre a política fiscal daquele estado. É perfeitamente compreensível que as empresas de telefonia não ofereçam serviços aonde tenha certeza absoluta de prejuízo. No mundo capitalista no qual vivemos, você vale pelo seu potencial de vender ou de comprar. É certo que se houver vontade política os habitantes de Boa Vista terão Internet de qualidade. Antes disso, porém, a justiça precisa resolver a pendenga dos governadores. Até agora não se sabe, ao certo, quem governa o Estado.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Marina Silva e blogueiros

Marina Silva discutiu ontem, às 17h, com blogueiros e tuiteiros de Manausno auditório do jornal Diário do Amazonas. Menos empolgante que na Aula Magna da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, reiterou que é contra a construção da BR-319, mas elogiou os eleitores do Amazonas que, mesmo sabendo da posição dela, conseguiram detectar mais pontos positivos que negativos no Programa de Governo que apresentou. Deixou claro que os grandes projetos, como pontes, estradas e hidrelétricas, não são apenas do Partido Verde (PV), mas de toda a sociedade. Anunciou a criação do Instituto Marina Silva, "com quatro pernas de pau euma lona para crobi-lo" e, ao final, ela e os participantes, receberam um agrado: frutas e comidas típicas regionais foram servidas em um lanche. O açaí era dos melhores. Se você tem Facebook veja mais fotos em www.facebook.com/GilsonMonteiro.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Molambos do rei

Blogueiros e tuiteiros de Manaus prometem para hoje, a partir das 9h, em frente ao Auditório Eulálio Chaves, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), não dar tréguas ao prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PDT), e arrancar os últimos molambos que resta da roupa do rei do Norte. Mendes não se conteve ontem, em uma área de invasão da cidade denominada “comunidade Santa Marta” e destilou todo o seu veneno e o seu ódio em relação aos mais pobres: ao discutir com uma das moradoras da área, o prefeito a repreendeu, por morar naquele local, com a delicadeza que é peculiar a ele e aos seus ascendentes do grupo político que criou e domina o Estado hoje: “minha filha, então morra.” Conhecido na Time Line (TL), mundo dos tuiteiros, como Big Black, numa alusão ao seu apelido de Negão, Mendes motivou, imediatamente, um movimento-comunidade denominado “MorraAmazoninomorra”. Nem a Ufam nem Manaus serão as mesmas se o movimento receber a adesão dos mais de 20 mil estudantes daquela instituição. Amazonino Mendes corre o risco de ser arrancado da sua cadeira pela força popular. Para o bem de todos e o início da derrocada de um grupo político cuja prática é a mesma de Mendes: fingir que é progressista quando, no fundo, representa o que há de mais reacionário e atrasado na política local.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sem aeroportos e portos

A ameaça da Trip Linhas Aéreas de suspender vôos de nove dos 13 municípios amazonenses por ela servidos não deve ser vista de forma negativa. Trata-se, mais que tudo, de uma medida corajosa da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que, nada mais faz, do que proteger os usuários do transporte aéreo por meio da Resolução 15. Ela estabelece novos critérios de segurança, prevenção, salvamento e combate a incêndios. No interior, os prefeitos acham que basta abrir uma clareira no meio da mata, pintar de preto e pronto: os pilotos que se virem para pousar as aeronaves. Ferem a Resolução os municípios de Barcelos, Santa Isabel do Rio Negro, São Paulo de Olivença, Fonte Boa e Eirunepé. Carauari já não recebe aeronaves há dois anos e, em Parintins, o Aeroporto só funciona à noite por força de medida judicial. Sem portos e aeroportos, o interior do Amazonas fica completamente ao Deus dará. E os políticos ainda propagam que tudo corre às mil maravilhas!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Focos do mosquito

