Não foi à toa que Nelsinho Piquet aceitou até simular um acidente pensando que permaneceria na Fórmula 1. A quantia estratosférica gasta na formação de um piloto até chegar à categoria mais cobiçada do automobilismo mundial talvez justifique, para alguns, qualquer tipo de atitude. De acordo com uma das emissoras de televisão do País (bem, vou logo dizer o nome, a Rede Globo), para um aspirante a piloto de F1 chegar lá, os investimentos giram em torno de R$ 15 milhões. Se o Pai, Nelson Piquet, e os patrocinadores tiveram de investir coisa parecida para que Nelsinho Piquet chegasse lá, o que não deve ter passado na cabeça do garoto, quando se viu ameaçado de demissão? Nada justifica atitudes aéticas, mas, em um circo no qual os cifrões ditam as normas, é bem difícil a ética vir em primeiro lugar. A falta de ética de Nelsinho Piquet pelo menos serviu para banir da F1 um sujeito prepotente como o era Flavio Briatore. A vingança dos Piquet serviu para alguma coisa.
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