quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A máquina de destruir reputações


As mídias digitais, especificamente, as redes sociais, transformaram-se em uma máquina de destruir reputações. O episódio da divulgação da denúncia de uma nora contra o sogro, que é juiz aposentado, revela, no entanto, que, quando querem, saber praticar o bom jornalismo. Só não o fazem sempre porque não querem. Certamente porque o acusado é um juiz, li uma postagem toda “cheia de dedos”. Clamava pelo “benefício da dúvida”, lógico, em favor do juiz. Correto? Sim. Não por se tratar de um juiz. Porque ; benefício da dúvida é de lei. E se trata do princípio básico que norteia a atuação das entidades de defesa dos Direitos Humanos. A qualquer ser humano é dado o direito do princípio da dúvida. Ou será que um juiz não pode ter praticado um delito só por ser juiz? Na outra ponta, alguém que já praticou um crime deve ser condenado por outro crime, ainda que não haja nenhuma evidência ou prova, só porque, digamos, já foi bandido? Sejamos cautelosos e pratiquemos o bom-jornalismo em quaisquer situações. É a melhor forma de desligarmos esta máquina de destruir reputações.

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!

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