O que mais me preocupa quando desabam os temporais sobre Manaus são, evidentemente, as pessoas que vivem, sem as mínimas condições de dignidade, em barracos de áreas alagadiças. Mais ainda, porque os locais onde moram transformam-se em focos para o mosquito da dengue, quando as águas baixam. Isso não ocorre, porém, em bairros pobres e distantes. No Vieiralves, por exemplo, bairro nobre da cidade, terrenos baldios, piscinas formam-se nas imediações do Mindu, que transborda sempre com as chuvas. Poças de águas, lagoas e piscinões ficam dias e dias a céu aberto. Se esses focos do mosquito não forem atacados o descontrole da doença será ainda maior. Não basta transferir ao cidadão a responsabilidade pelo combate à doença. Campanhas mal-feitas e em veículos inapropriados podem até justificar formalmente o gasto de dinheiro público, no entanto, não geram nenhum resultado. E enquanto se digita, digita e digita, o mosquito se alastra. Mais fotos no álbum “Focos do mosquito” do meu Facebook: www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Terreno baldio em pleno bairro nobre

Possibilidades de focos deixados pelas águas da chuva

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Falta de educação e de respeito

Enquanto os motoristas de carretas, ônibus e caminhões não demonstrarem o mínimo de educação no trânsito de Manaus, a coletividade sempre será prejudicada. Ontem, à Avenida Rodrigo Octávio Jordão Ramos, no trecho antes de chegar à Feira do Japiim, registrei três momentos de extremo abuso de veículos longos. O maior deles é que os motoristas de carretas e caminhões não suportam usar a pista da esquerda. Ocupam constantemente a pista de rolamento, a da esquerda. Como obtiveram a carteira de motorista? Será que nunca passaram nem pelo curso nem pela reciclagem de renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou cometem o abuso por falta de educação ou certeza da impunidade? A falta de educação generalizada torna a vida em sociedade muito pior.



sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Talher à mão

Do seu apartamento em Brasília, via jornal Folha de S. Paulo, o ex-senador Arthur Virgílio Neto (PSDB) mandou um recado: não abandonou a política é candidatíssimo à prefeitura de Manaus. Quem julgar que Neto é carta fora do baralho não deve esquecer o exemplo do próprio governador, Omar Aziz (PMN), que levou uma surra federal para a prefeitura e depois voltou ungido como o mais votado para o Governo do Estado. O mundo dá voltas. E, na política, então, essas voltas, às vezes, são terrivelmente avassaladoras. O senador Eduardo Braga (PMDB) aparece como um nome imbatível para o cargo de prefeito de Manaus. Serafim Correia (PSB), com as condenações e tudo, começa sempre com algo em torno de 23% das intenções de votos. Dizem que a vingança é um prato que se come frio, até gelado. Alguém pode imaginar uma disputa para a prefeitura de Manaus entre Braga, Neto, Correia e Aziz? Bingo! Pode pintar uma Aziz na disputa, sabiam? E num cenário desses, é bem possível que haja segundo turno. Arthur Neto talvez esteja preparando o talher. Que ninguém se engane!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Os bancos da era Lula

Que o partido é dos trabalhadores ninguém pode negar, mas, os lucros dos bancos também são inegáveis. E se os bancos particulares engordaram ainda mais, os estatais não ficaram para trás. E quem mais cresceu, em termos percentuais, foi a Caixa Econômica Federal (CEF), cujo lucro líquido de 2010 foi R$ 3,8 bilhões; 25,5% superior ao ano de 2009. O Bradesco veio logo a seguir, com lucro líquido contábil de R$ 10,02 bilhões, 25,1% em comparação com o lucro de 2009, que ficou nos módicos R$ 8,012 bilhões. A maior instituição financeira do País deixada por Luiz Inácio Lula da Silva foi o Banco do Brasil. Mas, este cresceu menos em termos percentuais, no entanto, teve lucro líquido contábil maior que o do Bradesco. Fechou 2010 com R$ 11,7 bilhões, 15,3% maior do que em 2009. O Santander terminou 2010 com lucro líquido de R$ 7,382 bilhões. Em 2009 o banco catalão apurou lucro líquido de R$ 5,508 bilhões, comprovando que valeu a pena comprar o Banespa. Lula provou que também entende de lucros bancários: deixou os estatais mais fornidos e os da iniciativa privada felizes da vida.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A concorrrência da banda larga

