segunda-feira, 3 de maio de 2010

Greve pra lá de suspeita

Não é de hoje que as paralisações dos ônibus em Manaus mais parecem um movimento combinado entre o sindicato dos motoristas e o sindicado dos donos das empresas. A recente greve, que culminou com a redução de 60% (sessenta por cento) da frota hoje parece ter o mesmo objetivo: a elevação da tarifa. No final das contas, que paga o pato é o usuário do sistema que, no início do dia, amontoava-se nos pontos de ônibus. O trânsito fluiu bem no início da manhã, mas as aulas nas universidades e escolas foram extremamente prejudicas. Vale lembrar que uma das promessas de campanha do prefeito Amazonino Mendes (PTB) foi solucionar o problema do transporte coletivo na cidade, que se arrasta desde a administração anterior, de Serafim Correia. Pelo jeito, falta a Prefeitura combinar com os motoristas e com os donos das empresas, pois, até agora, quem recebe a pressão é a própria Prefeitura e a população da cidade.

Um comentário:

  1. É incrível como as greves promovidas pelos motoristas desta cidade não prejudicam os empresários. Por que não criar uma forma de manifestação em que o povo seja beneficiado ou, pelo menos, que não seja tratado com tamanha indiferança?

    Espero que esta estupidez - que nunca chega a uma opinião comum - seja finalizada o mais breve possível, tal como todas as outras vezes.

    Espero principalmente que todos consigam alcançar um acordo que ultrapasse dois meses de validade. Assim, alunos e trabalhadores poderão utilizar pela manhã esse transporte decadente que conhecemos.

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