Quando o deputado federal Francisco Praciano (PT) externou aos quatro cantos a exist6encia do “mensalão baré”, a grita foi geral. Agora, a empreiteira Camargo Corrêa, uma das mais prestigiadas do País, responsável dentre outras coisas pelo Prosamin e pela Ponte sobre o Rio Negro, revela que doou mais de R$ 23 milhões nas eleições de 2008 “em absoluta concordância com a legislação eleitoral”. Será que não é a essa frase da construtora que Francisco Praciano chama de “mensalão legalizado?” Ora, os deputados estaduais que reagiram à fala de Praciano estão corretos. Não se pode chamar uma doação polpuda dessas, feita de quatro em quatro anos, de acordo com as leis existentes no País, de “mensalão”. É mesmo completamente impróprio. O máximo que se poderia dizer, para ser bem exato, uma vez que são doações de quatro em quatro anos, é que se trata do “quadrilhão”. Não! Pode-se induzir as pessoas a relacionarem o termo com “quadrilha”. Minha nossa, “quatrilhão” é o mais correto? Mas “quatrilhão” leva-nos a relacionar o termo com o tal “metrô de superfície”: imaginem se a Camargo Corrêa vence mais essa? Bem, usarei, provisoriamente, “quatrilhão baré”. Caso o deputado Francisco Praciano tenha outra denominação mais precisa, aceitamos colaborações.
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