Confesso,
e tenho de fazer uma mea culpa pública em relação ao candidato José Melo
(PROS). Tanto eu, quanto, certamente, o senador Eduardo Braga (PMDB), que o enfrenta
dia 26 no segundo turno, achávamos que Melo era uma figura decorativa na
disputa. Com jeito e muito trabalho de bastidores, coisa que aprendeu a fazer
nos anos e anos que literalmente serviu, de Gilberto Mestrinho a Braga, o
governador quase bate o todo-poderoso Eduardo Braga no primeiro turno e, agora,
é o virtual governador do Amazonas: espera apenas a confirmação da tendência
para dirigir o Estado nos próximos quatro anos. Com Aécio Neves, candidato do
PSDB à Presidência da República aconteceu a mesma coisa. De tão desprestigiado
que estava entre os próprios companheiros de partido e aliados, Neves não
conseguiu nem quem quisesse ser candidato a vice na chapa por ele encabeçada.
Teve de buscar uma solução caseira: Aloysio Nunes. No dia 26 de outubro pode
acontecer algo inédito nos últimos 20 anos na história da República: uma chapa
puro-sangue vencer uma eleição presidencial. Nem o mais otimista e crente dos pessedebistas
imaginava que isso ocorreria. Em política, ao que tudo indica, não se deve
confiar nem no seu mais próximo aliado, muito menos no eleitor. Na hora ele manda
o recado: o voto é meu, não teu! Quem se considera dono dos votos dos eleitores,
por soberba, pode ser surpreendido sempre por algum, antes, azarão.
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