quinta-feira, 14 de abril de 2016

Nova barbárie no UFC

Quem me lê sabe que não é de hoje de protesto veementemente contra o UFC e seus congêneres. E sou tão radical que jamais vi uma luta deste “esporte”. Simbolicamente, para mim, não passa de uma arena em torno da qual os humanos expõem o que há de pior no seu DNA: o gosto pelo sangue, pela barbárie. Destroçar o outro, deixa-lo desacordado e coberto de sangue, quebrar seus ossos sob o delírio da plateia não pode ser considerado algo saudável. Bem, até pode, por algumas pessoas, não por mim. Ainda que as estatísticas de mortes no octógono sejam mínimas, qualquer tipo de violência que seja capaz de atingir de modo tão cruel, inclusive fisicamente, a dignidade humana, não me parece razoável. O gosto pela tortura, o prazer da violência e o desrespeito ao outro demonstrado pelo brasileiro ultimamente no cenário político deve ser um exemplo desta sandice coletiva e deste gosto pela tortura. A morte do lutador português João Carvalho, em Dublim, é só mais um grão de areia nesta praia da barbárie moderna do MMA, primo-irmão do UFC.


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