quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

O limite do sadismo coletivo

Fico a me perguntar se o limite do nosso sadismo coletivo não é a condição social do objeto do sadismo. Enquanto alguns comemoram as imagens das execuções e da tragédia, do outro, estão os que tentar entender o porque das matanças. Eis que me surge a colega Ana Antony, sendo confundida com defensora de bandidos e tasca: “... já vi a sociedade em sua hipocrisia, aplaudir mãe de políticos, orgulhosas, senhoras de mais alto respeito e lugar social apresentarem seus filhos políticos, alguns deles, muitos deles, corruptos, ladroes, responsáveis por verdadeiros genocídios. Responsáveis pelo terror que assola Manaus. Não querem bandidos, não votem neles.” Será que quem defende a matança dos presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) defenderá o mesmo para quem provocou o problema? Para quem deixou chegar aonde chegou? Pensemos em qual é o limite do sadismo coletivo. Para podermos condenar. Se é que temos o direito de condenar alguém. Principalmente, à morte!

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!


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