Ao se apresentar no Senado Federal ontem para explicar quem vai arcar com os prejuízos provocados pela anulação do Enem, o ministro da Educação, Fernando Haddad, pediu leis mais rigorosas para coibir fraudes em concursos e processos seletivos. Não bastam leis, ministro. O que se precisa é aplicar as que já existem com ética e respeito aos princípios básicos da administração pública de transparência e publicidade. Nas universidades, por exemplo, não é raro um concurso público ou processo seletivo parar na justiça. Quando aderiram ao Enem, algumas universidades, como a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) tinha problemas nos seus vestibulares. O Enem parecia ser a tábua de salvação. Com a fraude, o Exame perdeu a credibilidade e muitas universidades já desistiram do Enem. Coibir a fraudes, portanto, é de suma importância para reestabelecer a credibilidade dos próprios concursos públicos federais.
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