Bastou a Oi passar a ofertar Internet Banda-larga a preços populares por meio do seu Oi Velox para que a concorrência passasse a se mexer. Depois de ficarem quase um dia sem Internet, os clientes da Net foram surpreendidos com uma boa notícia: quem assinava 100 e 200kbps passa a receber 1mb e quem assina 1mb receberá 5mb. Ainda não é o ideal, pois, os preços dos pacotes foram mantidos. É urgente, também, que a oi traga para o Manaus os pacotes de ofertas e os Modems 3g. Um mercado como o de Manaus, com toda importância científica e industrial, não suportaria por mais tempo serviços de Internet não ruins. Que fique bem claro: os preços dos pacotes antigos eram extorsivos e as empresas precisam corrigir, para baixo, os valores. Apenas aumentar a velocidade é pouco, muito embora a Net já anuncie pacotes que variam de 20 a 100mbs. Manaus, enfim, começa a entrar na era da banda verdadeiramente larga.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Esperteza das telefônicas

Não são apenas as empresas aéreas que inventaram o “atraso pré-datado” que cometem esperteza contra os consumidores. Algumas ludibriam escandalosamente os consumidores mais que as outras. Como, por exemplo, aquela que assegura ligações durante o dia inteiro por apenas centavos. Alguém já conseguiu passar mais de dez minutos conectado com outro telefone da mesma operadora a desfrutar da tão propagada promoção? A impressão que se tem é a de um corte, de propósito na ligação para que outra seja feita. Como a cada ligação que se faz nova contagem dos minutos é iniciada, fica-se com a sensação de que tais promoções atraem clientes para uma espécie de arapuca. Outra empresa anuncia a distribuição grátis de aparelhos de última geração. Acontece que o cliente é obrigado a fechar um pacote com planos que variam de R$ 62,00 a R$ 220,00 por mês. Além disso, o cliente é obrigado a ficar fiel à empresa durante o período de um ano. Ora, quem é o brigado a pagar R$ 220,00 durante um ano desembolsa R$ 2.640,00. Logo o aparelho não é tão de graça assim.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Todos penalizados

Se a intenção da Prefeitura Municipal de Manaus (PMN), ao retirar o semáforo da frente da Igreja da Restauração, na Ponta Negra, era penalizar os seguidores da Igreja, o tiro saiu pela culatra. Foram penalizados sim, todos os condutores de veículos que tentam manobrar com destino ao Palácio do Governo, por exemplo, ou fazer um retorno na bola ali existente. Antes, com o semáforo, o fluxo de veículos vindos da Ponta Negra com destino ao centro da cidade era retido para a travessia dos pedestres. Ato contínuo, os motoristas parados na bola aproveitavam para manobrar. Agora, com a retirada do semáforo, virou uma briga de cão e gato. Nessa briga particular, todos foram prejudicados pois aumentou, e muito, o risco de acidentes no local. Todo cuidado é pouco, agora, para quem tem necessidade de fazer a manobra.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Atraso pré-datado

As empresas aéreas, além de praticarem o overbook, ou seja, venderem passagens muito acima da capacidade das aeronaves, agora inventaram uma nova forma de iludir os passageiros: o atraso pré-datado. Certamente para fugirem das pesadas multas aplicadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A nova esperteza é simples: emitem bilhetes com determinado horário, mas, em seguida, enviam e-mail aos clientes avisando que por questões técnicas o comparecimento ao aeroporto deverá ser antecipado, bem como a chegada no destino sofrerá atraso. Na prática, o horário inicial do voo é mantido. Ora, com isso, o passageiro fica com a impressão que, ao invés, de atraso, o voos saem e chegam antecipadamente. Psicologicamente, aquela impressão de que os aviões sempre chegam atrasados foi substituída por outra: sempre chegam antecipadamente. Mais uma das empresas aéreas.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Roraima fora

