Se,
no sábado, ouvi inconfidências sobre políticos do Amazonas à mesa de um bar,
ontem, o ambiente foi outro. As inconfidências, porém, muito piores. Falastrões
cheios da grana e amalgamados com o dinheiro público há aos montes. Um deles
comenta:"Cara, o Gedeão (Gedeão Timóteo Amorim) foi para a Funasa". O
outro:"Ah! Mas lá é dinheiro Federal. Muito enrolado. TCU sempre de
olho!". Mais uma voz:"É melhor do que não estar em lugar
nenhum". O que parecia o mais sábio deles pondera:"Esse negócio de
Federal ou Estadual não importa muito. Nos casos em que o Tribunal pede
explicações e o cara meteu a mão na grana, o melhor é não dar explicação nenhuma
e pegar a multa. Sai muito mais barato pagar a multa que dar explicações quando
não se tem explicações". Ao que tudo indica, em mesa de bar e em banheiro
de academia, práticas de políticos e administradores públicos locais são
completamente desnudadas.
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