A presidente eleita do Brasil, Dilma Roussef (PT), talvez espelhada no companheiro Hugo Chavez, presidente da Venezuela, já elegeu o alvo internacional capaz de mantê-la em evidência nos momentos em que precisar de um factóide: os Estados Unidos. Não sem razão, declarou que a política de comércio internacional norte-americana é veladamente protecionista. Dilma foi até bondosa com o companheiro Barak Obama. O protecionismo norte-americano não é velado não. Em algumas áreas, é extremamente escancarado. A não ser pela forma ambígua com que falou a respeito da CPMF, deixando nas entrelinhas a mensagem de que apóia o retorno do famigerado imposto, a presidente tem acertado no tom das falas. Só não pode é eleger os Estados Unidos como o único “adversário”. O mundo já conhece o discurso de uma nota só de Hugo Chavez e não seria nada bom repeti-lo. Que Dilma mantenha a sobriedade que vem mantendo mesmo quando fala de temas espinhosos. De certa forma, Obama tem mais um calinho no sapato. Cuide-se!
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