Um dos jornais de Manaus estampou, em manchete, que a Polícia Federal investiga os dirigentes da Igreja Assembléia de Deus, Jonatas, Dan e Samuel Câmara, por suspeitas de lavagem de dinheiro e evasão de dividas. As investigações começaram em 2004 e até hoje não foram concluídas. Era de se esperar que, em se tratando da Polícia Federal, haveria celeridade e a sociedade teria uma resposta rápida para o processo. Até hoje nada foi concluído e lá se foram seis anos. Vale lembrar que a Igreja Assembléia de Deus é o sustentáculo do ex-governador Eduardo Braga e do atual, Omar Aziz. Os dois realizam o programa “Fala Governador” dos estúdios da rádio Boas Novas, na Faculdade Boas Novas, da Fundação Boas Novas. Os três são irmãos do deputado federal Silas Câmara. A não conclusão do inquérito por parte da Polícia Federal deixa no ar a suspeita de que a embromação pode ser resultado de forças políticas e não da força divina. Isso nem é bom para os envolvidos diretamente no processo nem para aqueles que matem relações estreitas com a Igreja. Bom para a sociedade, para a Polícia Federal e para os envolvidos é que não haja suspeitas sobre nenhum deles. Concluir o inquérito e apontar os culpados e os inocentes é o melhor caminho.
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