domingo, 4 de outubro de 2015

Polícia Militar para nada

Ontem, exatamente às 16h30min, furtaram a bolsa que uso para ir à Academia e um aparelho celular do meu carro. Parei ao lado de um dos supermercados que se denominam “Empório”, no Vieralves, após ter feito minha ginástica do sábado. Entrei rapidamente (não demorei cinco minutos), só para comprar umas cervejas que fiquei de levar à casa de um amigo com quem jogo dominó todos os sábados. A rua na qual sempre paro o carro estava interditada por conta de um evento promocional, uma espécie de feira, ao lado esquerdo do supermercado. Só restava disputar vagas na rua à direita. Foi o que fiz: estacionei o carro, apertei três vezes o controle remoto (faço isso sempre) para ter a certeza de que o carro ficara travado. Ainda me voltei e fiz de novo a confirmação. Tudo parecia normal. Ledo engano. Em aproximadamente cinco minutos, furtaram um aparelho celular e a bolsa da academia do meu carro. Só senti a falta dos objetos quando cheguei na casa do meu amigo. Como não havia nenhum sinal de arrombamento, fiquei intrigado. Imediatamente retornei ao supermercado para avisar sobre o ocorrido. No caminho, lembrei-me que tenho um amigo na Polícia Civil. Lembrei-me, também, que haviam uns 30 policias limitares ou mais no local. Ele me orientou a procurar o comandante da tropa que estava lá e relatasse o ocorrido. Procurei o comandante e a gerente do supermercado. Foi quando descobri que existiam câmeras. O tal comandante pegou o número do meu outro celular e do celular do meu filho, mas, simplesmente, não fez nada. Hoje, fui ao supermercado e solicitei ver as imagens. Está lá, toda a ação dos marginais, que usaram um bloqueador eletrônico, aparelho que evita o funcionamento do controle do carro, ou seja, deixa a porta aberta. Um Honda Civic preto deu ré até bem próximo do meu carro, o sujeito saiu, falou com outro que se encontrava na rua, certamente parte do bando, fingiu caminhar de um lado para o outro, entrou no meu carro, demorou quase um minuto e saiu com a bolsa da academia e o meu aparelho celular. Era papel da Polícia Militar ter verificado imediatamente a gravação, identificado o veículo e tentado prender os assaltantes. Não fizeram absolutamente nada e, provavelmente, o aparelho já deve estar desmontado, para servir de sucata. O aparato gigante da Polícia Militar que se encontrava no local era para proteger a feira e não o cidadão que tivera objetos furtados do seu veículo. O Comandante com que falei garantiu que tomaria providências. Até acreditei, muito embora ele e a gerente tenham tratado a minha denúncia com o maior descaso e desdém na hora que eu narrava o fato. Era como se a “culpa” do assalto fosse minha. Fique com a sensação de que a Polícia Militar e nada, no Amazonas, é a mesma coisa!


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