Tá certo que Ronaldo, do Corinthians, em 2008, foi acusado pelos travestis Andréia Albertine e Carla Tamine de não ter pago um programa com as duas (ou os dois). Porém, essa de a torcida do Flamengo contratar o ex-BBB10, DiCésar, para infernizar a vida do atacante Ronaldo no jogo de hoje é de um profundo mal-gosto que beira o preconceito. É de se admirar, mais ainda, que DiCésar aceite se presta a um papel desses. Não se tem a confirmação de que ele tenha aceito, é bem-verdade. No entanto, quer seja ele, quer seja qualquer outro que venha a participar de uma ópera bufa dessa natureza, só se deve condenar veemente tal tipo de postura. Admitir brincadeiras desse tipo, que reforçam o preconceito contra os travestis e homossexuais é condenável. Não deve ser ideia de um urubu original, talvez de um jerico infiltrado na torcida do Flamengo.
Infelizmente esse tipo de atitude é bem comum no mundo do futebol. Aliás é bem típico do ser humano a hipocrisia e a falta de respeito para com o próximo. Não sou homossexual, e não tenho nenhum preconceito com quem seja, afinal, somos todos humanos. Sabe-se que a torcida do Flamengo até hoje chora a ida de Ronaldo para o Corinthians e que esse é o principal "artifício" da mesma. Que no fim então reste ao menos o futebol, já que a torcida rubro-negra, que se diz a maior do mundo, pagou um mico proporcional.
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