A decisão do juiz da Infância e da Juventude, Marcos Santos Maciel, de proibir a comercialização das pulseiras de silicone denominadas “pulseiras do sexo” é de uma sensatez que merece elogios. Não se pode deixar que uma brincadeira adolescente e sem nenhuma conotação de violência, como o foi o uso das pulseiras, passe a provocar reações tão violentas como as que estão ocorrendo. E nessa hora o poder público tem mesmo de agir para coibir os excessos. Merece elogios, também, a delegada titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Dpca), Linda Gláucia, autora da representação contra o uso das pulseiras. Pode dormir tranqüila, delega, sua representação, antes de torná-la uma repressora, a transforma e uma das poucas autoridades públicas a cumprir digna e verdadeiramente a função que exerce. Sexo sempre tem de ser uma decisão responsável e pensada. Jamais um impulso animal motivado por cores de pulseiras.
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