Lágrimas teimaram em minar dos olhos. De revolta, de ódio. Em pleno dia 25 de dezembro de 2009. Natal! Meu Deus! Não é possível que estejamos no limite da insanidade!? Sena Madureira, há 174 de Rio Branco, capital do Acre. Minha cidade natal. Terra que escolhi para vivenciar o espírito de Natal e a passagem do ano. Em pleno dia 25 um monstro mata uma criança de 2 anos. Pasmem meus leitores e leitoras! Uma criança de 2 anos foi morta pelo padrasto, vítima de estupro. Cinicamente ele alegou aos policiais que o prenderam que “foi um acidente”. Não teve espírito de Natal que desse jeito. Meu lado humano falou mais alto. Enquanto as lágrimas de revolta desciam pelos olhos, apesar de ser uma dos maiores defensores dos direitos humanos, pensei com meus botões que um monstro desses merecia morrer da mesma fora. Esqueci que, no fundo, trata-se de um doente. Ou uma vítima da bebida e da lascívia que domina esses nosso tempo dito “pós-moderno”. Não dá para pensar em quem ficou vivo numa hora dessas. Só se imagina a dor de uma criança violentada em todos os sentidos. Uma vida ceifada por uma tara incontida. É preciso um grito no silêncio: TODOS CONTRA A PEDOFILIA!
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