É bem possível que não exista, no Brasil, uma Internet pior que a de Boa Vista, Roraima. Ainda assim, o estado ficou fora do Plano Nacional de Banda Larga. Inexplicável, quase surreal, que em Manaus haja comemoração da Banda Larga via fibra ótica, vinda da Venezuela, quando em Boa Vista as pessoas patinham com uma Internet do tempo das cavernas. Espantoso é que as reações dos políticos daquele estado foram tímidas demais. Agradável de viver, Boa Vista tem esse problema grave de infra-estrutura. E não se limita apenas à Internet. Os serviços telefônicos, certamente em função da péssima rede, também são horríveis. Dificilmente se fala mais de cinco minutos sem que as ligações sejam interrompidas. Será que apenas as questões econômicas ligadas ao tamanho do mercado de telefonia tiraram Roraima do Plano de Banda larga? Espera-se que a posição seja revista e os roraimenses também se beneficiem de um dos programas mais importantes do governo federal.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Retenção da receita

Por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a venda de qualquer tipo de antibiótico (substância que combate microorganismos) só poderá ser feita com retenção da receita médica. A medida tomada pela Anvisa não tem, em nenhum momento, a intenção de prejudicar ninguém. Ao contrário, é uma forma de proteger a sociedade contra os malefícios do uso indiscriminado dos antibióticos. Porém, é necessário que cada cidadão tome consciência da importância de se cumprir a determinação da agência. A primeira delas é não tentar burlar a regra nas farmácias. A outra é denunciar as farmácias e drogarias que não seguem a norma. Ainda há, no País inteiro, estabelecimentos que comercializam antibióticos sem a retenção da receita. Não aceitar a prática e denunciá-la é um exercício de cidadania.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Cheio de vida

Uma das melhores coisas nas viagens é você saber sentir o cheiro de vida no ar, nas coisas e nas pessoas. Encontrar o senhor Jerônimo Cabral de Macêdo, 83 anos, ascendente de Pedro Álvares Cabral, que chegou ao quilômetro 100, entre Boa vista e Santa Elena de Uiarén, em 1928, é uma daquelas experiências cujo preço jamais se pode calcular. Se é que tem preço. Lúcido, do alto dos seus 83 anos, sorriu, contou histórias, permitiu uma foto, foi simpático, e me ganhou mais ainda pela nau do Vasco da Gama.
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Pássaros a cantar

Você sabe o que é acordar ao som dos pássaros, olhar para o lado e avistar uma montanha que esconde o esplendor do monte Roraima? Faz ideia do que é, antes de ir dormir, conversar com os colegas de trabalho saboreando um Cabernet Sauvignon ou um Merlot? E o beija-flor ao teu lado sorvendo o pólen da vida? Há experiências quase impossíveis de serem narradas: precisam ser vivenciadas. Dê a si mesmo essa oportunidade: de sentir a natureza, o ar, as plantas, o sol, o sal. Sal do suor a escorrer pelo rosto, descer no canto da boca. Sinta o sabor de si. Não negue a si a oportunidade de viver intensamente cada momento. Deixe-se levar pelo som dos pássaros, do vento a uivar. Você é parte de tudo, um grão no meio desse universo de sons, sonhos e vivências. Seja capaz de ousar, dar um passo adiante: experimentar. Quem se nega a ousar, a experimentar, não vive, vegeta. Vegetar não é a pior coisa do mundo. Os vegetais fazem isso. Só que o fazem com dignidade e sentindo o mundo a redor. Não despreze nenhum dos sentidos. Estás vivo! Estás viva! Vivamos!
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Glocalização cultural

