quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Apagão telefônico

É uma vergonha o que a operadora Oi fez com seus usuários. Fique completamente ilhado no dia 16, dia do meu aniversário, e quase todo o dia 17, já em São Paulo, no segundo dia do Simpósio da Associação Brasileira dos Pesquisadores de CiberCultura (ABCiber). O que mais revolta é que as operadoras não recebem nenhum tipo de punição pelo péssimo serviço oferecido. No máximo, dão um abono de R$ 5,00 por usuário e tudo ficam bem. Mas quem pagará os prejuízos de grande parte das pessoas por conta da falta do serviço? Quantos negócios deixaram de ser fechados? É como eu disse no Twitter: “CLARO, TIMnha um OI para vocês, mas, VIVO fora do ar”.

Emoção

São Paulo sempre me surpreende. Ontem, no metro Jabaquara/Tucuruvi, ao retornar da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), por volta das 19h30, uma jovem pede para segurar a mochila de outra jovem. A dona da mochila responde rispidamente que “não precisava”. Desapontada, a jovem educada vira-se para mim e pergunta se eu não quero que segure a sacola que eu trazia. Verdadeiramente não precisava, mas, em função de tanta gentileza, aceitei. Ela disse que sempre sofre esse problema mas não desiste. Revelou, também, que tem problemas de circulação na perda esquerda e quando pede para sentar no metrô, na maioria das vezes é ignorada. Certamente nunca mais a verei. Mas faço questão de registrar esse momento de ternura, carinho e respeito entre dois seres humanos em meio a uma selva-de-pedra. Vale a pena viver! Vale a pena ser gentil! Vale a pena ser feliz! Que essa moça, que eu nem sei o nome, seja mais respeitada nos vagões do metrô de São Paulo!

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