O que há bem-pouco tempo parecia impossível, uma convivência pacífica entre o grupo de Francisco Praciano, deputado federal, e o grupo da ex-reitora da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Marilene Corrêa, dentro do Partido dos Trabalhadores (PT) do Amazonas, hoje não é improvável. Talvez nem o próprio Praciano saiba, mas o nome dele será indicado pelo partido, e terá o apoio de Marilene Corrêa, para ser o vice na chapa encabeçada pelo ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR). Serafim Correia (PSB) antes tido com o vice de Alfredo, terá de se contentar em lutar pela reeleição do filho. O que se comenta a boca pequena, em Brasília, é que os caciques do PT não confiam plenamente que Serafim, mesmo candidato a vice, derramaria suor suficientemente pela candidata do partido à Presidência, Dilma Rousseff. A lógica do PT nacional é: se não der para ter palanque único, pelo menos que se tenham palanques sólidos. Resta saber se Praciano, um crítico contumaz de Alfredo Nascimento e dos próprios membros do PT que apóiam essa mudança no xadrez político, aceita sair de Brasília para ser vice no Governo do Amazonas. É esperar para ver.
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