O ex-governador Eduardo Braga (PMDB) pode ser acusado de tudo, menos de não ser transparente. É do tipo que ajuda a quem o ajuda e acabou-se. Dane-se o Tribunal de Contas e a sociedade. O fato de ter repassado, no segundo ano de governo, mais de 1 bilhão às construtoras dos grupos Cameli, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa são um retrato fiel dessa lealdade. O que mais impressiona nessas relações próximas com o poder é o grupo Cameli. Na época dos governos de Amazonino Mendes, também comia fatias imensas do bolo. Mudou de governo mas não mudou a fome do grupo, ou seja, das construtoras. Orlei Cameli é ex-governador do Acre, conhecido no Estado como Barão. Ninguém vence uma eleição, nem mesmo Jorge Vianna, sem tomar a benção ao ex-governador. Cameli já foi pego com sete CPFs e um Boeing deixado em São Paulo é atribuído a ele. Pelo jeito o poder dele extrapolou as fronteiras do Estado.
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