Um dia depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter posto um fim ao sonho de milhares de estudantes de jornalismo com o fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, uns soltam fogos e outros não escondem a decepção. Confesso que ainda não sei se a vida será melhor com ou sem diploma. O que sei é que o Ministério da Educação (MEC) deve ter comemorado, e muito, a decisão, uma vez que já vinha pregando que Jornalismo deveria ser apenas uma especialização para graduados em quaisquer das áreas do conhecimento. A decisão do STF, ao que parece, vai levar exatamente a esse caminho: as escolas particulares vão perder estudantes de graduação em jornalismo a rodo e passarão a oferecer cursos de especialização. Os cursos das federais (estaduais e municipais) ainda vão resistir por mais um tempo, porém, também terão perda de estudantes. Só perdem, porém, aqueles cujo único fim é o próprio diploma. Quem continuar, professores e estudantes, terá de construir um novo curso, uma nova forma do processo ensino-aprendizagem. Por enquanto, porém, o que se disser não passa de exercício de futurologia. Só o tempo dirá quem tem razão neste debate.
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