Não seria nada espantoso se a expressão “Chip pra cachorro” significasse que há chips em quase tudo na nossa vida. São acessórios que guardam informações sobre toda a nossa vida pessoal e financeira e, normalmente, se nos apresentam nos antigos cartões de crédito e débito. Pois bem, há uma revolução em curso e nós nem nos tocamos: na União Europeia e no Japão o cachorro de estimação não pode mais existir sem um chip, implantado por um veterinário, contendo todas as informações sobre o animal. É como se o cachorro ganhasse personalidade jurídica, pois passa a ter endereço, telefone, ou seja, todos os dados necessários para ser encontrado e identificado quando se perder. Que ninguém se espante, porém, não vai demorar muito e nós, os humanos, seremos premiados, cada um, com o seu chip. Ele conterá todas as nossas informações e poderá ser lido em locais como bancos, embarques e desembarques de aeroportos e até, pasmem, na entrada dos condomínios e residenciais. Será uma espécie de controle remoto com o qual poderemos abrir todas as portas pós-modernas. A tecnologia é denominada Radio Frenquency Identification (RFID) ou, em Português, Identificação por Rádio Frequência. A tecnologia permite que pessoas, animais e objetos sejam marcados e possam ser rastreados 24h por dia. O que parecia ficção científica tornou-se algo trivial. O Chip que Keanu Reeves carregava no filme Johnny Minemonic, deixou a cabeça dele, chegou as cachorros por força de lei e,num futuro não muito distante, também por força de lei será nossa “carteira de identidade”. Alguém duvida?
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