domingo, 8 de janeiro de 2012

Prioridades invertidas no Amazonas

Após a inauguração da Ponte Rio Negro, quem for para Iranduba lerá em algumas placas oficiais: “Duplicação da Estrada Manoel Urbano. Isso é criar oportunidades”. Não seria mais lógico ter duplicado a estrada à medida que se construía a Ponte do Bilhão? Será que os estrategistas do Governo do Estado só perceberam após a inauguração da Ponte que haveria a necessidade de duplicar a estrada? Duplicá-la agora, embora extremamente necessário, não trará mais incômodo aos usuários do que se fosse feito antes? Ao que parece, ainda perdura aquela ideia atrasada de que, se o trabalho necessário for feito depois, será visto por mais gente, afinal, o fluxo de carros na rodovia, após a inauguração da Ponte do Bilhão é maior. Com isso, mais pessoas terão a sensação de que o Governo trabalha. Pelo jeito, vão querer fazer o mesmo com a Ponte dos Trilhões, cujo tapiri para recolher assinaturas já existe em Iranduba: vão construir a Ponte sem que a BR-319 seja concluída. No Amazonas, os governos são tão previsíveis que já se sabe até como as coisas ocorrerão nos próximos dês anos.

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