O mês começa hoje com as expectativas dos brasileiros de todos os quadrantes do País voltadas para a Seleção Brasileira de futebol, infelizmente, por um cabeça-dura dos contos infantis: Dunga, o zangado. Li em uma das capas da Revista Veja, uma explicação sobre o porquê de Dunga ter acertado na convocação da Seleção e tive a certeza de que, o técnico pode até ter acertado, mas, ao ser elogiado pela Veja, fica claro que se trata de um treinador de extrema direita, isto é, um conservador e reacionário. Dunga, na Seleção, refundou uma visão de futebol semelhante à organização católica, conservadora e anticomunista denominada Tradição, Família e Propriedade (TFP). E dessa visão resulta uma Seleção burocrática e subserviente. Portanto, que ninguém espere futebol-arte, jogadas brilhantes e quetais. Não temos sequer um jogador capaz disso. Aliás, na entrevista coletiva após a convocação, Dunga falou em ditadura e escravidão, certamente, um ato falho. Com uma Seleção dessas, se o título vier, é um lucro tamanho. Melhor não cultivarmos grandes ilusões.
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