Quem pensava que Marina Silva (PT-AC) não mudaria a cada da sucessão presidencial começa a quebrar a cara. As pesquisas indicam que a senadora acreana não seria apenas figurante. O PT já deveria ter aprendido com o episódio da sucessão do reitor Marcus Barros, na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Com a popularidade nas nuvens dentro da instituição, Barros tirou da manga o nome da hoje reitora da UEA, Marilene Correa, sem ouvir as bases. Um grupo do partido rebelou-se, foi buscar Nelson Fraiji que nem pensava em ser reitor e o jogo mudou completamente. Tirar Dilma Roussef da cartola e tentá-la fazer presidente na marra pode atiçar a ira de algumas lideranças do PT. Perder Marina Silva numa hora dessas e deixá-la entrar na disputa é dar asas à derrota. Ou o PT encontra uma forma de abrigar Marina Silva e não deixá-la alçar voo solo ou ainda terá muitas dores-de-cabeça. A primeira presidente do Brasil pode não ser Dilma. E o PT que não relativize a entrada de Marina Silva na disputa.
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