De programa humorístico da televisão brasileira, o “toma lá, dá cá” transformou-se em prática generalizada na política brasileira. Antes recebeu outro nome: “é dando que se recebe”, numa alusão torta à Oração de São Francisco. Era o chamado período franciscano da política brasileira, quando até um presidente foi obrigado a renunciar. Quando se imaginava que Brasília estaria imune, aparece o mensalão do DEM, que, em seguida, virou o mensalão do Arruda. Surpreendentemente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decretou a prisão do governador José Roberto Arruda sem a autorização da Câmara Distrital e, mais surpreendente ainda (não tanto em se tratando de Marco Aurélio de Mello) o Supremo Tribunal Federal (STF) manteve a prisão. O pior de tudo isso é que Joaquim Roriz, que tem histórico de corrupção em Brasília, pode ressurgir das cinzas e voltar. Pelo andar da carruagem, seria eleito, com folga, em outubro deste ano. Toma lá, Brasília!
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