Ontem vi na televisão imagens que me fizeram refletir sobre a condição humana. Três jovens caminhavam na Avenida Paulista tranquilamente quando passaram por outros três. Um deles, que vinha em direção oposta e portava duas lâmpadas fluorescentes, do nada, destruiu a lâmpada no rosto do outro. Não contente, o agressor destruiu a segunda lâmpada nas costas do agredido, que tentou revidar e foi quase trucidado pelo grupo. As câmeras de segurança só registraram o início da agressão. Esse início, porém, derrubou completamente a primeira versão dos agressores de que tinham sido provocados pelo grupo dos agredidos: uma mentira deslavada. Mais impressionante foi a reação da mãe do agressor. Ela disse que o filho agrediu o outro jovem por ter recebido uma “cantada”. Minha nossa! Que loucura é essa? Estamos educando nossos jovens filhos para a intolerância? Ainda não tiramos da “cabeça coletiva” a ideia de que homossexualismo é doença? A brutalidade grupal mostrada pela televisão mais parece resultado de uma homofobia coletiva. É preciso refletir sobre o fato para evitarmos uma geração de intolerantes com as diferenças. Ainda é tempo.
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