Não é de hoje que os políticos do Amazonas sabem que o interior tem a força para decidir as eleições majoritárias. São lendárias as histórias de botos que emprenhavam urnas e decidiam eleições. Não significa que os botos desapareceram. Com as urnas eletrônicas, é preciso conquistas mentes e corações antes de apertar os botões ou haver um conluio em cadeia com todos os envolvidos no processo de votação, algo mais difícil e arriscado. Daí, vale se unir a pastores, padres, líderes comunitários e até capitão de time de futebol. Num cenário desses percebe-se a força de um programa como o “Bolsa Floresta” que tem potencial de retorno em votos de quase 100% (cem por cento). Há, ainda, o fato de a capital tradicionalmente apresentar votação praticamente dividida. Portanto, os quase 870 mil votos do interior são fundamentais para decidir as eleições majoritárias. Gilberto Mestrinho já sabia disso e os ensinou aos seus pupilos. Até a oposição já aprendeu isso. Quem decide eleições no Amazonas é o interior que passa o restante dos anos abandonado, mas sempre recebe os políticos em épocas de eleições. Mais do que explicado.
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