Reportagens e mais reportagens do jornal Diário do Amazonas denunciaram a prática de repassar verbas para entidades sem fins lucrativos, instituições, institutos e fundações. São instituições ligadas à universidades, faculdades, igrejas (das evangélicas às católicas, passando por quaisquer credos), deputados e vereados, que não prestam contas de forma adequadas do uso do dinheiro público. Como bem-diz o jornal, esse tipo de repasse transformou-se na “galinha dos ovos de ouro” do Governo Braga. A grande diferença de Brasília é que, na capital federal, a grana entra até pelas meias (e malas). Lá, o próprio governador, José Roberto (galho de) Arruda foi flagrado pegando dinheiro. Em Manaus não. Aqui, a grana cai direito na conta das entidades sem o menor constrangimento. Conforme denúncia do Diário do Amazonas, por exemplo, a entidade Associação de Produtores Rurais Unidos da Terra (Aprut), (será que tem PC do B nessa história?), recebeu, de janeiro de 2003 até hoje mais de R$ 1 bilhão. As ironias não param por aí. Uma tal de Instituição Dignidade para Todos (IDPT), (essa tem até a sigla do PT pelo meio), presta serviços ao estado com 900 trabalhadores terceirizados. Haja dignidade! Depois, quando o deputado federal Francisco Praciano fala em “mensalão baré”, só falta apanhar dos colegas estaduais do Amazonas.
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