sexta-feira, 17 de maio de 2013

Os semáforos móveis nas ruas de Manaus


Hoje, ao voltar da escola dos meu filhos pela Avenida Mário Ypiranga, antiga Recife, tive, mais uma vez, a comprovação de que os "grandes viadutos" da cidade, que receberam o nome pomposo de Complexo Viário, em verdade, tiveram a boa intenção de criar soluções, porém, muito possivelmente por não terem sido feitos estudos adicionais sobre o aumento do fluxo de veículos nas proximidades, criaram mais problemas. Ou, no mínimo, criaram novos problemas. Hoje, de novo, no horário das 7h, o trânsito precisava de auxílio no "pé" do Complexo Viário Miguel Arraes, na Mário Ypiranga. Qual o motivo? O fluxo intenso de veículos não permitia aos condutores que vinham das Avenidas Grande Otelo, no Parque 10 de Novembro, ou Darcy Vargas, "pegassem" o Viaduto. Solução mágica encontrada? Desloca-se um Agente de Trânsito para o local nos horários de pico e ele passa a funcionar como se fosse uma espécie de "semáforo móvel". Ora, trata-se de uma solução paliativa para um problema criado por uma obra mal planejada. A função precípua de um Agente de Trânsito sempre tem de ser contingencial. Quando a presença de um desses "marronzinhos" torna-se permanentemente necessária é porque o problema se tornou crônico. E, se é crônico, a solução precisa ser definitiva. Neste caso, ainda que se crie mais uma daquelas aberrações que só ocorrem em Manaus, um semáforo no "pé" de um Viaduto, é muito mais humano, inclusive, do que transformar Agente de Trânsito em semáforo móvel.

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