domingo, 4 de outubro de 2009

Esportes e negócios


Há muito as disputas esportivas deixaram de ser meras competições entre apaixonados pelos esportes e passaram a ser formas de alavancar negócios de bilhões de dólares. Não foi à toa que a turma de políticos do Rio de Janeiro desembarcou com sorrisos largos nos lábios, nos rostos e em quaisquer partes do corpo. Mais que um instrumento de inclusão social, o esporte, hoje em dia, gira em torno de indústrias poderosíssimas que vão desde os complementos alimentares, passam por drogas que melhoram o desempenho e chega aos uniformes. O brasileiro João Havelange foi quem vislumbrou esse olhar dos negócios no futebol e espalhou a visão para os demais esportes. Nenhum atleta consegue chegar aos índices de desempenho exigido para as competições ditas olímpicas sem investimentos consideráveis. Quando o patrocínio não vem das empresas privadas, os governos estaduais e municipais terminam por bancar alguns atletas que se destacam. A previsão de que o Rio de Janeiro precisa de R$ 25 bilhões é que deixa o sorriso aberto dos políticos. Sabem eles que com os aditivos e o tempo esse valor pode dobrar. Que essa dinheirama sirva pelo menos para melhorar a vida dos habitantes do Rio de Janeiro.

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