sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Esquina da (má) sorte


Seria cômico se não fosse uma tragédia dos tempos modernos. Mas, essa de a funcionária de uma loteria de Novo Hamburgo ter esquecido de registrar os jogos de um dos bolões, justamente o premiado, mais parece tragédia grega. E com requintes de crueldade, pois, segundo dizem, o pai da funcionária era um dos apostadores do bolão. Para completar, o nome da casa lotérica é Esquina da Sorte. De hoje em diante o proprietário, se for julgado inocente, pode até manter o negócio mas ficará esquisito demais chamar a casa loteria de Esquina da Sorte. Na melhor das hipóteses, o nome deveria mudar para Esquina da má sorte. Porque esquecer de registrar um jogo é algo que até se pode aceitar, mas, esse jogo ser premiado e um dos sorteados ser o próprio pai é de lascar. É uma má-sorte que não tem mais tamanho.

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