terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A política de resultados das centrais sindicais


Ainda são nítidas da minha cabeça as críticas vorazes feitas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) contra a Força Sindical e a Central Geral dos Trabalhadores (CGT) na época do Governo Fernando Henrique Cardoso. Antes as duas representavam o adesismo, o peleguismo e entreguismo do País, com as privatizações. A CUT representava tudo o que havia de mais avançado e progressista no sindicalismo brasileiro. Enfrentava ferozmente o Governo em defesa da "luta dos trabalhadores". E não é que a coisa mudou, como tudo muda na vida? Hoje, enquanto CGT e Força Sindical, principalmente a primeira, peitam o Governo Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), a CUT, ligada ao PT, por razões óbvias, fica quietinha como se fosse um cordeirinho de estimação. A esse tipo de comportamento, à época, os próprios petistas e cutistas denominaram de "política de resultados". Como os resultados são outros e a privatização também recebeu outro nome, os resultados também parecem ser outros. A política de resultados das centrais sindicais, porém, segue firme. Mudam apenas os lados.

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