O aparente abandono da deputada federal Vanessa Grazziotin (PC do B) por parte do Palácio do Planalto não se deve a qualquer tipo de infidelidade do PC do B em relação ao presidente Lula. Ao contrário, quem conhece o partido e seus militantes sabem que há uma fidelidade canina. O problema da deputada (e do partido) foi ter apostado equivocadamente que, no Amazonas, o processo seria comandado pelo ex-governador Eduardo Braga (PMDB) com mão-de-ferro. E mais, o partido apostou, também, que Braga manteria o acordo de Grazziotin ser a segunda candidata do grupo dele ao Senado, uma vez que todos sabem ser ele (Braga) o The Best. Acontece que Braga, até agora, não cumpriu o acordo feito com Lula, de apoiar Alfredo Nascimento (PR). Apoiá-lo seria abandonar o seu fiel escudeiro, Omar Aziz (PMN). Com isso, quem paga o pato até agora é Vanessa Gazziotin que, a se manter o quadro atual, no máximo consegue a reeleição. Em compensação, porém, mantém a aura de fidelidade canina dela e do partido.
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