terça-feira, 29 de dezembro de 2015

A corrupção no sangue do brasileiro

Certa vez, em Itacoatiara, interior do Amazonas, já havia observado a prática: pessoas vão para as quilométricas filas das casas lotéricas, pegam mais de uma senha e ficam a distribuí-las aos que chegam depois. Ontem, aqui em Sena Madureira, a prática era muito mais acintosa. E uma das pessoas, ao receber a senha de outra e “ganhar posições na fila”, chegou a dar um soco no ar, gesto típico de quem comemora um gol no futebol. No meio dessas pessoas que furam filas, pagam propinas aos policiais de trânsito o compram os filhos para “passar de ano” devem estar os radicais críticos da corrupção no País. Esquecem que pequenos atos, como os de corromper pessoas nas filas, são práticas de levar vantagem tão iguais às de pagar propina para ganhar uma licitação, por exemplo. Ou extirpamos a corrupção dos pequenos gestos diários ou ela permanecerá como parte do nosso dia-a-dia loque que a poeira das investigações baixe.


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