O presidente dos Estados Unidos, Barak Obama, disse se sentir ultrajado pelo ataque furioso à liberdade de expressão no Irã. Foram cenas chocantes e demonstram o que um regime de exceção é capaz de fazer para silenciar o exercício pleno da liberdade de expressão e da cidadania. Coisas semelhantes aconteceram em plena democracia, no seio da selva amazônica, e o silêncio oficial também foi e é ultrajante. É como se invadir uma universidade e atacar professores fosse a coisa mais natural do mundo. Governos democráticos também fazem ou patrocinam atitudes similares às do governo iraniano e não há gritos oficiais. A invasão da USP e o ataque aos professores e grevistas foi outro exemplo disso. Barak Obama foi preciso nas declarações e nas reações. Era isso que se esperava do presidente Lula, do Governador Eduardo Braga, do prefeito Amazonino Mendes, do reitor da Ufam, Hidembergue Frota e até mesmo da reitora da UEA, Marilene Corrêa, quando a Ufam foi invadida e fui agredido por Amin Aziz, irmão do vice-governador, Omar Aziz. Todos calaram. Foi como se dissessem: Aziz, você tem licença para fazer o que quiser nesse Estado. Obama postou-se como líder. Os demais? Melhor nem comentar a covardia oficial.
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