O Partido dos Trabalhadores (PT) dá demonstrações de que uma mão apedreja e a outra afaga. Depois de bater o pé e evitar cogitar o nome do governador Omar Aziz (PMN) como candidato do tal “palanque único”, o partido, agora, tenta, de todas as formas, manter Aziz como aliado. Será que nenhum dirigente petista ventilou a possibilidade de o governador bandear-se para o lado de José Serra (PSDB)? Não teriam imaginado que, caso Serra mantenha ou amplie a diferença nas pesquisas essa história de “palanque único” e “base aliada” implode sem que seja preciso riscar nenhum fósforo? Pela amizade e gratidão que tem ao senador Arthur Virgílio Neto (PSDB), não é nada difícil que Aziz apareça de mala, cuia e palanque na turma do Serra. Fica cada vez mais difícil o PT apedrejar com uma mão e afagar com a outra.
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