Conheci a voz de Euterpe pelas mãos de Merli Leal quando, em Brasília, avaliávamos um curso. Ganhei o disco de Euterpe na minha ida a Roraima pelas mãos do namorado dela, Avery Veríssimo, coordenador do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Roraima (UFRR), onde ela é estudante do curso de Letras. Euterpe é daquelas raras vozes que hoje, no Brasil se encontra em Marisa Monte, Maria Rita, Rita Ribeiro, Marina Elali e Maria Gadú. Seu disco saiu pela Fundação Nacional de Arte (Funarte) e se transformou em raridade. Ao me entregar o CD, já no Aeroporto, Avery Veríssimo, assegurou que era o último. Ouvi Euterpe no carro, logo que cheguei em Manaus. Os primeiros acordes foram no próprio avião. Mas, curtir mesmo com o som no volume que gosto foi dentro do carro. Aí sim, deu para sentir que Euterpe é do primeiro time de vozes da música popular brasileira. Seu CD “Batida brasileira” não é raridade pela escassez de unidades. É raro pela intérprete, pela voz, pela pujança com que trata o samba e os ritmos negros. Todos que moramos na região Norte temos de nos orgulhar de Euterpe. Virei fã!
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