“Não quero ser global, quero ser local...” Os versos de Eliakin Rufino talvez reflitam o desejo de todo amazônida que se presa. Paradoxalmente, Rufino, muito provavelmente, é o mais global dos intelectuais e poetas locais. Local não-apenas de Roraima, mas da Amazônia. Agora, como produtor musical, o poeta Eliakin Rufino aplicou seu grito e sua experiência para produzir o disco “Batida Brasileira”, da sobrinha Euterpe, uma das vozes mais doces e lindas da Música Popular Brasileira (MPB). Isso mesmo, leitores e leitoras! Quem ainda não conhece a voz de Euterpe pode enviar e-mail para cantoraeuterpe@gmail.com e pedir o CD Batida Brasileira. Garanto, sem nenhuma dúvida, que se trata de uma das experiências sonoras mais impressionantes que você terá. Por mais que grite seu desejo de ser local, Rufino provocou os olhos nacionais e internacionais sobre a sobrinha. Euterpe iniciou uma turnê pelas 10 capitais da Amazônia Legal e mais o Rio de Janeiro na “Mostra Sesc Amazônia das Artes”. Além disso, duas das músicas do CD Batida Brasileira fazem parte do disco internacional Sambosica Volume 3. Euterpe é mais um exemplo do talento local que se torna global. A Glocalização da cultural torna-se cada vez mais real.
Talento de Roraima para o mundo

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Roraimeira roraimense

A experiência sonora quase indescritível de ouvir Euterpe não é muito diferente da experiência de conhecê-la. Simpática, cortês e sorridente, ontem, ela recebia as pessoas que visitavam o Espaço Cultural Intendência para prestigiar a Exposição Fotográfica Roraimeira, e o show do tio e produtor dela, Eliakin Rufino. O movimento cultural Roraimeira comemora 25 anos com fotos de Jorge Macêdo, que registra o movimento desde a sua criação. Tudo começou com um poema de Zeca Preto, em 1984. Uma exposição com pintores roraimenses e um show de Zeca Preto, Neber Uchôa e Eliakin Rufino, no Teatro Amazonas, naquele mesmo ano. Desde então, músicos, escritores e pintores seguem essa espécie de Tropicália regional. Hoje, cada um segue a carreira solo, mas o elo cultural de Roraima os une. As demais fotos podem ser vistas no meu Facebook: www.facebook.com/GilsonMonteiro.

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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Obediência ao ministro

Quando o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, aconselhou as pessoas a fazerem amor pelo menos cinco vezes por dia, “pois fazia bem ao coração”, não desconfiava que, em Manaus, seus conselhos seriam seguidos à risca. Em edição deste domingo, um dos jornais de Manaus, o Diário do Amazonas, traz dados da Secretaria Municipal de Finanças e Controle Externo (Semef) indicando que o número de motéis cresceu 30% (trinta por cento) na cidade. A se levar em conta que há outros tantos estabelecimentos que prestam serviços clandestinamente no mercado do sexo, o crescimento real talvez seja bem-maior. Uma pesquisa sobre as condições coronárias dos manauenses seria interessante. Confirmaria ou não a tese do ministro Temporão. De uma coisa tenho certeza: se não traz benefícios ao coração fazer amor pelo menos cinco vezes ao dia, que enche os bolsos dos donos de motéis, isso enche!

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sábado, 5 de fevereiro de 2011

"Manicure e peticuri"

Meu irmão, Gilberto Vieira Monteiro, entrou na onda do álbum “Marketing de Guerrilha”, que crie no meu FaceBook (www.facebook.com/GilsonMonteiro.). Mandou mais duas fotos com anúncios espetaculares da cidade. Não aconselho a ninguém a entregas os dedos a uma manicure destas, durante toda a semana, muito menos aos sábados, quando ela resolveu tirar folga. As fotos dizem tudo.

