Dunga, o técnico da seleção brasileira, merece muito mais que o narrador Galvão Bueno, uma campanha de CALA A BOCA, no Twitter. Ontem, após a vitória do Brasil sobre a Costa do Marfim, foi grosseiro, mal-educado, irônico e cínico, sem nenhuma categoria, como o era quando jogador. Mediano com a bola nos pés, Dunga demonstra a mesma habilidade no uso das palavras. Ao usar Língua Portuguesa de forma sofrível, o treinador demonstra detestar o plural. Daí, certamente, vem a convicção de que se deve detestar a pluralidade. Carregador de piano convicto, subserviente por natureza, a ponto de dizer que não se pode falar da ditadura sem dela ter participado, Dunga é turrão e tenta empurrar goela abaixo do povo brasileiro um timinho chinfrim que ele levou para a África do Sul como se fosse o melhor do mundo. Dunga é a própria prepotência em pessoa e, talvez, tente imitar o argentino Diego Armando Maradona na habilidade de soltar impropérios. Acontece que Maradona demonstra ser craque nas duas coisas até hoje. Dunga que fique no seu lugar, mantenha a humildade e tente trazer essa Copa do Mundo porque é a única coisa que o salva. Agora, botar sapato alto com um gol no qual o atacante brasileiro usou a mão duas vezes, no início e no final da jogada, é muita pretensão. Baixa a tua bola Dunga, que sempre foi mediana, e conte com a sorte. Mas, como dizia um bordão de Miguel Falabella na televisão, “Cala a boca Magda”, fecha a Boca, Dunga, e pára de falar tanta leseira. Xingar jornalistas com palavras impublicáveis durante a coletiva inteira é típico de quem não tem o que dizer.
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