quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Braga e Amazonino são da mesma família política


Dei gargalhadas, dia desses, ao ler, em um Blog da cidade, que “um mago trabalhava para unir Braga e Amazonino”. Gargalhadas porque o assunto foi apresentado (e o é por grande parte das pessoas) como se fosse uma “missão impossível”, que precisasse de um “mago”, para se poder alcançar êxito. Convenhamos! Na prática, o senador Eduardo Braga (PMDB) e o prefeito Amazonino Mendes (PTB) são da mesma gênese política de Gilberto Mestrinho. Mestrinho é o criador de Mendes, que criou Braga. Logo, esse último é neto político de Mestrinho e Mendes, pode-se dizer filho político. Omar Aziz (PSD), o atual governador, já é uma cria de Braga, portanto, bisneto político de Mestrinho. O curioso desse tipo político de família é que cada um se transforma em cacique de uma sigla e ainda agrega mais outras siglas cujas alianças, em famílias corriqueiras, jamais seriam possíveis de se admitir. Todas, no entanto, muito bem-alinhavadas com um único objetivo: manter o poder ao longo de anos. A única possibilidade de ocorrer uma briga, dissimulada, é claro, é quando esse poder é ameaçado. Aí eles fingem que brigam, são capazes até de aparecer ao lado dos “adversários”, para, no fundo, enfraquecê-los. Essa história de mago unir Braga é Mendes é para ninar bois. Se as pesquisas derem como certa a vitória de algum “Peteleco” do grupo, lá surge mais um “bisneto de Mestrinho”. Caso não, Braga arregaça as mangas em nome do “povo sofrido dessa cidade”, finge que bate em Mendes para poder levar, e o poder está mantido. Assim funciona a “família política” que dirige o Estado e o Município há anos. Sem magos, apenas com algumas mágoas superáveis.

Um comentário:

  1. Gilson,a própria imprensa apregoa isso, quando diz é o PSD de Kassab, o PSD de Omar no Amazonas, tornando os partidos subjetivistas, numa prática caciquista infindável. Os culpados, no entanto,somos nós, onde tudo se inicia, votando em "nossos" representantes,quando os colocamos no "pódio", a fim de que possam dizer que é o povo no poder. Me enrola que estou com frio, Gilson.

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