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Muchilas escolar

Que me perdoem os lingüistas, parafraseando Vinícius de Moraes, comunicar é essencial sim, mas, comunicar bem é fundamental. Todos vivem, sobrevivem e até chegam à Presidência da República, sem o domínio da norma culta na fala. Duvido, porém, se houvesse concurso público para a Presidência, era mais fácil Dilma Roussef chegar lá que Luiz Inácio Lula da Silva. Essa introdução toda é para comentar três cartazes fotografados em uma loja de Sena Madureira, minha cidade natal, localizada a 144 quilômetros de Rio Branco. Ironicamente, são cartazes de promoções que aproveitam o mote “volta às aulas”. Fossem os pais criteriosos, “muchilas escolar àpartir de 10.00” mofariam no estoque. Carregar livros dentro de uma “muchila” dessas é capaz de desalfabetizar os próprios livros. Ainda mais se for “à partir” de 2011, um ano antes de o novo acordo ortográfico entrar em vigor. Alguém deve ter chamado a atenção do fabricante dos cartazes para o equívoco ortográfico. No cartaz seguinte ele corrigiu tudo. Agora as “muchilas” eram “à parti” e não mais “àpartir”. Santa Linguística! Santo Lula! Pais dos comunicadores inocentes, que por uma benção divina, nunca deixaram passar pela cabeça de quem elaborou os cartazes a expressão “a partir”, separada, sem o acento grave e com um errezinho de nada no final. Ah, mas isso não é nada. Como a volta às aulas ocorre no verão, nada melhor do que levar um “chapel” por apenas R$ 4,50. Talvez, com “l” a aba seja maior. O mais importante é “cumunicá” e se “protejê” do “sou”.


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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Big Brother Brasil

Não sei se me é permitido, mas, Luiz Fernando Veríssimo, sempre fui teu fã. Você me perdoa postar nos meus dois blogs o teu texto que recebi por e-mail? Bem, quem cala consente. E você calou e consentiu em nome do Brasil. Recebi este texto denominado “Big Brother Brasil” por e-mail. É de Luiz Fernando Veríssimo e não tenho a fonte original. A única forma de homenagear a coragem provocadora de Veríssimo foi publicar seu texto. Deliciem-se com o vigor o famoso escritor gaúcho. Ele merece a tua leitura.

Depois de publicado o texto, Mário Adolfo Filho, esclareceu-me via Twitter que o próprio Veríssimo desmentiu que o texto seja dele. Ah! Uma pena! Mas, ainda assim, mantenho o texto pelo vigor da provocação.

“BIG BROTHER BRASIL

(L??? F??????? V????????)

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados.

Heróis são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade."


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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Aposentadoria vitalícia contestada

Há poucos dias comentei que a “inteligência política” do ex-governador e senador Eduardo Braga não deveria ser desprezada. Ele não abriu mão da aposentadoria vitalícia à toa. Certamente, deve ter sido alertado sobre as contestações que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) faz a respeito das aposentadorias vitalícias em vários estados. Antecipou-se, abriu mão da dele e “ficou bem na foto” com a sociedade e os eleitores. Quarto senador mais rico do Brasil, a aposentadoria de R$ 20 mil não faz nem cócegas no orçamento do parlamentar. Não sei se é possível dizer o mesmo do prefeito Amazonino Mendes e do ex-governador Vivaldo Frota. O certo é que o Supremo Tribunal Federal (STF) foi acionado pelo Conselho Federal da OAB por meio de duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins) contra a aposentadoria vitalícia de ex-governadores. Uma delas pede a suspensão de emendas à Constituição do estado do Amazonas que trata do pagamento desse benefício para ex-governadores do Estado. Braga já abriu mão, o que acontecerá com os outros dois?

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ausência do Estado

Mais uma vez flagrei a irresponsabilidade dos condutores e quase ausência do Estado ao longo da BR 364, no trecho de Rio Branco para Sena Madureira. A foto abaixo ilustra bem o nível da irresponsabilidade e do risco que as pessoas se autorizam a correr em troca de uma carona ou passagem mais barata. Lastimável!