O estacionamento rotativo, também chamado de Zona Azul, que a Prefeitura Municipal de Manaus (PMM), ressuscitou, é um velho conhecido da população da cidade. Quando implantado, ao invés de ordenar o estacionamento de veículos no centro, criou um exército de flanelinhas corruptos, que fraudavam o boleto e chantageavam motoristas, além, é claro, de brigarem entre si pelos melhores locais. É bem verdade que atualmente o controle dos carros pode ser feito até eletronicamente. No entanto, os maiores atingidos com a medida são os bancários e funcionários das lojas localizadas no centro da cidade. Esses terão de conseguir vagas em estacionamentos particulares que, certamente, cobrarão uma fortuna por vagas mensais, semanais ou diárias. A medida incentivará o surgimento de novos estacionamentos e, talvez, também ressuscite o famigerado Edifício Garagem. Quem não se lembra deste elefante branco e o que ele provocou? O próximo (que voltou a estar próximo de novo), Manoel Ribeiro, foi defenestrado da Prefeitura pelo então governador Amazonino Mendes. Não deve ser por acaso que a ideia do Zona Azul também voltou.
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