terça-feira, 7 de outubro de 2014

A complexa dinâmica das mudanças

As eleições deste ano deixaram uma lição a todos nós que posamos de futurólogos e analistas políticos de plantão: a dinâmica da política e tão ou mais complexa quão a dinâmica da própria vida. E temos exemplos locais e nacionais para "baixarmos a nossa bola". O senador Eduardo Braga (PMDB), começou com 70% das intenções de votos contra um José Melo (PROS) que tinha meros 1,5%. Não sei se por soberba ou erros estratégicos de comportamento (ou as duas coisas), o primeiro terminou em primeiro com apenas 1.500 votos de diferença. Resultado: está com a eleição praticamente perdida. Na disputa pela Presidência da República, algo similar aconteceu. Fizeram o possível e o impossível para tirar Marina Silva (PSB) da disputa. Um acidente a devolveu ao páreo. E ela chegou a aparecer nas pesquisas com a primeira colocada e Dilma Rousseff (PT) como a segunda. Aécio Neves (PSDB) era carta praticamente fora do baralho. Marina Silva se perdeu nas próprias falas e nas alianças, foi vítima sim, com toda certeza, de um preconceito nacional contra os nortistas e nem chegou ao segundo turno. E a política, como a vida, comprovaram que a única certeza mais certa que existe é a possibilidade de mudança. Ninguém e dono de ninguém: ainda bem!


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